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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Cair da graca, desviar e naufragar na fe' me fazem perder a salvacao?

http://youtu.be/OPIMzQxUPdw


Sua dúvida está em três versículos que parecem indicar que é possível a um crente perder a posição que recebeu como salvo por Cristo. É sempre importante entender que a Bíblia é categórica em afirmar que somos salvos unicamente pela obra de Cristo na cruz e que somos mantidos salvos pelo poder de Deus, não nosso. Portanto sempre que nos depararmos com versículos que parecem dizer que a salvação e/ou a manutenção dela dependam de nós devemos ter em mente que uma passagem não pode invalidar outra. Vamos primeiro ver os versículos que afirmam nossa segurança eterna depois de crermos em Jesus:

As ovelhas do Senhor NUNCA perecerão e JAMAIS serão tiradas da mão do Senhor:

"As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai" (João 10.27-29)

O responsável em manter o crente salvo é Deus:

"[Deus] é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória" (Jd 24)
"[Deus] pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hb 7.25)
"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará" (1 Ts 5:23-24)

Sugiro também que leia estes links que dão mais provas de como a salvação é permanente e imutável:

http://www.respondi.com.br/2008/10/podemos-perder-salvacao.html
http://www.respondi.com.br/2011/04/seguranca-da-salvacao-depende-de-mim.html
http://www.respondi.com.br/2005/06/qual-diferena-entre-o-batismo-e-o-selo.html
http://www.respondi.com.br/2010/04/um-crente-pode-perder-sua-salvacao.html
http://www.respondi.com.br/2005/06/afastei-me-de-jesus-o-que-fazer.html
http://www.respondi.com.br/2007/05/possvel-ter-certeza-de-ir-para-o-ceu.html
http://www.respondi.com.br/2007/12/salvao-e-pela-graca-somente.html
http://www.respondi.com.br/2010/02/posso-ser-cortado-depois-de-crer.html
http://www.respondi.com.br/2010/04/um-crente-pode-perder-sua-salvacao.html
http://www.respondi.com.br/2010/02/para-ser-salvo-preciso-ir-frente-orar.html
http://www.respondi.com.br/2008/06/o-que-fazer-quando-nao-sinto-presenca.html
http://www.respondi.com.br/2008/01/e-pecado-considerar-se-salvo.html
http://www.respondi.com.br/2005/05/no-presuno-voc-dizer-que-est-salvo.html
http://www.stories.org.br/textos/scg.html
http://www.stories.org.br/textos/nunca.html 

Agora vamos examinar os versículos que parecem dizer que podemos perder a salvação e que nos falam de "cair da graça", "desviar-se da fé" e "naufragar na fé".

Gál 5:4 "Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído".

Este versículo obviamente não quer dizer que se alguém pecar perderá a salvação, e a razão é óbvia: não é mencionado qualquer pecado, mas justamente o oposto. Paulo está falando dos que procuram se justificar pela lei, isto é, por uma vida correta e em conformidade com os mandamentos de Deus. A passagem é clara em mostrar que a tentativa de se justificar por obras é contrária à graça.

Como já disse acima, existem muitos versículos que afirmam com todas as letras que uma ovelha de Cristo jamais perecerá e que sua salvação depende em tudo de Cristo e sua obra, e não do crente e seu andar. (Jo 3:16, 3:36, 5:24, 6:47, 10:28).

O mais provável aqui é que Paulo está falando de pessoas que professavam fé em Cristo, mas que ainda não estavam realmente salvas porque tentavam se justificar por obras da lei. É evidente que as duas coisas são incompatíveis.

Suponha que você encontra alguém que professe crer em Jesus nos dias de hoje (o que é comum no mundo ocidental) e você pergunte a essa pessoa por que ela acha que poderá chegar ao céu, e a resposta dela seja: "Eu procuro ser uma boa pessoa e viver segundo os dez mandamentos, nunca matei, nunca roubei, nunca adulterei etc.". Você poderia afirmar que tal pessoa foi salva pela fé em Cristo e sua obra na cruz? Não, pois ela está confiando em si mesma. A fé que ela diz ter em Jesus nada mais é que uma confiança em si mesma.

Você encontra outro exemplo de pessoas assim, porém referindo-se aos judeus que viveram nos tempos de Jesus, em Hebreus 6: "Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo. E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério" (Hb 6:4-6).

Veja que está falando de pessoas que foram privilegiadas com todas essas coisas porque acompanharam de perto Jesus (Judas é um exemplo), mas não diz que tenham crido ou sido salvas.

1Tm 6:10 "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores". 

A dificuldade com este versículo está por se achar que na Bíblia a palavra "fé" esteja sempre associada à salvação. A fé da qual fala aqui não é aquela que exercemos em Cristo e sua obra no momento em que cremos. Não é a fé que nos salvou, mas a fé que é exigida do crente para cada instante de seu andar. "Porque andamos por fé, e não por vista" (2 Co 5:7). Trata-se da "couraça da fé" (1 Ts 5:8), com a qual o crente deve estar sempre vestido para não ser surpreendido pelos ataques do inimigo.

Veja que aqui a fé está associada à manutenção de nossas necessidades diárias, daí a menção do amor ao dinheiro. Quando perdemos a fé ou confiança de que Deus é quem supre, passamos a cobiçar mais e mais, sucumbindo ao desejo pelas coisas terrenas.

1Tm 1:19 "Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé". 

Aqui o texto nos exorta a conservar a fé e a boa consciência para evitar o naufrágio na fé. Aqui também não está falando da fé salvadora, mas da fé contínua que devemos ter em nosso andar cristão. Por isso ela é associada aqui à consciência, que é algo ligado à vida prática e depende de constante auto-julgamento. Hamilton Smith comenta este versículo assim:

"Aqueles que têm dons, e mais ainda os que os exercitam em público, precisam estar atentos, para que, em meio aos constantes contatos, à constante pregação e ao trabalho público diante dos homens, não venham a negligenciar sua vida privada de piedade diante de Deus. Acaso as Escrituras não nos alertam para a possibilidade de pregar com toda a eloquência de homens e anjos, e mesmo assim não ser coisa alguma? Aquilo produz fruto para Deus, e que terá uma recompensa brilhante no dia vindouro, é uma vida de piedade da qual todo verdadeiro serviço a Deus deve fluir".

Exceto quando as condições climáticas ou do barco são ruins, a culpa do naufrágio é do piloto que não soube conduzir sua embarcação. Um cristão que perca sua confiança (fé) na Palavra de Deus e que não tenha uma boa consciência, por não julgar o mal em sua vida e andar, é como o piloto negligente que leva seu barco a naufragar.

Veja que ele menciona dois exemplos no versículo 20, Himeneu e Fileto, que foram entregues a Satanás por terem blasfemado. Entregar a Satanás significa autorizar que o inimigo coloque sua mão sobre a vida do crente, como aconteceu com Jó, para ele perder tudo aquilo em que confiava e ser disciplinado por algo que está errado em sua vida.

No Antigo Testamento Deus usava os inimigos de Israel para disciplinar seu povo. Muitos reis gentios foram a "vara" de Deus para afligir Israel. No tempo dos apóstolos estes tinham o poder de condenar alguém à morte, como Pedro fez com Ananias e Safira que mentiram ao Espírito Santo. É este o "pecado para morte" de que fala 1 João 5:16. Trata-se de morte do corpo, não condenação eterna.

Paulo autorizou que o homem promíscuo de 1 Coríntios 5 fosse "entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus" (1 Co 5:5). Mas em 2 Coríntios 2 fica evidente que aquele homem, apesar de perder sua comunhão com Deus e sofrer as consequências disso, não deixou de ser salvo pois o mesmo parece ter se arrependido de suas más práticas e os irmãos são exortados por Paulo a recebê-lo.

por Mario Persona

Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)

Caindo da graça.

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Uma coisa que tem chamado minha atenção é o crescimento de uma linguagem de gueto no meio da igreja, o que é comum chamar de Evangeliquês. Há vários termos que às vezes passam despercebidos da gente, mas outros nem tanto.
Quero tratar, ainda que rapidamente, de um deles hoje que é o “cair da graça” ou “decair da graça” como às vezes é usado no senso comum das falas das pessoas no meio das igrejas.
É interessante como o tema “cair da graça” no senso comum em meio a Igreja está ligado com PECADO, ou melhor, ainda dizendo, “cair em pecado” ou “viver em pecado”. De certa forma é correto o pensamento, mas quando se afirma, em senso comum, isso, não está ligado ao fato de que na Bíblia, principalmente pensando em Paulo, há uma instrução específica para o “cair da graça”.
Para Paulo, “cair da graça” significa viver mediante LEGALISMO, ou seja, voltar à prática de coisas que requer esforço pessoal, justiça própria e “sacrifícios de obediência” para obter a “presença de Deus” ou mesmo uma melhoria na “vida espiritual”.
Vou tentar exemplificar de maneira prática. Paulo argumenta em Gálatas o seguinte:
No momento em que vocês se submetem à circuncisão ou qualquer outro sistema de crenças, o dom da liberdade que Cristo conquistou com sofrimento acaba desperdiçado. Repito: quem aceita o sistema da circuncisão troca a maravilhosa vida de liberdade em Cristo pelas obrigações da vida de escravo da lei. Creio que o que está acontecendo não era intenção de vocês. Quem escolhe viver de acordo com seus planos religiosos tentando ser justo se desliga de Cristo e está fora da graça. Gálatas 5.2-5
Leia bem o que Paulo afirma: quem vive de acordo com um sistema de crenças e acha que através da prática destas coisas é que será santificado ou mesmo será considerado mais crente, mais santo, mais fervoroso etc, esse tal CAIU DA GRAÇA pois não vive debaixo dela, mas resolveu apostar sua vida num sistema de crenças, numa religião, num modo esforçado de ler mais, de orar mais, de sacrificar-se mais, como se esse esforço pudesse produzir a vida de Cristo.
Deus não nos aceita porque OBEDECEMOS, mas o correto é pensar que OBEDECEMOS porque fomos aceitos por ele. Deus não nos aceita porque sacrificamos ao entregar ofertas vultosas e então nos abençoa como recompensa por nossos atos. Deus não nos aceita porque sacrificamos em jejum mortificando nossa carne, nossa carne é mortificada pelo Espírito dele a partir do momento em que nos aceitou em Cristo. Deus não nos aceita por causa de nossos esforços em não pecar diariamente contra ele, conseguimos não pecar diariamente contra ele porque ele nos aceitou e colocou em nós o Espírito Santo que nos santifica e nos faz crescer em fruto dele mesmo.
Tentar ser justo diante de Deus por causa de coisas que fazemos (ou não fazemos) é se desligar de Cristo e da sua graça. Tentar com esforço pessoal alçar voo e ser mais santo por causa de orações, leitura da Bíblia, jejuns, sacrifícios pessoais, preços pagos por situações é cair da graça de Cristo, é voltar a prática do legalismo que afundou Israel em sua justiça própria e que acabaram por perder de vez a possibilidade de continuar sendo usados por Deus para abençoar todas as famílias da terra na prática de uma evangelização que tem a ver com Cristo. Hoje esse papel não é mais de Israel, mas da Igreja.
A vida de religiosidade, seguida de atos de bondade, ou mesmo esforço pessoal na santificação, ou ainda nos sacrifícios que fazemos pagando “o preço” por determinadas situações são atos contrários à graça de Deus, que nos fazem entender que nós é que nos mantemos santos e justos através de nossa obediência.
Quando vejo alguém que se esforça grandemente para ser santo, usa de todos os recursos que tem à mão, como sacrifícios pessoais, jejuns, muito tempo em oração, leitura da Bíblia como forma de obter santificação e “unção” ao mesmo tempo em que recrimina quem, por exemplo, caiu em algum pecado destes condenáveis e que jogam a reputação de quem os comete na lama, olhando para estas pessoas (esse que se esforça) e dizendo que esses (que pecaram) estão decaídos da graça, fico realmente abalada e me lembro de como Paulo severamente nos exorta que cair da graça não é PECAR (algum deslize pessoal, erro do alvo, ou não fazer a vontade de Deus em determinada situação – pecadores todos são e aqueles que se dizem sem pecado ou atirem a primeira pedra ou se atirem na graça de Deus, são mentirosos), mas este que julga que pelo seu esforço pessoal é “melhor” que esse outro que é um miserável e desgraçado pecado é que é o verdadeiro caído da graça de Deus.
Desta forma nos afundamos em nossos abismos de justiça própria e entramos novamente na escravidão da lei e do pecado, tentando trazer a lei do Antigo Testamento de novo para nossas vidas, anulando o sacrifício e o cumprimento desta lei em Cristo
Essa não é a vontade de Deus para conosco. Ele nos deu vida para conhecermos a Jesus e obtermos a liberdade da vida na graça dele.
Nenhum esforço seu ou meu vai fazer com que Deus nos aceite ou nos ame – ele nos ama e nos aceita baseado no sacrifício de Cristo, na sua graça, na sua vontade soberana.
Não caia da graça de Deus, não volte à prática de um legalismo que é pura tradição humana e esforço própriojustiça própria. Confie na justiça de Deus em Cristo e renda-se a ele de tal forma que essa graça que nos salvou seja também a mesma que nos santifica.

O QUE REALMENTE É CAIR DA GRAÇA?

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O QUE REALMENTE É *CAIR DA GRAÇA???

Hebreus 6:

A carta aos Hebreus foi escrita porque judeus-cristãos estavam desistindo da fé na Graça de Deus em Cristo, e retornando aos ritos, práticas, crenças e legalismos do judaísmo.

O esforço do escritor da carta é mostrar que aquele retorno significava “pisar o sangue da aliança” e apostatar da fé em Jesus.

O desenvolvimento do texto faz uma viagem que se propõe a provar duas coisas básicas:

1. Jesus era maior do que tudo o que antes viera; sendo as coisas anteriores apenas “sombra”—ou arquétipos—, dos bens que haveriam de se materializar em Cristo. Tudo o que ficara para trás não deveria ser “retomado” sob pena de que o sacrifício de Jesus tivesse sido me vão.

2. Cair da Graça não era um deslize de comportamento, mas abandonar a certeza em fé de que em Cristo tudo está consumado, e definitivamente feito e realizado em nosso favor.

O conceito é o mesmo apresentado por Paulo, especialmente escrevendo aos Gálatas, quando relaciona a volta às “obras da lei” com o “decair da Graça”.

Além disso, o nome da carta—Aos Hebreus—, já carrega uma mensagem. Não é carta aos Judeus. Nem aos Israelitas. Mas aos Hebreus…

O termo “hebreu” vem da raiz semítica da palavra que determina um estado constante de progressão, fruto da desinstalação, da capacidade de andar para adiante e de cruzar fronteiras.

Um “hebreu” tinha que se manter hebreu pela coragem, em fé, de não desistir; e de prosseguir “atravessando” mares, rios, vaus, fronteiras, e enfrentando os gigantes externos e internos—sempre vendo Aquele que é invisível, e nunca deixando de crer nas coisas que se esperam.

Com essa introdução eu gostaria de propor a leitura do espírito do texto de Hebreus 6.



Pelo que deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos para o que é perfeito, não lançando de novo a base de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e sobre ressurreição de mortos e juízo eterno. Isto faremos, se Deus o permitir. Porque é impossível que os que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa Palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram da graça, sejam outra vez renovados para arrependimento; visto que por si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, e o expondo ao vitupério. Abandonar a Graça é crucificar Cristo outra vez! Pois a terra que embebe a chuva, que cai muitas vezes sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção da parte de Deus; mas se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.



Produzir espinhos e abrolhos é deixar de frutificar na Graça de Deus e buscar a frutificação que vem da justiça própria e da Lei!

O escritor, porém, diz:

Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e que acompanham a salvação, ainda que assim falamos. Porque Deus não é injusto, para se esquecer da vossa luta, e do amor que para com o seu nome mostrastes, porquanto servistes aos santos, e ainda os servis. E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo zelo até o fim, para completa certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas. Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha outro maior por quem jurar, jurou por si mesmo, dizendo: Certamente te abençoarei, e grandemente te multiplicarei. E assim, tendo Abraão esperado com paciência, alcançou a promessa. Pois os homens juram por quem é maior do que eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda contenda. Assim é que, querendo Deus mostrar mais abundantemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho, se interpôs com juramento; para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos na esperança proposta; a qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até o interior do Véu; aonde Jesus, como precursor, entrou por nós, feito sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.



Ora, daqui para frente, sempre que alguém disser para você que um irmão “caiu”, saiba o seguinte:

Cai quem deixa a fé e a consciência da Graça de Deus; não quem em fraqueza busca a misericórdia do Sumo-sacerdote, Jesus, o qual é intercessor em favor de todos; pois, Ele não está vinculado aos sacerdotes da casa de Israel, mas foi feito Sacerdote Universal em favor de todos os homens; visto que seu ofício eterno não provêm de genealogias humanas, mas de algo aos homens superior; pois, Ele é o Amém de Deus à salvação por Ele mesmo alcançada em favor de todo aquele que Nele crê.

Desse modo, saibamos todos:

Cair da Graça é se entregar aos mecanismos de repetição de sacrifícios e barganhas, que, por mais ingênuos que pareçam, significam a não validação do sacrifício eterno de Cristo.

Esta é a “queda da Graça” da qual a Palavra de Deus nos fala com palavras tão veementes!

TUDO ISSO NADA TEM A VER COM O QUE A IGREJA ENSINA, POSTO QUE A IGREJA EVANGELICA EM SI MESMA PISA O SANGUE DE CRISTO TODOS OS DIAS.

Nele, em Quem estamos em pé, Firmes apenas em Sua Graça,



Caio Fabio

"Será que Marcos 16:16 ensina que o batismo é necessário para a salvação?

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Resposta: 
Como acontece com qualquer versículo ou passagem, discernimos o seu ensinamento ao primeiramente filtrá-lo através do que sabemos que o resto da Bíblia ensina sobre o assunto. No caso do batismo e da salvação, a Bíblia é clara que a salvação é pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, não pelas obras de qualquer tipo, nem mesmo o batismo (Efésios 2:8-9). Portanto, qualquer interpretação que chegue à conclusão de que o batismo, ou qualquer outro ato, seja necessário para a salvação é uma interpretação defeituosa. Para mais informações, por favor leia a nossa página sobre "A salvação é somente pela fé ou pela fé mais as obras?"

Em relação a Marcos 16:16, é importante lembrar-se de que há algumas questões textuais com Marcos capítulo 16, versículos 9-20. Há certa incerteza sobre se estes versículos eram originalmente parte do Evangelho de Marcos, ou se foram adicionados mais tarde por um escriba. Como resultado, é melhor não basear nenhuma doutrina fundamental nessa passagem, tal como lidar com cobras, a menos que também seja apoiada por outras Escrituras.

Supondo que o versículo 16 realmente fazia parte do manuscrito original de Marcos, será que ele ensina que o batismo é necessário para a salvação? A resposta simples é não, não ensina. Na verdade, quando se examina cuidadosamente este versículo, torna-se claro que, a fim de fazê-lo ensinar que o batismo seja necessário para a salvação, é preciso ir além do que o versículo realmente diz. O que este versículo realmente ensina é que a fé é necessária para a salvação, o que é consistente com todos os outros versículos da Bíblia que lidam com a salvação, especialmente os inúmeros versículos onde apenas crer ou fé é mencionado (por exemplo, João 3:18, 5:24, 12:44, 20:31, 1 João 5:13).

"Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado" (Marcos 16:16). Se avaliarmos este versículo de perto, vemos que é composto de duas afirmações básicas. 1) Aquele que crer e for batizado será salvo, e 2) quem não crer será condenado.

Claramente, o fator determinante sobre se uma pessoa é salva ou condenada é ter fé ou não. Ao interpretar esta passagem corretamente, é importante perceber que, embora nos diga algo sobre os crentes que foram batizados (eles são salvos), não diz nada sobre os crentes que não foram batizados. A fim de que este versículo ensine que batismo é necessário para a salvação, uma terceira declaração teria que ter sido incluída, algo como "aquele que crer e não for batizado será condenado" ou "Quem não for batizado será condenado". Entretanto, é claro que nenhuma dessas declarações se encontra nesse versículo.

Aqueles que tentam usar Marcos 16:16 para ensinar que o batismo é necessário para a salvação cometem uma séria, mas comum, falácia lógica que às vezes é chamada de falácia de inferência negativa. Essa falácia pode ser descrita assim: "Se uma afirmação for verdadeira, podemos supor que todas as negações dessa declaração também são verdadeiras." Em outras palavras, só porque Marcos 16:16 diz que "quem crer e for batizado será salvo", isso não significa que não será salva uma pessoa que tiver fé, mas não for batizada. No entanto, é exatamente isso o que aqueles que buscam usar esse versículo para apoiar o batismo como sendo necessário para a salvação têm que supor.

Muitas vezes, quando se considera falácias lógicas, pode ser útil avaliar outros exemplos da mesma falácia. Isso nos ajudará a enxergar com mais clareza a falácia que está sendo cometida. Neste caso, vamos considerar duas declarações diferentes, mas de estrutura semelhante. A primeira trata-se do furacão devastador que destruiu grande parte de Nova Orleans no outono de 2005. Como resultado desse furacão, muitas vidas foram perdidas e vastas áreas de Nova Orleans foram destruídas. Com esse cenário em mente, vamos considerar a primeira declaração que é muito semelhante em estrutura ao que encontramos em Marcos 16:16. "Aqueles que deixaram suas casas e fugiram de Nova Orleans foram salvos, aqueles que permaneceram em suas casas morreram".

Agora, se aplicarmos a mesma lógica a essa declaração, assim como aqueles que acreditam que Marcos 16:16 ensine que o batismo é necessário para a salvação, então teríamos de concluir que, se a primeira e segunda condições não foram satisfeitas (deixar suas casas e fugir de Nova Orleans), então todas as outras pessoas pereceram. No entanto, na vida real sabemos que não aconteceu assim. Algumas pessoas ficaram em suas casas nas áreas de baixa altitude e não pereceram. Nesta situação, é fácil ver que, embora a primeira afirmação seja verdadeira, não é verdade que todos aqueles que não fugiram de Nova Orleans pereceram. No entanto, se usarmos a mesma lógica sendo usada por aqueles que dizem que Marcos 16:16 ensina que o batismo é necessário para a salvação, essa é a conclusão que deve ser alcançada. Claramente, essa conclusão é errada.

Um outro exemplo pode ser a seguinte declaração: "Quem crer e viver em Kansas será salvo, aqueles que não creem serão condenados." Mais uma vez, tome nota da estrutura semelhante à de Marcos 16:16. Dizer que somente os crentes que vivem em Kansas são salvos é uma pressuposição ilógica e falsa. Embora Marcos 16:16 nos diga algo sobre os crentes que foram batizados (eles serão salvos), mais uma vez, não diz nada sobre os crentes que não foram batizados.

"Quem crer e viver em Kansas será salvo." "Quem crer e for batizado será salvo" (Marcos 16:16). Embora ambas as afirmações sejam verdadeiras, devemos notar que a primeira afirmação não diz nada sobre as pessoas que creem e não vivem em Kansas. Da mesma forma, Marcos 16:16 não nos diz nada sobre os crentes que não foram batizados. É uma falácia lógica e falsa suposição fazer com que a primeira declaração diga que alguém tenha que viver no Kansas para ser salvo, ou que a segunda declaração diga que alguém tenha que ser batizado para ser salvo.

Só porque Marcos 16:16 tem duas condições relativas à salvação (crer e ser batizado), isso não significa que ambas as condições sejam requisitos para a salvação. Isso seria também verdadeiro se uma terceira condição fosse adicionada. Quer sejam duas ou três condições em uma declaração sobre a salvação, isso não significa que todas as três condições devam ser satisfeitas para que se possa ser salvo. Na verdade, podemos adicionar qualquer número de condições secundárias para a fé, tal como se você crer e for batizado será salvo, ou se você crer, for batizado, frequentar a igreja e der o dízimo, você será salvo. No entanto, afirmar que todas essas condições são requisitos para a salvação é incorreto.

Isto é importante porque, a fim de saber que uma condição específica é necessária para a salvação, temos de ter uma declaração de negação como temos na segunda parte de Marcos 16:16: "quem não crer será condenado." Em essência, o que Jesus fez neste versículo foi dar-nos tanto a condição positiva de crença (todo aquele que crê será salvo) quanto a condição negativa da incredulidade (quem não crer será condenado). Portanto, podemos dizer com absoluta certeza que a fé é um requisito para a salvação. Ainda mais importante, repetidamente encontramos ambas as condições positivas e negativas nas Escrituras (João 3:16,18,36, 5:24, 6:53-54, 8:24, Atos 16:31).

Embora Jesus dê a condição positiva do batismo (quem for batizado) em Marcos 16:16 e outros versículos, em nenhum lugar da Bíblia encontramos a condição negativa do batismo sendo ensinada (tal como: quem não for batizado será condenado). Portanto, não podemos dizer que o batismo é necessário para a salvação baseado em Marcos 16:16 (ou qualquer outro versículo semelhante). Aqueles que o fazem estão baseando seus argumentos em uma lógica defeituosa.

Então, Marcos 16:16 ensina que o batismo é ou não necessário para a salvação? Essa passagem não ensina nenhum dos dois. Ela muito claramente estabelece que a crença é um requisito para a salvação, mas não prova ou refuta se o batismo é uma condição ou exigência para a salvação. Como podemos saber, então, se alguém deve ser batizado para ser salvo? Devemos avaliar a plenitude da Palavra de Deus para estabelecer isso. Para resumir as provas contra o batismo sendo necessário para a salvação:

1-A Bíblia é clara que somos salvos somente pela fé. Abraão foi salvo pela fé, e nós somos salvos pela fé (Romanos 4:1-25, Gálatas 3:6-22).

2-Por toda a Bíblia, em cada dispensação, pessoas têm sido salvas sem serem batizadas. Nenhum crente do Antigo Testamento (por exemplo, Abraão, Jacó, Davi, Salomão) foi batizado, apesar de ter sido salvo. O ladrão na cruz foi salvo, mas não foi batizado. Cornélio foi salvo antes de ser batizado (Atos 10:44-46).

3-O batismo é um testemunho da nossa fé e uma declaração pública de que cremos em Jesus Cristo. As Escrituras claramente nos dizem que temos a vida eterna no momento em que cremos (João 5:24), e a crença sempre vem antes de ser batizado. O batismo não nos salva, assim como levantar a mão ou recitar uma oração não nos salva. Somos salvos pela graça mediante a fé (Efésios 2:8-9).

4-A Bíblia nunca diz que alguém que ainda não foi batizado não é salvo.

5-Se o batismo fosse necessário para a salvação, isso significa que ninguém poderia ser salvo sem uma terceira pessoa estar presente. Em outras palavras, se o batismo fosse necessário para a salvação, alguém teria de batizar uma pessoa para que ela pudesse ser salva. Isso efetivamente limitaria quem e quando se pode ser salvo. Isso significa que alguém que confia na morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, mas não tem a chance de ser batizado, não pode ser salvo. As consequências dessa doutrina, quando levada à sua conclusão lógica, são devastadoras. Um soldado que tem fé pereceria se fosse morto em batalha antes de poder ser batizado, etc.

6-Vemos por toda a Bíblia que um crente possui todas as promessas e bênçãos da salvação no momento em que passa a crer (João 1:12, 3:16, 5:24, 6:47, 20:31, Atos 10: 43, 13:39, 16:31). Quando uma pessoa acredita, ela tem a vida eterna, não entra em juízo e passou da morte para a vida (João 5:24), tudo isso antes de ser batizada.

Aqueles que acreditam em regeneração batismal fariam bem em considerar cuidadosamente e em oração em quem ou em que estão realmente colocando sua fé e confiança. Está a fé sendo colocada em um ato humano (ser batizado) ou na obra consumada de Cristo na cruz? Quem ou o que está sendo confiado para a salvação? Será que é a sombra (batismo) em vez da substância (Jesus Cristo)? Nunca devemos esquecer de que a nossa fé deve repousar somente em Cristo, porque "Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus" (Efésios 1:7).

Quais são as mais famosas/importantes perguntas na Bíblia?


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Resposta: 
Existem muitas, muitas perguntas na Bíblia. É difícil dar um número preciso porque o hebraico antigo e o grego koiné não usam pontuação - não podemos simplesmente estudar os Manuscritos do Mar Morto e contar quantos pontos de interrogação podem ser encontrados! Muitas vezes, é difícil saber se a frase é realmente para ser uma pergunta. Entretanto, eruditos bíblicos estimam que haja aproximadamente 3.300 perguntas na Bíblia.

Sendo assim, a seguinte lista de perguntas encontradas na Bíblia definitivamente não é completa. É simplesmente um breve resumo de algumas das perguntas mais famosas e importantes da Palavra de Deus.

"É assim que disse. . . ?" (Gênesis 3:1)

Esta é a primeira pergunta na Bíblia e também a primeira instância de alguém questionando a Palavra de Deus. Satanás tenta Eva a duvidar da Palavra de Deus. Eva responde adicionando à Palavra de Deus: "...nem tocareis nele..." Deus disse para não comer da árvore. Ele nunca disse para não tocar nela ou em seu fruto. Adão e Eva respondem à pergunta de Satanás com uma desobediência à Palavra de Deus. Tudo começou com uma pequena pergunta.

"Onde estás?" (Gênesis 3:9)

Esta é a primeira pergunta feita por Deus na Bíblia. É claro que Deus sabia exatamente onde Adão e Eva estavam localizados fisicamente. A pergunta foi para o seu benefício. Deus estava essencialmente perguntando: "Você me desobedeceu. Será que as coisas saíram como você queria ou como previ?" A pergunta também mostra o coração de Deus, que é o coração de um pastor procurando os cordeiros perdidos a fim de trazê-los para o rebanho. Jesus viria mais tarde "buscar e salvar o perdido" (Lucas 19:10).

"Sou eu tutor de meu irmão?" (Gênesis 4:9)

Esta foi a pergunta de Caim em resposta à pergunta de Deus sobre onde Abel estava. Além do fato de que Caim tinha acabado de assassinar o seu irmão, ele estava expressando o sentimento que todos temos quando não queremos nos preocupar ou cuidar de outras pessoas. Será que somos guardiões do nosso irmão? Sim, somos. Será que isso significa que temos de saber onde estão e o que estão fazendo o tempo todo? Não. Entretanto, devemos investir em outras pessoas de tal forma que percebemos quando algo parece estar errado. Devemos nos importar o suficiente para intervir, se necessário.

"Não fará justiça o Juiz de toda a terra?" (Gênesis 18:25)

Sim, o Juiz da terra sempre faz o que é justo. Abraão fez esta pergunta em seu apelo para que Deus poupasse os justos e os protegesse de julgamento. Se algo que Deus faz parece injusto, então nós é que não estamos compreendendo. Quando questionamos a justiça de Deus, é porque nosso senso de justiça está deformado. Quando dizemos: "Não entendo como um Deus justo e bom pode permitir isso," é porque não entendemos corretamente o que significa ser um Deus bom e justo. Muitas pessoas acham que têm uma melhor compreensão do que é realmente justo do que o próprio Deus.

"Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre!" (Jó 2:9)

Todo o livro de Jó se resume a essa questão da esposa de Jó. Através de tudo, Jó manteve a sua integridade. Os seus "amigos" repetidamente dizem: "Jó, você deve ter feito algo realmente ruim para Deus fazer isso com você." Deus repreende esses amigos por atacarem Jó e pela presunção da Sua soberana vontade. Então Deus repreende Jó, lembrando-lhe que só Ele é perfeito em todos os Seus caminhos. Muitas perguntas são incluídas na apresentação da grandeza de Deus: "Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?" (Jó 38:4).

"Morrendo o homem, porventura tornará a viver?" (Jó 14:14)

Exceto o retorno de Cristo aconteça em nossas vidas, todos vamos morrer um dia. Há vida após a morte? Todo mundo pondera essa questão em algum ponto. Sim, existe vida após a morte, e todo mundo vai experimentá-la. É simplesmente uma questão de onde existiremos. Será que todos os caminhos levam a Deus? De certa forma, sim. Vamos todos estar diante de Deus depois da morte (Hebreus 9:27). Independente de qual caminho um homem tome, ele vai se encontrar com Deus após a morte. "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno" (Daniel 12:2).

"De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho?" (Salmo 119:9)

A resposta: vivendo de acordo com a Palavra de Deus. Quando "escondemos" a Palavra de Deus em nossos corações, a Palavra nos protege do pecado (Salmo 119:11). A Bíblia não nos diz tudo. Ela não contém a resposta para cada pergunta. Mas a Bíblia nos diz tudo que precisamos saber para vivermos a vida cristã (2 Pedro 1:3). A Palavra de Deus nos diz o nosso propósito e nos instrui sobre como podemos cumpri-lo. A Bíblia nos dá os meios e o fim. A Palavra de Deus é "inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16-17).

"A quem enviarei, e quem há de ir por nós?" (Isaías 6:8)

A resposta correta é dada por Isaías: "eis-me aqui, envia-me a mim." Muito frequentemente, a nossa resposta é: "Eis-me aqui, mas envie outra pessoa." Isaías 6:8 é um versículo muito popular usado em conexão a missões internacionais. No entanto, no contexto, Deus não estava pedindo que alguém viajasse para o outro lado do planeta. Deus estava pedindo que alguém levasse a Sua mensagem aos israelitas. Deus queria que Isaías declarasse a verdade para as pessoas que ele via todos os dias, o seu povo, sua família, seus vizinhos, seus amigos.

"Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?" (Mateus 18:21)

O perdão é difícil. A sugestão de Pedro de perdoar sete vezes provavelmente parecia, para ele, soberbamente generoso. A resposta de Jesus mostrou quão débil o nosso perdão normalmente é. Devemos perdoar porque Deus nos perdoou muito mais (Colossenses 3:13). Perdoamos não porque uma pessoa mereça. "Merecer" não tem nada a ver com a graça. Perdoamos porque é a coisa certa a fazer. Essa pessoa pode não merecer o nosso perdão, mas também não merecemos o de Deus, e Ele nos perdoou mesmo assim.

“Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27:22)

Esta foi a pergunta de Pilatos para a multidão reunida no julgamento de Jesus. Sua resposta: "Crucifica-o!" O clamor dessa mesma multidão alguns dias antes tinha sido diferente: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mateus 21:9). É incrível como as expectativas não cumpridas e a pressão social podem mudar a opinião pública. Em Jerusalém do primeiro século, as pessoas que tiveram uma visão errante de Jesus e de Sua missão o rejeitaram; então, hoje, as pessoas que vêm para a fé cristã com uma compreensão equivocada de quem Cristo é acabarão se afastando. Quando compartilhamos a nossa fé, temos de nos certificar de que estamos apresentando com precisão quem Jesus é e do que se trata o Cristianismo.

"Quem dizeis que eu sou? (Mateus 16:15)

Esta pergunta de Jesus é uma das mais importantes que alguém chegará a responder. Para a maioria, Ele é um bom professor. Para alguns, Ele é um profeta. Para outros, Ele é uma lenda. A resposta de Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", é a resposta correta (Mateus 16:16).

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36)

Se o custo é a alma, então qualquer lucro – até mesmo todo o mundo –para nada serve. Infelizmente, "nada" é o que a grande maioria das pessoas se esforça para obter - as coisas deste mundo. Perder a alma tem dois significados. Em primeiro lugar, o significado mais óbvio é que a pessoa perde a sua alma por toda a eternidade, enfrentando a morte eterna no inferno. No entanto, procurar ganhar o mundo inteiro também fará com que você perca a sua alma de uma maneira diferente, durante esta vida. Você nunca vai experimentar a vida abundante que está disponível através de Jesus Cristo (João 10:10). Salomão buscou prazer e não negou nada a si mesmo. No entanto, ele disse: "… eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (Eclesiastes 2:10-11).

"Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Lucas 18:18) e "Senhores, que devo fazer para que seja salvo?" (Atos 16:30)

É interessante ver as diferentes respostas de Jesus e Paulo para o que era essencialmente a mesma pergunta. Jesus, conhecendo a mentalidade farisaica do jovem rico, disse-lhe para obedecer aos mandamentos. O homem só achava que era justo; Jesus sabia que o materialismo e a ganância estavam impedindo-lhe de realmente buscar a salvação. O homem precisava primeiro entender que era um pecador e que precisava de um Salvador. Paulo, reconhecendo que o carcereiro de Filipos estava pronto para ser salvo, declarou: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo." O carcereiro acreditou, e sua família o seguiu em aceitar Jesus como Salvador. Assim, reconhecer onde certa pessoa está em sua jornada espiritual pode afetar a forma como respondemos a suas perguntas e guiar o ponto de partida em nossa apresentação do evangelho.

“Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!” (João 3:4)

Esta pergunta veio de Nicodemos quando Jesus disse-lhe que precisava nascer de novo. As pessoas hoje ainda não compreendem o que nascer de novo significa. A maioria entende que nascer de novo não é uma referência a um segundo nascimento físico. No entanto, ainda não consegue entender todas as implicações do termo. Tornar-se um cristão – nascer de novo - é começar uma vida inteiramente nova. É sair da morte espiritual a um estado de vida espiritual (João 5:24). É se tornar uma nova criação (2 Coríntios 5:17). Nascer de novo não é acrescentar algo à sua vida já existente; é radicalmente substituí-la.

“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?” (Romanos 6:1)

Somos salvos pela graça (Efésios 6:8). Quando colocamos a nossa fé em Jesus Cristo, todos os nossos pecados são perdoados e temos a garantia de vida eterna no céu. A salvação é um dom da graça de Deus. Isso quer dizer que um cristão pode viver de qualquer jeito que queira e ainda ser salvo? Sim. Mas um cristão verdadeiro não vai viver "de qualquer jeito que queira." Um cristão tem um novo Mestre e não mais serve a si mesmo. Um cristão vai crescer espiritualmente e progressivamente na nova vida que Deus lhe deu. A graça não é uma licença para pecar. O pecado deliberado e sem arrependimento zomba da graça e lança dúvidas sobre a salvação daquela pessoa (1 João 3:6). Sim, há momentos de fracasso e rebelião na vida de um cristão. E, não, perfeição sem qualquer pecado não é possível deste lado da glória. Entretanto, o cristão é para viver com eterna gratidão pela graça de Deus, e não tirar vantagem dela. O equilíbrio é encontrado nas palavras de Jesus à mulher apanhada em adultério. Depois de se recusar a condená-la, Ele disse: "vai e não peques mais" (João 8:11).

"Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31)

Os filhos de Deus terão de enfrentar a oposição neste mundo (João 15:18). O diabo e seus demônios se opõem a nós. Muitas pessoas no mundo se opõem a nós. As filosofias, valores e prioridades do mundo se opõem contra nós. Em termos de nossas vidas terrenas, podemos ser superados, derrotados e até mesmo mortos. No entanto, em termos da eternidade, Deus nos prometeu a vitória (1 João 5:4). Qual é a pior coisa que poderia nos acontecer neste mundo? A morte. Para aqueles que são nascidos de Deus, o que acontece depois da morte? Eternidade no lugar mais glorioso que se possa imaginar.

Há muitas outras grandes perguntas na Bíblia. Perguntas feitas por homens que buscam a verdade, por escarnecedores, por crentes desanimados e pelo próprio Deus. Não tenha medo de fazer perguntas, mas esteja pronto para aceitar a resposta que o Senhor enviar.