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sexta-feira, 11 de março de 2016

Quais são os pontos essenciais da fé cristã?

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por Kevin DeYoung

Quase todo cristão faz alguma distinção entre o essencial da fé e o que não é tão essencial. A distinção em si é bastante controversa. Mas quais são exatamente os fundamentos? Isso é um pouco mais difícil.
Há uma série de maneiras de se responder a esta pergunta. Poderíamos olhar para a história da igreja e o que o povo de Deus sempre acreditou. Poderíamos olhar para os antigos credos e confissões da igreja. Poderíamos olhar para os maiores temas da Bíblia (por exemplo, a aliança, o amor, a glória, a expiação) e as passagens mais importantes (por exemplo, Gênesis 1, Êxodo 20, Mateus 5–7, João 3 , Romanos 8). Eu quero ir por uma rota um pouco diferente e considerar quais são os comportamentos e crenças, sem os quais as Escrituras dizem que nós não estamos salvos. Estes não são requisitos que devemos cumprir a fim de nos salvar e ganhar o favor de Deus. Antes, essas são as crenças e comportamentos que se manifestarão no verdadeiro cristão.
Não tenho a pretensão de dizer que isto está perto de uma lista completa da Bíblia. Mas uma lista como esta pode ser útil na proteção contra os falsos ensinos e para examinar nossas próprias vidas.

Dez Comportamentos cristãs essenciais

1 . Nós nos arrependemos e deixamos os nossos pecados (Mateus 5.29–30 ; 11.20–24 , Atos 2.38 ; 3.19; . Hebreus 10.26–27).
2 . Nós perdoamos aos outros (Mateus 6.14–15 ; 18.33–35).
3. Somos íntegros em nossa devoção a Deus e a Jesus Cristo (Mt 6.24 ; 10.38–39 , 19.16–30 , João 12.24–26).
4 . Reconhecemos publicamente Jesus diante dos outros (Mateus 10.32–33 , 21.33–44, 22.1–14, 26.24, João 5.23)
5. Nós obedecemos os mandamentos de Deus e não fazemos do pecado uma prática (João 14.15, 1 João 3.9–10, 1 João 5.2).
6. Vivemos uma vida que seja frutífera e não carnal (Mateus 12.33–37 ; 21.43 ; 24.36–51 ; 25.1–46 ; Gl 5.18–24 , 6.5 , Hb 13.4 , 1 Coríntios 6.9–10 ).
7. Somos humildes e ficamos com o coração partido por nossos pecados (Mateus 5.3 ; 18.3–4 ; 1 João 1.8–10 ) .
8. Nós amamos a Deus e amamos aos outros (Mateus 22.34–40 , João 11.35 , 15.12 , 1 Coríntios 13.1–3 ; 1 João 3.14–15 ) .
9. Devemos perseverar na fé (Hb 6.4–6 ; 10.29–31 ; 12.12–17 , 1 Coríntios 9.24–27 ; 1 Timóteo 5.11–12 ) .
10. Nós ajudamos nossa família natural e família da igreja, quando há necessidades físicas ( 1 Tm 5.8; . 6.18–19 , 1 João 3.17).

Dez crenças cristãs essenciais

1 . Devemos nascer de novo pelo Espírito de Deus (João 3.5).
2 . Jesus é o Cristo, o Filho de Deus ( João 3,18 , 36, 6.35 , 40, 47, 53–58 , 8.19, 24; 11.25–26 ; 12.48 , 14.6 , 15.23; 20.30–31 ; Gl 3.7–9 ).
3. Os benefícios do evangelho vêm pela fé, não por obras da lei (At 15.8–11 ; Gl 1.6–9 ; 2.16 , 21; 3.10–12 , 22 ) .
4 . A salvação vem de Jesus Cristo, nosso sumo sacerdote fiel, o resplendor da glória de Deus e nosso irmão na carne (Colossenses 1.15–23 ; Heb 2.4 ) .
5. Deus existe e recompensa aqueles que o buscam (Hebreus 11.6 , 16).
6. Somos salvos por Jesus Cristo e este crucificado (1 Coríntios. 1.18).
7. A boa notícia do Evangelho é que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a muitas testemunhas ( 1 Co 15.1–11) .
8. Jesus Cristo ressuscitou corporalmente e nossos corpos serão ressuscitados (1 Coríntios 15.12–19) .
9. Jesus foi manifestado na carne, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória (1 Tm 3.16; 1.3, 18–20 ; 6.3-4 , 20–21).
10. Deus nos salvou e nos chamou para uma santa vocação, não por causa de nossas obras, mas por causa de seu próprio propósito e graça que nos foi dado em Cristo Jesus antes dos tempos eternos, e que agora se manifestou pelo aparecimento de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho (2 Tm 1.8–14).
Você poderia multiplicar listas assim dez vezes. A questão não é ser exaustivo, mas mostrar a título de exemplo apenas quantas coisas que a Bíblia considera serem essenciais e quão preciosas essas verdades devem ser para o cristão. Há uma série de comportamentos nas Escrituras que servem para provar ou refutar o nosso compromisso cristão. Da mesma forma, há uma série de crenças nas Escrituras, sem as quais não podemos ser salvos e que deve ser verdade, se a salvação é mesmo possível. Faríamos bem em estudar essas crenças e comportamentos, abraçá-los, bem como promover e protegê-los com nosso máximo zelo e esforço.
Traduzido e cedido por André Nascimento Freitas
Traduzido por Reforma21 | Reforma21.org | Original aqui
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Como eu sei que Deus me ama?

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por Joe Thorn

Em quase 20 anos de ministério pastoral, tenho visto dois tipos de pessoas com dificuldades com o conceito do amor de Deus. Por um lado, temos aqueles que simplesmente assumem que Deus os ama e pensam muito pouco sobre isso. Por outro, muitos duvidam do amor de Deus por si e tendem a avaliar esse amor com base nas circunstâncias.
Como sabemos que Deus nos ama, e o como é esse amor? Como respondemos essas perguntas, e todos nós temos respostas para elas, de forma consciente ou não, é o que determina nossa visão a respeito de Deus e a saúde da nossa fé.
Como podemos saber se Deus nos ama? Muitos tem certeza do amor de Deus por meio de Sua boa e generosa providência. Muitos creem que a prova do amor de Deus pode ser encontrada nas coisas boas que ele nos dá nessa vida. Orações respondidas da forma como queremos? Deus me ama! Provisão em tempo de necessidade? Deus me ama! Belas paisagens, comida deliciosa, uma família feliz, uma carreira de sucesso? Deus me ama! Obviamente, isso levanta a pergunta: Deus não ama aqueles cujas vidas são caracterizadas por perdas, aflições, sofrimento e necessidade?
Embora seja correto dizer que a benevolência de Deus é vista nas muitas formas com que ele provê tanto para o justo quanto para o ímpio (Mateus 5.45), não podemos olhar para as nossas circunstâncias para ter a certeza do amor de Deus. Não apenas isso nos leva a acreditar que Deus ama mais uns do que outros – e, às vezes, os ímpios mais dos que os justos – mas isso também prejudica nossa fé.
Quando nos certificamos do amor de Deus por meio do que ele nos provê, iremos questionar seu amor quando nossas necessidades não são atendidas. Deus pode parecer temperamental, injusto ou desinteressado, se permitirmos que as mudanças de estação em nossas vidas serem a ferramenta hermenêutica pela qual entendemos o amor de Deus.
Se não podemos basear nosso entendimento do amor de Deus por nós em nossas circunstâncias, então basearemos em que?
Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. (1 João 4.9)
O amor de Deus foi manifesto, apresentado publicamente, no envio do Seu Filho, Jesus Cristo. Quando se trata do “envio” do Filho de Deus, não estamos falando apenas de sua aparição na terra, mas tudo, desde sua encarnação até a crucificação e a ressurreição (Gálatas 4.4,5; Romanos 8.3; 1 João 4.10). O amor de Deus é visto de maneira plena no que Ele fez por nós 2000 anos atrás. E o que Deus fez ao enviar Jesus? Ele enviou um substituto que iria alcançar a justiça que era requerida de nós e expiar os pecados que nós cometemos. A palavra que João usa para explicar o amor de Deus por nós na cruz é propiciação. Essa palavra significa, em sua essência, satisfazer, mas, mais especificamente, propiciação é a satisfação da ira de Deus contra nosso pecado por meio da morte de Jesus Cristo (veja Romanos 3.25 e Hebreus 2.17).
Como sabemos que Deus nos ama? Porque Jesus morreu por nós. Pelo seu sacrifício, o pecado foi pago e a ira de Deus contra nós chegou ao fim. Quando estamos nos perguntando o que Deus pensa de nós e de seu povo, quando temos dúvidas a respeito da afeição de Deus por nós, nós olhamos para trás. O amor de Deus não é visto hoje na nossa satisfação nessa vida, mas ontem, na satisfação que ele tem em Seu Filho. O amor de Deus é melhor enxergado não na agradável providência em nossas vidas, mas na propiciação na morte de Jesus Cristo.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
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http://reforma21.org/artigos/como-eu-sei-que-deus-me-ama.html