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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Dez mandamentos para pastores.

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por Joel Beeke

  1. Dê prioridade a sua comunhão pessoal com Deus. Coloque sua alma em primeiro lugar: você manter comunhão com Deus é um pré-requisito para ser um pastor eficaz ao seu povo. “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” (At 20.28).
  2. Dê prioridade à oração e santidade. Não se empenhe em nenhum sermão, nenhuma obra pastoral, nenhuma tarefa do ministério sem buscar a face de Deus em Jesus Cristo. Siga o conselho de John Bunyan: “Você pode fazer mais que orar depois que orou, mas não pode fazer mais que orar até ter orado”. Santidade pessoal é não apenas um alvo necessário, como também maravilhoso, e normalmente inseparável do sucesso divino no ministério.
  3. Seja bíblico toda a sua vida. Seja como Bunyan, de quem Spurgeon disse, que se você furasse qualquer veia, o sangue que fluiria seria bíblico. Leia a Palavra, estude a Palavra, creia na Palavra, ore sobre a Palavra, ame a Palavra, viva a Palavra, memorize a Palavra, medite sobre a Palavra, cante a Palavra e pratique a Palavra.
  4. Lembre-se de que a pregação é a tarefa primária do ministro e que, para fazê-la corretamente, você precisa do Espírito Santo duas vezes para cada sermão: uma no escritório e outra no púlpito.
  5. Seja profundamente grato e humilde pela honra de ser um embaixador de Jesus Cristo. Permaneça convencido por toda a sua vida de que você tem uma vocação crucial, pois você está lidando com almas imortais para uma eternidade imortal.
  6. Pregue Cristo completo. Esteja determinado a ninguém conhecer segundo a carne – inclusive a si mesmo – e a gloriar-se em nada, exceto Jesus Cristo e este crucificado, exaltado e voltando! Seja desprendido e um pregador de Cristo. Você nunca O pregará o bastante. Dedique o melhor da sua vida pregando Ele bíblica, doutrinária, prática e experimentalmente. Resolva, como Thomas Boston, deixar o sabor de Cristo em tudo o que você fizer.
  7. Ame o Deus triúno; ame sua esposa e filhos; ame as pessoas; ame seu trabalho.
  8. Mantenha um senso radical de dependência da unção do Espírito Santo em tudo o que você pensar, disser e fizer. Dependa do Espírito em todo tempo.
  9. Peça que Deus te dê alguns amigos pastores muito próximos, a quem vocês possam prestar contas. Ame seus irmãos no ministério, e não compita com eles.
  10. Viva cada dia com uma perspectiva eterna que alimenta a urgência evangelística pelos perdidos e o amor pastoral pela maturidade dos santos. Tenha a eternidade em vista em tudo o que você fiezer, para que no grande dia você possa dar boa prestação de contas de seu ministério e ouvir seu Mestre dizer: “Bem está, servo bom e fiel…entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Religião de Alta Tecnologia ou Fé Real?

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Elwood McQuaid
Assistir à “celebração” tumultuada dos alunos logo depois da vitória do Campeonato de Basquete da NCAA pela Universidade de Connecticut, em 2014, foi perturbador, para dizer o mínimo. Ver jovens chutando os pára-brisas dos carros de polícia e pondo fogo neles, enquanto as massas se comportavam como vândalos medievais nas ruas, parecia um aviso direto das coisas que estavam por acontecer. O relato de que o distúrbio foi, na verdade, planejado em vez de espontâneo tornou ainda maior a preocupação.
Ainda pior é que o episódio não foi um incidente isolado. Tumultos parecem ser as conseqüências menos evitáveis nestes dias de desordens e quebradeiras logo após competições esportivas e outros acontecimentos que atraem grandes multidões.
Por que tantos desta geração mais privilegiada e afluente desceram ao que pode ser mais bem descrito como neopaganismo? Estes são os jovens que governarão o país um dia – uma perspectiva que não é nada tranqüilizadora.

Conduta desordeira temporária ou caos futuro?

Alguns afirmam que esses jovens desordeiros, como aqueles das gerações que vieram antes deles, superarão suas tendências de ceder aos seus impulsos mais básicos e amadurecerão, tornando-se cidadãos modelares. Mas existe um problema: nossa cultura mudou.
Anteriormente, nossa sociedade estava enraizada na moral, na ética e no comportamento padrão judaico-cristãos. Infelizmente, a norma está em colapso. Forças radicais estão ganhando poder e têm a intenção de “transformar” o mundo em um ambiente anti-Deus que desdenha e rejeita tudo o que dirigiu, limitou e guiou o bom rumo no passado. Tão intensa é esta mentalidade revoltosa, que está travando uma guerra contra tudo o que é cristão.
É lógico que esta situação não é nada nova. Milhares de anos atrás, ela frustrou israelitas piedosos e profetas do Antigo Testamento. Habacuque reclamou:
Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás??Por que me mostras a iniqüidade e me fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e o litígio se suscita.?Por esta causa, a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida” (Hc 1.2-4).
Nos dias de Habacuque, o estado de coisas nacional havia virado de cabeça para baixo. Um novo e radical padrão de moral e de “correção política” havia varrido aquilo que tinha feito de Israel uma luz singular entre as nações. Era mudança por amor à mudança – deliberada e agressiva. Mas houve um elemento não previsto na alteração das coisas: o preço inevitável que uma sociedade paga por sua revolução para eliminar Deus.

Religião high-tech

Em qualquer época que as pessoas tentam derrubar Deus da vida nacional, elas encontram um substituto patético para preencher o vazio. Nos dias da Antigüidade, eram ídolos esculpidos por mãos humanas – produtos da invenção do próprio homem. A terra e o ambiente, criaturas, corpos celestiais, ancestrais e o “eu” são algumas de uma lista quase que inesgotável de coisas que as pessoas adoram em vez de Deus. No clima atual, a ciência e a tecnologia estão em voga.
Ninguém duvida que a tecnologia esteja mudando profundamente nosso jeito de viver. Muitos avanços tecnológicos são inquestionavelmente benéficos. Entretanto, existe um lado negativo na paixão pela parafernália eletrônica que está rapidamente se tornando a grande distração desta era. O florescente vício pela ciência e tecnologia, como deuses gêmeos do secularismo revolucionário, está alterando o mundo.
Por exemplo, nossas instituições culturais e educacionais têm consagrado a evolução como fato científico. Aqueles que discordam, independentemente de suas credenciais, são descartados como extremistas e tolos. Na verdade, evolução é fé, não fato. No entanto, ela foi estabelecida como a resposta ungida para a criação do Universo. Aqueles que crêem nela escarnecem da crença em Deus e impõem um ateísmo pseudocientífico às gerações que estão chegando.
Muitos avanços tecnológicos são inquestionavelmente benéficos. Entretanto, existe um lado negativo na paixão pela parafernália eletrônica que está rapidamente se tornando a grande distração desta era.
A conseqüência é um vazio moral, espiritual e social que deixa a humanidade por sua própria conta, sem uma bússola para o direcionamento e para uma conduta regulada. E quando não existe nenhum poder superior reconhecido, todos se tornam um poder em si mesmos, abrindo as portas para conceitos tais com ética situacional, na qual cada indivíduo decide o que é certo e o que é errado de acordo com suas preferências pessoais.
Negar a Deus também altera o que a sociedade julga aceitável. Sem Deus, satisfazer os apetites individuais (não importa quão perversos ou cruéis para os outros) é um comportamento adequado. Uma estatística persuasiva ilustra os extremos do fenômeno: o site www.LiveNews.com reportou o seguinte: “A entidade National Right to Life calcula que houve mais que 56 milhões de abortos desde 1973”, quando a Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou a interrupção da gravidez no processo Roe vs. Wade.[1]
Uma mudança calamitosa está ocorrendo. Cada vez mais pessoas estão rejeitando a Deus e à Bíblia e ridicularizando constantemente os cristãos que crêem nas Escrituras. Talvez mais ameaçadoras sejam as estatísticas que indicam que a maioria dos que nasceram entre 1980 e o início do novo milênio (a grosso modo, pessoas entre 15 e 35 anos, que são ávidas por inovações) não freqüentam igrejas nem crêem em Deus. Se esta condição prevalecer, e se tornar um padrão, os resultados serão catastróficos.
A verdade, entretanto, é que, embora a sociedade tente se vacinar contra a fé, ela não consegue remover a realidade de Deus. Suas leis divinamente cunhadas e imutáveis prevalecerão. E embora a reação, a rebelião e as batalhas totais contra Ele estejam na moda, o Senhor do Universo vai fazer as coisas à Sua maneira. Ele já demonstrou este fato repetidas vezes durante os milênios da história da humanidade no planeta Terra.
No final, os esforços da humanidade para excluír Deus são tão fúteis quanto a busca do delirante Dom Quixote, personagem fictício de Miguel de Cervantes, que perdeu seu tempo contendendo com os moinhos de vento, pensando que estes fossem gigantes.
No mundo da verdade, Saulo de Tarso (mais tarde denominado o apóstolo Paulo) percebeu que sua busca por destruir a incipiente Igreja de Deus não resultou em nada; foi como dar chutes contra os aguilhões, como o próprio Cristo lhe disse (At 26.14). Era uma empreitada inútil. O encontro de Paulo, 2.000 anos atrás, com o Salvador ressuscitado, na estrada para Damasco, foi uma antecipação das experiências de milhões e milhões de pessoas que seriam transformadas por meio de um encontro pessoal com Jesus Cristo.

Nunca fora de contato

A Bíblia nunca está fora de moda nem fora do contato com a realidade. Tampouco é um mito ou uma lenda, ou, como alguns a vêem, uma muleta para os fracos e intelectualmente prejudicados. Como disse Paulo: “A palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1Co 1.18).
A Bíblia é a verdade. De fato, ela tem estado muito adiante dos tempos em toda a história. O que a tecnologia consegue realizar hoje cumpre com o que a Bíblia predisse milhares de anos atrás.
Por exemplo, o Livro do Apocalipse afirma, sem equívoco, que duas testemunhas serão assassinadas nas ruas de Jerusalém durante a futura Grande Tribulação, e elas serão vistas em todo o mundo (Ap 11.9). Durante séculos, escarnecedores caçoaram dessa profecia. Dois homens, mortos por três dias, vistos pelo povo do mundo inteiro? “Ridículo!”, diziam eles. A moderna tecnologia já provou que não há nada de ridículo nisto.
Em Apocalipse 13, somos informados que uma imagem será construída com habilidade de falar e maravilhar o povo reunido diante dela (v.15). Como uma imagem feita por mãos de homens poderia proferir ordens e fazer com que multidões se curvassem diante dela em adulação? Para muitos, isso se assemelhava a ficção cientifica. Todavia, a tecnologia tem superado os pessimistas. O desenvolvimento de robôs que fazem tudo, desde vender produtos até esfregar o chão das cozinhas, torna o argumento irrelevante.
Verdade seja dita, muitos desenvolvimentos tecnológicos modernos confirmam, e não repudiam, a exatidão da Bíblia. As Escrituras proféticas, escritas há muito tempo, estão saltando para a vida em nossos dias como testemunhas irrevogáveis dAquele cujos pensamentos são mais altos que os nossos (Is 55.8-9). Sua mão move a história e Seu Livro dá instrução e informação ao homem finito e mortal.
Ignorar a Escritura não é apenas fútil, mas, no final, é fatal. Nossos púlpitos deveriam tornar as Escrituras conhecidas, sem desculpas, nem medo, nem intimidação. Há esperança! E essa esperança jamais será extinta, não importa quão feroz ou determinada seja a oposição. A boa notícia é que nossa esperança não está em fórmulas ou obras da mente ou das mãos, feitas por homens. Nossa esperança está na Pessoa que dá paz sem preço por meio do sacrifício de Seu Filho, Jesus. (Elwood McQuaid — Israel My Glory — Chamada.com.br)

Nota:

  1. Randy O’Bannon, “56,662,169 Abortions in America Since Roe vs. Wade in 1973” [56.662.169 abortos na América desde o caso Roe vs. Wade, em 1973], ?www.LiveNews.com, 12 de janeiro de 2014, www.lifenews.com/2014/01/12/56662169-abortions-in-america-since-roe-vs-wade-in-1973.

Ajuntai tesouros (isto é, pessoas) no céu

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por Mark Jones

Muitos estão começando seus planos de leitura da Bíblia em um ano. Essa é uma prática que eu recomendo fortemente. Mas aqui está uma outra prática que tem sido imensamente benéfica para mim ao ler a palavra de Deus.
Ao ler os vários mandamentos que Cristo deixou para seus discípulos no decorrer de seu ministério público na terra, eu medito a respeito de como ele mesmo cumpriu o mandamento que deu. Manter isso em mente pode trazer um novo e excitante entendimento das Escrituras.
Por exemplo, no Sermão do Monte, Cristo deu o seguinte mandamento:
Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. (Mateus 6.19-21)
Cristãos devem ajuntar para si tesouros no céu. Cristo, o autor da nossa fé (Hebreus 12.2), cumpriu esse mandamento? Se sim, como ele o fez?
Me parece que Cristo manteve esse mandamento principalmente ao nos ajudar para ele no céu (João 10.10). Nós somos seu povo santo (Deuteronômio 7.6). Ele nos ressuscitou para que nos assentemos com ele (Colossenses 3.1; Efésios 2.6). Assim, como em todas as coisas, ele e o Pai tem o mesmo propósito e vontade, a saber, ajuntar um povo (isso é, um tesouro) para si mesmos no céu: “… a riqueza da glória da herança [de Deus] nos santos” (Efésios 1.18).
Há numerosas formas em que podemos cumprir esse mandamento. Embora Cristo seja o agente da salvação, a aplicação da salvação aos pecadores normalmente envolve agentes humanos (Romanos 10.14). Assim, em certo sentido, nós também podemos ajuntar para nós tesouros no céu ao entregar a Palavra da vida para o mundo descrente (Filipenses 2.16).
Esposas podem ajuntar para si tesouros no céu de acordo com o mandamento de Pedro em 1 Pedro 3.1-2, “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.”
Pastores podem ajuntar tesouros para si no céu de acordo com o mandamento de Paulo a Timóteo em 1 Timóteo 4.16, “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.”
Crentes podem viver vidas piedosas de forma que os descrentes são levados ao reino (1 Pedro 2.12; Mateus 5.16).
Pais tem um papel a cumprir na salvação de seus filhos (Efésios 6.4; 2 Timóteo 3.15).
Assim, podemos entender Mateus 6.19-21 de uma forma que evita que nos tornemos egoístas a respeito dos tesouros no céu. Nossos tesouros no céu incluem o povo de Deus, assim como o tesouro de Cristo é sua noiva. Mas, surpreendentemente, nós temos um papel a cumprir no “ajuntamento” de tesouros/pessoas no céu.
Eu já ouvi muitas vezes o porquê de evangelizarmos. “As pessoas estão indo para o inferno”. Verdade. “Deus não é adorado”. De fato. Mas também podemos dizer que temos uma obrigação, como Cristo teve, de ajuntar tesouros para nós (isso é, almas) no céu, o que é uma grande parte de nosso galardão. O céu será uma grande família de pessoas que são o tesouro não só de Cristo, mas nosso também. Em nosso evangelismo, temos dito às pessoas que queremos passar a eternidade com eles no céu?
A vida inteira de Cristo foi uma atividade missionária. Adão era parte do tesouro de Deus. Adão pecou. Mas Adão continuou sendo parte do tesouro de Deus. Como Deus iria ajuntar Adão para si no céu? Por meio de Cristo. Cristo se compraz em Adão no céu porque o Pai deseja se regozijar em Adão no céu. Adão, assim como cada santo redimido, é um laço de amor entre o Pai e o Filho.
Também nos é dito que onde nosso tesouro está, ali também estará nosso coração (Mateus 6.21). Onde está o coração de Cristo no céu? Nos pecadores na terra e nos redimidos no céu, porque somos seu tesouro – aqueles que ele leva pessoalmente ao Pai.
Assim, gosto de pensar que quando Cristo deixou esse mandamento aos seus discípulos, ele sabia precisamente que estava ajuntando-os para si no céu, pois seu coração neles.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
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