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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Paz na Terra

Dave Hunt

A Paz Prometida

Principalmente na época do Natal lembra-se que a “multidão da milícia celestial, louvando a Deus”, anunciou o nascimento de Jesus com esta declaração: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.13-14).Deus estava oferecendo paz em Seus termos a um mundo que merece o Seu juízo. Esse Deus santo não poderia perdoar o homem a não ser através do pagamento total da penalidade do pecado, que a Sua própria justiça requeria. E isso só poderia ser cumprido através da morte, do sepultamento e da ressurreição de Cristo. O Filho de Deus, eternamente um com o Pai, tornou-se homem através do nascimento virginal e fez “a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1.20). Ele é a única esperança para o mundo!
Centenas de promessas feitas pelos profetas hebreus inspirados por Yahweh (Javé) haviam predito a vinda do Messias, Sua vida, ensinos e milagres, Sua rejeição pelo próprio povo, Sua crucificação, ressurreição e ascensão ao Pai. A criança nascida de uma virgem em Belém provaria Sua identidade cumprindo tudo isso. Predito também, e agora aproximando-se rapidamente do cumprimento, foi o Seu triunfante retorno a fim de reinar para sempre em Jerusalém sobre o trono de Davi, Seu pai (Is 9.6-7; Lc 1.32-33).

Uma Religião Violenta

Nenhum anjo anunciou o nascimento e nenhuma profecia foi dada concernente à vida e à morte de Buda, Confúcio, Maomé ou qualquer outra pessoa. E esses “messias” também não ressuscitaram dentre os mortos. A sepultura de Jesus está vazia, a deles está ocupada pela poeira dos seus restos mortais. E quanto à paz? Maomé guerreou para forçar a conversão de todos os árabes à sua nova religião, ameaçando-os de morte violenta se não o seguissem. Os milhões de convertidos ao islã foram conquistados com a espada. A mesma espada ensangüentada mantém os muçulmanos prisioneiros até hoje.
Na Arábia Saudita, até o dia de hoje, nenhum judeu é admitido.
A cidade de Iatribe (mais tarde chamada de Medina, “lar do profeta”), na qual Maomé (570-632 d.C.) nasceu (e onde foi enterrado), tinha sido fundada por judeus. Ele matou todos os judeus do sexo masculino e vendeu as mulheres e as crianças como escravas. Na Arábia Saudita, até o dia de hoje, nenhum judeu é admitido. Maomé planejou 65 campanhas de pilhagem e morte contra os árabes, liderando pessoalmente 27 delas, forçando todos na Arábia a se submeterem ao islamismo em nome de Alá.
É do profeta do islã o mandamento: “Ao que abandona sua fé, mate-o!”. Essa penalidade ainda é a regra no islamismo (se bem que nem sempre seja cumprida). Execuções são anunciadas antecipadamente no rádio e na TV sauditas, e realizadas na frente de multidões em clima de festa numa praça de Riad. Em outubro de 1993, por exemplo, um pai e seu filho foram decapitados publicamente por crerem em Jesus Cristo. Nenhum lugar de adoração que não seja islâmico pode ser construído. Enquanto é teoricamente legal a realização de uma reunião de oração ou de estudo bíblico na privacidade do lar, os participantes correm o risco de serem presos ou deportados. Essa é a “liberdade” e a “paz” que os muçulmanos estão querendo impor a todo o mundo. No entanto, nações islâmicas que, em nome de Alá, têm dado apoio ao terrorismo, agora dizem combatê-lo, como parceiros dos Estados Unidos na coalizão antiterrorista.

Um Reino de Verdadeira Paz

Somente um dos discípulos de Jesus, Pedro, usou uma espada. Precipitadamente, ele cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Cristo o repreendeu, curou a orelha do homem e declarou que Seu Reino não é deste mundo e que Seus servos não devem pegar em armas pela causa do Evangelho (Jo 18.10,36). Papas e cruzados, demonstrando que não eram servos de Cristo e não faziam parte do Seu Reino, guerrearam para estabelecer um reino extenso, meramente terreno, matando judeus, muçulmanos e cristãos verdadeiros nesse processo.
Cristo declarou que Seu Reino não é deste mundo e que Seus servos não devem pegar em armas pela causa do Evangelho.
Depois da morte de Maomé os árabes abandonaram o islã em massa. O sucessor de Maomé, Abu Bak’r, e seus terríveis guerreiros da jihad (“guerra santa”) mataram dezenas de milhares de árabes, forçando-os a voltar à “paz” do islamismo. Mas os discípulos de Cristo, desprezando a espada, pregavam paz com Deus através da fé em Cristo e de Seu sacrifício pelo pecado – e morreram testificando dos Seus milagres e da Sua ressurreição como fatos dos quais tinham sido testemunhas e que não podiam negar. Evidentemente, ninguém é tão tolo a ponto de morrer por algo que sabe ser mentira.

A Honra dos Homens-Bomba

Os “mártires” do islã se matam ao mesmo tempo que espalham terror através do assassinato de mulheres e crianças inocentes. Os que se suicidam tornam-se heróis, admirados por multidões em todo o mundo islâmico. (...)
Para se tornar muçulmana, uma pessoa precisa somente repetir a shahada (o credo): “Não há Deus a não ser Alá e Maomé é seu profeta”. Milhões já fizeram isso sob ameaça de morte. Como os islamitas podem acreditar que “fé” sincera pode ser produzida sob tal intimidação? Qualquer pessoa decente e de bom senso não pode aceitar tal coisa. Como Herodes, que buscou matar o menino Jesus, os muçulmanos de hoje estão matando aqueles que crêem nEle.

Um Novo Holocausto

Assim como os Aliados se fizeram de cegos e surdos diante do Holocausto nazista, até que era tarde demais, nós temos nos esquecido das vítimas do holocausto atual, que os islamitas têm cometido por quase 1400 anos desde Maomé. (...)
Paz através do islã? Nos países islâmicos há mais distúrbios, revoltas, tumultos e assassinatos do que em todo o resto do mundo. Os muçulmanos traem e matam não somente aos que não seguem a fé islâmica, mas também seus próprios companheiros de fé, em ataques sangrentos e brutais guerras civis.
Na Nigéria e nas Filipinas, como também na Indonésia, multidões gritam “Allahu Akbar!”(Alá é o maior!) e atacam cristãos, matando e mutilando milhares deles, queimando centenas de igrejas e lares. Isso está acontecendo hoje! No Sudão, os muçulmanos do Norte brutalizaram e exterminaram milhões de não-islâmicos no Sul e venderam milhares como escravos. Ainda hoje, existe um comércio de escravos ativo em muitos países islâmicos.
Não se pode oferecer um únicoexemplo de quando, onde ou como o islamismo trouxe paz ao mundo.
A maior parte dos terroristas em todas as partes do mundo é muçulmana. Para que ninguém suspeite que esse fato é mais do que uma coincidência, insiste-se em dizer que o islã é “pacífico”. Shakespeare replicaria: “Penso que protestastes exageradamente”. Os que tentam esconder essa evidência não podem oferecer um único exemplo de quando, onde ou como o islamismo trouxe paz ao mundo. Não existe um só exemplo – mas há centenas de casos de guerras e violência causados por essa religião “pacífica”.

 Violência no Oriente Médio

Israel tem levado a culpa pela violência no Oriente Médio. Contudo, o mundo árabe já estava cheio de ódio e violência muito antes do Israel moderno nascer. Boutros-Ghali, o ex-Secretário-Geral das Nações Unidas, admitiu que em três décadas mais de trinta conflitos estouraram entre nações árabes.[1] Nos primeiros 25 anos após a independência de Israel, houve no mundo árabe “trinta revoluções vitoriosas e pelo menos cinqüenta que não tiveram êxito. Vinte e dois líderes governamentais foram assassinados”.[2] Nenhum desses episódios de violência entre islamitas pode ter acontecido por culpa da “existência de Israel”.

Jesus e o Islamismo

O islã rejeita totalmente a Cristo, Aquele a quem Deus enviou ao mundo para trazer a paz. O Alcorão chama Jesus de Issa, provavelmente porque Maomé deve ter ouvido os judeus chamando-O de “Esaú” por desprezo. O ensinamento central do islã no Alcorão e na hadith (tradição com a mesma autoridade do Alcorão) se opõe diretamente a Cristo e a Sua salvação.
Todos os estudiosos do islã concordam que Issa não é o Filho de Deus e que ele não foi crucificado pelos nossos pecados. Existe um consenso geral de que Alá colocou uma semelhança de Issa em um dos seus discípulos, provavelmente Judas, o qual teria morrido em seu lugar. Levado vivo ao céu (em uma versão), Issa foi coberto com penas e voa com os anjos em volta do trono de Alá, até ao tempo de retornar para casar, ter filhos e morrer de morte natural!
O islã torna bem claro que Issa não é divino e certamente não é o filho de Alá (o fato de que Alá possa ter um filho é negado 16 vezes no Alcorão). Ainda que no Alcorão ele tenha nascido de uma virgem, tenha feito milagres, incluindo a ressurreição de mortos (Sura 3.45-49), não tenha pecado e tenha sido até mesmo o “verbo” de Deus, claramente Issa não é o Jesus Cristo da Bíblia. No entanto, alguns cristãos imaginam que poderão ganhar islamitas para Cristo por lhes apresentarem o Issa do islã.

Belém, uma Cidade Violenta

Belém, o lugar onde nasceu Davi, o maior rei de Israel, é também o lugar do nascimento do Messias que irá reinar no trono de Davi para sempre. Belém não tem nada a ver com os muçulmanos ou com os árabes. No entanto, eles declaram que Belém é deles. Da mesma maneira, eles reclamam para si toda a terra que foi prometida a Israel e na qual judeus têm vivido pelos últimos 3000 anos.

A Relação Entre o Temor e a Bênção

Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 trouxeram à luz uma hipocrisia chocante (...). De repente, milhões de pessoas (que por muitos anos não tiveram tempo para Deus) começaram a falar e a cantar sobre Ele – naturalmente, qualquer deus serviria – e a participar de cultos (ou acompanhá-los pela mídia). Houve pouco reconhecimento de que Deus tem padrões morais, entristece-se com nosso comportamento e deseja algo mais de nós do que somente súplicas de que “nos abençoe”. Poucos parecem preocupados que o Ocidente corrompe sua juventude e o mundo com filmes pornográficos, vídeos imorais, mata milhões de fetos (aborto) e zomba de Deus em passeatas homossexuais, ostentando sem temor a perversão mais desmedida. Claramente, nessas áreas existe alguma razão nas reclamações do islã contra a imoralidade ocidental. Parece que a idéia geral é que, no momento da tragédia, Deus responde às orações conforme nossa conveniência. Tal impertinência deveria ser motivo de vergonha diante do mundo e trazer um tremor coletivo sobre todos os ocidentais.
Estamos profundamente tristes pelas vítimas e pelos sobreviventes de ataques terroristas. Mas nos preocupamos porque o Ocidente, que por muito tempo se esqueceu de Deus, quebrando Suas leis repetidamente e ostentando a sua imoralidade sem temor de Deus, imagina que, sem verdadeiro arrependimento, pode merecer a bênção de Deus sem problemas. Será que não deveríamos perguntar quem é este Deus, a Quem gritamos em profunda angústia, e o que Ele espera de nós se recebermos Sua ajuda?
Os serviços religiosos em memória das vítimas dos atentados se caracterizaram pela participação de representantes de vários deuses. Os imãs (líderes religiosos), orando em árabe, louvam “Alá, o único deus verdadeiro” (relembramos que ele não é o Deus da Bíblia), junto a budistas, para os quais não há Deus, a hindus, para os quais existem milhões de deuses (escolha o seu), e a “cristãos” que têm negado a Deus e Sua Palavra. É assumido que Deus não se importa como nos dirigimos a Ele, ou qual caricatura dEle forma a base da “fé” que professamos. Mas o Deus bíblico não responde a qualquer outro nome que não seja o dEle e não deseja ser identificado com deuses falsos que representam demônios: “...as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus...” (1 Co 10.20).
Cristo disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7.37). Ao etíope que pediupara ser batizado foi dada a condição única: “Se crês de todo o coração...” (At 8.37).Deus não força ninguém a crer nEle ou a servi-lO (fé e amor não provêm de medo). Deus pediu muitas vezes a Seu povo Israel que se arrependesse, lamentou quando ele se recusou, e insistiu: “vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor” (Is 1.18).

Submissão Cega ou Convicção Bíblica

Mas não há como arrazoar no islamismo. Nele funciona apenas uma submissão cega, sob pena de morte, que é a raiz do fanatismo das multidões enraivecidas, fora de controle, que provocam destruição e caos quase diariamente em regiões islâmicas por todo o mundo. Quem poderia esquecer as multidões no Paquistão marchando em apoio a Osama bin Laden, ou as crianças em Gaza declarando morte a Israel? A paz necessariamente envolve a liberdade. Nenhum país muçulmano oferece a liberdade que nós prezamos tanto no Ocidente (de imprensa, de voto, de religião, etc.), porque o islã não pode sobreviver onde os homens são livres para escolher. [Assim,] Israel é a única democracia no Oriente Médio.
Paulo disse “persuadimos os homens” (2 Co 5.11), não pela espada, mas com evidências irrefutáveis. Ele deixou perplexos “os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo” (At 9.22). Apolo, “com grande poder, convencia publicamente os judeus, provando, por meio das Escrituras, que o Cristo é Jesus” (At 18.28). Por não ter tais provas, o islã usa da violência. (...)
Paulo disse “persuadimos os homens”, não pela espada, mas com evidências irrefutáveis.
Usando de intimidação e ameaças, os muçulmanos provam que o islã não pode persuadir a ninguém com amor e verdade, e que não ousa submeter-se a nenhum arrazoamento sério. O reconhecimento desse fato seria o maior motivo para que eles abandonassem o terror e a força. Que a pena de morte seja requerida para manter os islamitas na sua religião, prova a incapacidade do islã de ganhar corações e mentes. Os muçulmanos precisam reconhecer que o islã é um grande tirano, sem nenhum direito válido sobre os corações, mentes e almas de seus seguidores ou dos que eles desejam converter.
Oremos para que o mundo reconheça a desonestidade clara dos países islâmicos, que clamam ser contra o terrorismo, mas o apoiam e louvam. Oremos para que milhões de muçulmanos tenham suas mentes e seus corações abertos para o Evangelho de Jesus Cristo. Oremos também para que os países islâmicos finalmente concedam a seus cidadãos – presos há tanto tempo pelo medo – liberdade de consciência e de fé, e que muitos recebam a Cristo. E que nós façamos a nossa parte para que isso aconteça. (Dave Hunt  extraído do livro A Hora da Verdade Sobre o Islã – Chamada.com.br)

Notas:

  1. Foreign Affairs, primavera de 1982, citado por Ramon Bennett em Philistine(Jerusalém: Arm of Salvation, 1995), 27.
  2. John Laffin, The Arab Mind (Londres: Cassell, 1975), 97-98; citado em Philistine,28.

Dave Hunt (1926-2013) — Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realizou muitas conferências nos EUA e em outros países. Também foi entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas, com impressão total acima dos 4.000.000 de exemplares.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Quem eu me esforço para perceber? O que Paris deveria nos ensinar.

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por Amy Medina

Pelo menos 1000 civis foram mortos, 1300 mulheres e meninas estupradas, e 1600 mulheres e meninas sequestradas entre abril e setembro.
Uma esposa grávida é assassinada em casa durante uma invasão.
Uma mulher de 62 anos é assassinada em casa por seu namorado.
147 universitários são assassinados por terroristas.
41 pessoas são assassinadas por terroristas.
129 pessoas são assassinadas por terroristas.
Por que alguns são mais identificáveis que outros? Por que você imediatamente sabe a que pessoa ou lugar eu me refiro no caso de alguns, e não dos outros?
É por causa da mídia tendenciosa?
A área do mundo onde aquilo aconteceu?
Raça?
Porque alguns lugares são apenas perigosos e, assim, nós esperamos que coisas ruins aconteçam, mas outros chamam mais atenção dos noticiários porque são considerados “seguros”?
É porque todos nós podemos identificar Paris no mapa, mas não LíbanoSudão do Sul ou Quênia? É porque podemos nos imaginar se escondendo de terroristas em uma casa de shows, mas não em um pântano sul-sudanês? É porque nós nos vemos como a esposa assassinada do pastor, mas não a namorada negra em Lancaster, Califórnia?
Provavelmente. E isso não é necessariamente ruim. Nós lamentamos mais profundamente quando a tragédia acontece mais perto de nós. Nós ficamos mais assustados quando podemos imaginar isso acontecendo conosco. O ataque em Garissa, Quênia, me afetou mais que o ataque em Paris, França, porque o Quênia fica do lado de onde vivo. O ataque ao shopping Westgate em Nairobi me assustou mais que o ataque em Beirute, Líbano, porque eu mesma estive naquele shopping. Assim, não seria justo para mim ficar irritada com você por se preocupar mais com Paris que Garissa porque te atinge mais de perto.
Mas… Apesar de todas as acusações (provavelmente) injustas de racismo ou preconceito que estão sendo lançadas por aí, épocas como esta são ótimas para examinar a alma. Não percamos a oportunidade de crescer.
Nós permitimos que somente a mídia nos diga pelo que orar? Nós separamos um tempo para procurar pessoas e lugares que talvez não estejam conseguindo a mesma atenção? Eu me senti constrangida a examinar com mais atenção as histórias esquecidas. Jesus procurou a prostituta, o publicano, a criança. Mesmo um pardal não cai sem que ele perceba. Quem eu me esforço para perceber?
Palavras de apoio e orações fluíram para o pastor americano cuja esposa grávida foi assassinada. Não há problema nisso. Ore por essa família. Mas permita que esse luto te lembre que muitos outros são assinados, sem que ninguém perceba. Alguém foi atrás da família do homem que ontem atirou na namorada e, então, em si mesmo? Será que eles precisam de algum apoio e oração?
Ore por Paris. Mas permita que Paris lembre você de orar pelo Quênia, Líbano, Síria e Sudão do Sul. A tristeza e o terror que sentimos quando assistimos os relatos de Paris deveriam nos trazer mais empatia pelas milhões de pessoas que convivem com a ameaça de terrorismo todo dia.
Talvez um artigo que li explique melhor:
O mundo ocidental está finalmente tendo um gostinho do medo constante que as pessoas de outras nações têm sofrido por gerações. Assim, solidariedade e compaixão pela França é algo bom.
E, enquanto isso, não nos desesperemos, pois servimos ao Deus que tudo vê, e que nos ama o suficiente para não ficar apenas observando à distância.
Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Eu acredito no culto orientado ao consumidor

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por Rick Phillips

Eu creio que nossas igrejas deveriam dedicar-se ao culto orientado ao consumidor.  Isto é, deveríamos identificar o público-alvo do nosso culto de adoração: nosso consumidor ou nosso cliente.  Então, nós deveríamos conduzir estudos para determina o que nosso público-alvo gosta no culto.  O que fará nosso cliente retornar?  O que alegrará o público-alvo no culto?  Depois, deveríamos fornecer um culto que satisfaz essas preferências e valores.  É isso que quero dizer ao falar que acredito em culto orientado ao consumidor.
Mas, a questão é: Quem é o público-alvo do nosso culto?
Eu acredito que o público-alvo do nosso culto é Deus.  Nosso culto é direcionado ao próprio Deus – para seu prazer e sua glória.  O que devemos fazer no culto de adoração é aquilo que Deus deseja que façamos, o que Deus gosta, o que trará Deus de volta semana a semana.

Eu acredito que o público-alvo do nosso culto é Deus.  Nosso culto é direcionado ao próprio Deus – para seu prazer e sua glória.

Mas evangelismo não é o propósito principal do culto?  Ou, se não é o evangelismo, não seria a edificação o propósito principal do culto?  A resposta é Não.  O propósito do culto e da adoração é doxologia.  Nós vamos à igreja para glorificar a Deus e ter prazer em agradá-lo.
A razão para isso é que adorar não é um verbo intransitivo.  Um verbo intransitivo é aquele que não tem um objeto direto.  Sorrir é um verbo intransitivo.  Você apenas sorri.  Não há objeto.  Mas adorar não é como sorrir.  Você não adora apenas.  Adorar é um verbo transitivo.  Você sempre adora alguém e alguma coisa.  E, no culto, os cristãos adoram o Deus triúno da Bíblia: Pai, Filho e Espírito Santo.
Uma coisa maravilhosa sobre um culto teocêntrico é que quando você entende direito o produto, você também compreende os subprodutos.  Evangelismo e edificação não são produtos do culto, mas subprodutos.  E quando você torna a glória de Deus o produto do culto de adoração, você tem uma experiência de adoração evangelística e edificante.  A razão para isso é que o culto que agrada a Deus é um culto bíblico, e é pela Bíblia que somos regenerados e santificados.

Quando você torna a glória de Deus o produto do culto de adoração, você tem uma experiência de adoração evangelística e edificante.

Assim, este é meu apelo: culto orientado ao consumidor, na medida em que você entenda que o consumidor de nosso culto é ninguém mais que o próprio Deus.
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Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui
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A Reforma nos deu um lugar à mesa

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por Kevin DeYoung

Junto com a justificação, não houve questão mais ferozmente debatida durante a Reforma que a doutrina da Ceia do Senhor. Embora os reformadores nem sempre concordassem entre si quanto ao significado da Ceia, eles estavam unidos em sua oposição à noção católica romana da transubstanciação. Usando as categorias de Aristóteles, os teólogos católicos ensinavam que a substância do pão e do vinho eram mudados, enquanto os acidentes permaneciam os mesmos. Assim, os elementos eram transubstanciados nos verdadeiros corpo e sangue de Cristo, mas ainda permaneciam com a aparência externa de pão e vinho.
De acordo com o ensino católico, quando Jesus pegou o pão e disse “este é meu corpo”, ele quis dizer “esse pedaço de pão é minha carne física, real e genuína”.Todos os reformadores concordavam em ridicularizar essa posição como absurda (John Tillotson, pregador do século XVII, foi o primeiro a especular que havia uma conexão entre a frase em latim hoc est corpus meum [“este é meu corpo”] e fórmula mágica hocus pocus). Protestantes tem concordado que Jesus estava empregando uma figura de linguagem no cenáculo. Assim como “eu sou o bom Pastor” não significava que Jesus cuidava de animais que fazem “béé”, “eu sou a porta” não significava que Jesus funcionava com dobradiças, e “aquele que crê em mim… do seu interior fluirão rios de água viva” não significava que os discípulos iam jorrar H20 por uma válvula, da mesma forma, “este é meu corpo” não significava que “esse pedaço são minha carne e osso aristotelicamente definidos” (cf. 1 Co 10.4).
Lutero e seus seguidores rejeitaram a transubstanciação, mas eles não rejeitaram completamente a real presença física de Cristo. Ao afirmar a consubstanciação, luteranos tem defendido que, embora o pão permaneça verdadeiro pão e o vinho, verdadeiro vinho, ainda assim a presença física de Cristo também está presente “em, com e sob” os elementos.
Uma terceira visão da Ceia do Senhor, chamada de visão memorial, é frequentemente atribuída a Ulrich Zwínglio, embora não esteja claro se isso captura todo o seu pensamento. Nessa visão, a comunhão é simplesmente um banquete de lembrança. Não há nada místico e não há presença real para criar polêmica. O pão e o vinho permanecem os bons e velhos pão e vinho. Eles servem como um lembrete do sacrifício de Cristo, um memorial a sua morte por nossos pecados.
A quarta visão – e, para mim, a visão correta – é normalmente associada com João Calvino. Calvino acreditava que a Ceia era um banquete comemorativo, mas ele cria que também era um baquete de comunhão. Ele acreditava em uma presença real, uma presença espiritual real, pela qual nós banqueteamos em Cristo pela fé e experimentamos sua presença por meio do ministério do Espírito Santo. Como o Catecismo de Heidelberg afirma, pela fé, “nós participamos do Seu verdadeiro corpo e sangue” (Q. 79).
Ninguém duvida que a Ceia do Senhor seja, pelo menos em parte, um memorial. Nós relembramos a Última Ceia e relembramos a morte de Cristo (1 Co 11.23, 26). E, quando relembramos sua paixão no passado, proclamamos sua morte até que ele venha no futuro. Mas a Ceia do Senhor é mais que mera cognição mental. 1 Coríntios 10.16 diz: “Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão (koinonia) do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão (koinonia) do corpo de Cristo?”. Quando bebemos do cálice e partimos o pão, participamos e temos comunhão com o corpo e sangue de Cristo. Somos unidos a ele e experimentamos uma profunda e espiritual koinonia com ele. Obtemos o alimento espiritual que vem dele (Jo 6.53-57) e, como crentes, unimo-nos ao redor dele (1 Co 10.17). Cristo está verdadeiramente presente conosco na Mesa.
Uma Refeição, Não um Sacrifício
Tão importante quanto entender o significado da Ceia do Senhor é entender que é uma ceia o que estamos celebrando. O banquete sacramental é uma refeição, não um sacrifício. A última sentença do parágrafo anterior é essencial, não somente por causa da primeira cláusula (sobre a presença de Cristo), mas também por causa da última palavra. Ao celebrar a Comunhão, nos achegamos a uma mesa, não a um altar. Dentre todas as redescobertas críticas da Reforma, é fácil ignorar a importância de recuperar a Ceia do Senhor como uma refeição pactual (não uma re-apresentação da morte expiatória de Cristo) com todos os elementos (pão e vinho) distribuídos a cada crente (não mais negando o cálice aos leigos). A Ceia do Senhor funciona como uma mesa de família em que podemos desfrutar de comunhão uns com os outros e com nosso Anfitrião, participando do rico banquete de bênçãos compradas para nós na cruz.
Eu temo que em igrejas demais a Ceia do Senhor é ou celebrada com tão pouca frequência que é quase esquecida, ou celebrada com tal monotonia irrefletida que as pessoas a toleram, em vez de apreciá-la. A Ceia do Senhor deveria alimentar e fortalecer-nos. O Senhor sabe que nossa fé é fraca. É por isso que ele nos deu sacramentos para ver, provar e tocar. Tão certamente quanto você pode ver o pão e o cálice, assim também é certo o amor de Deus por você através de Cristo. Tão certo quanto você mastigar a comida e beber a bebida é o fato de Cristo ter morrido por você. Aqui na Mesa a fé torna-se vista. Os simples pão e vinho fornecem segurança de que Cristo veio por você, Cristo morreu por você, Cristo está vindo de novo por você. Sempre que comemos do pão e bebemos do cálice, não somente re-proclamamos a morte do Senhor até que ele venha outra vez (1 Co 11.26), nós também re-convencemos a nós mesmos da provisão de Deus na cruz.
Não diminua os auxílios visuais preferidos de Deus – batismo e Ceia do Senhor – e passe direto para os vídeos, teatros e adereços que chamam a atenção das pessoas. Que erro pensar que esses “sinais e selos” serão de alguma forma tão eficazes quanto aqueles instituídos pelo próprio Cristo. Pastores que ignoram os sacramentos ou nunca instruem a congregação a entender e apreciá-los estão privando o povo de Deus de um tremendo encorajamento em sua caminhada cristã. Que bênção é ouvir o evangelho e também comê-lo.
É claro, este comer e beber deve ser realizado em fé para ser eficaz. Os elementos em si não nos salvam. Mas, quando os comemos e bebemos em fé, podemos ter certeza de que recebemos perdão de pecados e vida eterna. Mais do que isso: nós recebemos uma imagem de nossa união com Cristo. Ao comermos o pão e bebermos do cálice, temos comunhão com ele, não arrastando Cristo do céu, mas experimentando sua presença por meio do Espírito Santo. Não cheguemos à Ceia do Senhor com fastio e baixas expectativas. Se você derramar uma lágrima à Mesa, que não seja por tédio, mas por gratidão e puro assombro e deleite. “De joelhos em adoração, em gozo e paz sem fim, com gratidão hei de clamar: ‘Por que escolheste a mim?’”.
Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui
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terça-feira, 3 de novembro de 2015

O QUE É UNIVERSALISMO?




Por Russel Shedd

[Leia também: Rob Bell Universalista]


 O ensinamento que afirma que todos os homens serão salvos pela misericórdia de Deus se chama “universalismo”. De modo crescente, o universalismo se insinua por declarações da Igreja Católica Romana, bem como alguns grupos e igrejas protestantes de linha mais liberal. Esta doutrina se mantém e se propaga pela força de dois tipos de argumentação. O primeiro, sendo teológico, apela para a razão e emoções humanas, enquanto o segundo se fundamenta em interpretações duvidosas de alguns trechos da Bíblia.

 O nacionalismo judaico que dominava na época de Jesus abriu uma brecha extremamente estreita para prosélitos que renunciavam suas origens gentílicas e ingressavam dentro do povo de Deus por meio de batismo, circuncisão, sacrifício e compromisso com a Lei. Assim alcançariam o supremo benefício de ingressar no povo de Deus chamado Israel, mas não a garantia da salvação.

 Os profetas do Antigo Testamento previam um tempo futuro em que o Messias viria, não apenas para trazer a salvação ao povo escolhido (Is 42.6; 49.6), mas também aos gentios. Não seria justamente a bênção que Deus deu a Abraão que se estenderia a todas as nações da terra por meio do seu descendente (Gn 12.3; Gl 3.16)? A Nova Aliança efetuada pela pessoa e obra de Jesus na cruz criou uma “raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo de propriedade exclusiva de Deus”, composta de judeus e gentios convertidos (1Pe 2.9).

De acordo com o Novo Testamento, a salvação de qualquer pessoa, judeu ou gentio, dependia da confissão que Jesus é Senhor (normalmente no batismo que marcava a morte e ressurreição com Cristo) e crer na ressurreição de Jesus (Rm 10.9). Todos que se arrependiam e criam eram incluídos nos salvos. A Grande Comissão que Jesus deu aos seus seguidores foi de fazer discípulos de todas as nações, batizando e ensinando-os a obedecer tudo que Jesus ensinou (Mt 28.19,20). Desta maneira, o universalismo dos profetas, no qual as nações subiriam ao monte do Senhor (Is 2.3), se cumpria no convite do Evangelho universal a todos que foram comprados para Deus pelo sangue de Jesus, os que procedem de toda tribo, língua e nação (Ap 5.9).

 A doutrina ortodoxa enraizada no Novo Testamento que oferece a garantia da salvação a todos que se arrependem e crêem no Senhor Jesus não é o universalismo que ensina que todos os seres humanos serão aceitos por Deus e gozarão do benefício da morte de Jesus. O universalismo neste sentido foi condenado no Concílio de Constantinopla como uma heresia em 543 d.C. Reapareceu entre os mais extremados anabatistas, alguns Morávios e outros poucos grupos não ortodoxos. Schleiermacher, conhecido pai do liberalismo, abraçou esta posição, seguido por teólogos mais radicais como John A.T. Robinson, Paul Tillich, Rudolph Bultmann. Até o mais destacado teólogo do século 20, Karl Barth, não se posicionou contra esta esperança, mesmo sem se declarar abertamente a seu favor. Os evangélicos, porém, se opõem contundentemente a essa doutrina. Eles reconhecem no universalismo uma forma moderna da mentira de Satanás no jardim: “Certamente, não morrerás”.

“Atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12.32). “Por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). João diz que “Jesus Cristo é a luz que ilumina a todo homem” (Jo 1.9). Paulo afirma: “Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22). “A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tito 2.11).

 Mesmo que pareça convincente o argumento exegético, quem examinar mais profundamente encontrará boas razões para rejeitar a salvação universal. Considerar estes textos dentro do seu contexto mais amplo convencerá o intérprete não preconceituoso que os autores bíblicos não estão declarando a possibilidade de salvação sem fé no Senhor Jesus Cristo. Considere Hebreus 11.6 que diz que “sem fé é impossível agradar a Deus”.

 O dualismo que divide toda a humanidade aparece em todo o Novo Testamento. O juiz tem sua pá na mão, limpará completamente a sua eira; “recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível” (Mt 3.11,12). Sem nascer de novo não há esperança de ver o Reino de Deus. Achar que o amor de Deus é tão extenso que ninguém pode cair fora dele, é uma crença muito conveniente para os que rejeitam o teor de todo o ensino da Bíblia. Não convém se arriscar em tão fraca esperança.

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Fonte: Revista Enfoque, via Púlpito Cristão