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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Quando, Finalmente, Virá o Senhor?

Thomas Lieth
Certamente esta é uma pergunta que todos nos fazemos. Já estamos na segunda década do novo milênio e o Arrebatamento ainda não aconteceu.
Seja sincero: há 15 anos você contava com a possibilidade de ainda estar vivendo na terra por mais uma década? Creio que muitos de nós pensavam e especulavam que o Arrebatamento estivesse às portas e que nem veríamos a entrada do novo milênio.
Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.7-8).
Porque a vinda do Senhor está próxima”, diz o texto. Já se passaram quase 2000 anos desde que Tiago escreveu isso. E a verdade é que hoje continuamos na terra, e não na Jerusalém celestial. Você ficou decepcionado? Ou, pior ainda: você ficou chateado com o Senhor por causa disso? Você está irritado porque a volta do Senhor continua sendo adiada? Talvez você faça parte daqueles que estão totalmente desencorajados, que pensam: “Ah!, o Senhor ainda vai demorar muito para vir!”.
"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai" (Mt 24.36).
No passado houve outra pessoa que em uma situação muito específica e insatisfatória ficou esperando pelo Messias, pela Sua aparição em poder. Então, tomado pela impaciência porque aparentemente nada acontecia, perguntou ao Senhor Jesus: “És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?” (Mt 11.3). Talvez João Batista – que era a pessoa em questão – tenha, na verdade, formado um pensamento ainda mais agressivo: “Já está mais que na hora de o Senhor Jesus vir para edificar Seu reino messiânico”. Não quero entrar nos detalhes desse acontecimento, mas falar sobre a resposta do Senhor Jesus, a palavra que o Salvador deu a esse discípulo impaciente e desesperado: “E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim” (v.6). O Senhor Jesus não respondeu a João Batista, dizendo: “Virei no dia X para edificar meu reino”. Pelo contrário, Ele não deu a João nenhuma dica sobre os acontecimentos no Plano de Deus através das eras. Disse-lhe apenas aquilo que realmente importava. Quero repetir aqui com minhas próprias e imperfeitas palavras: “João, não peque, não duvide de mim, não fique chateado, mas persista. Tenha paciência – qualquer que seja a sua situação – e deixe tudo comigo, no meu tempo; você só precisa confiar e crer!”
Tiago 5 fala de paciência: “Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor”! O Senhor Jesus não revelou o dia da Sua vinda a ninguém, nem mesmo aos apóstolos, aos primeiros cristãos, ou aos pais da Igreja. Em vez disso, o que Ele disse? “Mas daquele dia e hora ninguém sabe...” (Mt 24.36). Uma coisa é certa: o Senhor voltará. Não há dúvida, não precisamos perder tempo discutindo isso. A Bíblia está cheia dessas promessas, e a passagem de Tiago 5 é apenas uma entre muitas outras que mencionam o fato da volta do Senhor Jesus Cristo. O tema “volta do Senhor” é mencionado em todas as cartas do Novo Testamento. Não se trata, portanto, de um tema secundário ou de um acontecimento insignificante. Muito pelo contrário: é um tema central e fazemos bem em falar dele e chamar atenção para ele. Fica claro que os apóstolos esperavam a volta do Senhor a qualquer momento, mesmo que não tenham dito em nenhum momento que essa volta teria de acontecer ainda durante sua própria vida. É isso que diferencia os apóstolos dos muitos fanáticos a respeito do final dos tempos, que pensam ser necessário determinar uma data fixa para a volta do Senhor.
Mas como devemos lidar com essa expectativa justificada em relação à volta do Senhor? Que conseqüências ela traz consigo? A conclusão, de qualquer forma, não é: “Vamos esperar com calma até o Senhor vir”, mas: “Vamos cumprir nossa tarefa com diligência até lá”! Ou, para usar as palavras de Tito 2.11-13: “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. Entendemos corretamente? O versículo 13 abre nossos olhos para o encontro com nosso Senhor: “...aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”, e a conclusão decorrente: “renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente” (v.12). Importa viver com toda sobriedade, vivendo de forma justa e piedosa e em oração:“Mas já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração” (1 Pe 4.7). Ser sóbrio significa não ficar especulando e jogando com números e anos. Também significa que não devemos negligenciar nossa incumbência original diante de tanta expectativa pelo encontro iminente com nosso Senhor e Salvador. Nossa expectativa deve ser imediata, assim como a dos apóstolos e dos primeiros cristãos. A volta do Senhor Jesus é uma realidade. O próprio Senhor Jesus nos diz: “Eis que venho sem demora...” (Ap 3.11).Também poderíamos traduzir assim: “Veja, venho logo, venho rapidamente, de uma hora para outra, no momento em que vocês não esperarem”. Este “eu venho logo” não significa “virei amanhã”, mas: “Quando eu vier, e somente o Senhor sabe a hora, virei de uma hora para outra, de repente, com pressa e muito rapidamente”. Não haverá tempo para fazer mais nada, nem para se despedir, nem para se justificar, nem para colocar alguma coisa em ordem... acabou o tempo! Devemos conversar a respeito, encorajando e exortando-nos mutuamente, mas acima de tudo devemos viver de acordo com isso; com toda a sobriedade e piedade.
Alegre-se pelo dia que o Senhor colocou nas suas mãos para que possamos louvá-lO, adorá-lO e engrandecê-lO.
Tiago fala de paciência. Nesse contexto, ele menciona um exemplo muito bonito, o exemplo do agricultor: “Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas” (Tg 5.7). O que esse exemplo significa para nós? O agricultor faz o que está ao seu alcance. Ele semeia, planta, ara, colhe e outras coisas mais. Mas além dessas coisas, há outras sobre as quais o lavrador não tem poder nenhum, tornando-se completamente dependente delas. Por exemplo, do tempo, da chuva prematura e tardia, como menciona o texto. Nessas coisas só resta confiar e crer que o Senhor fará tudo corretamente – como diz o Salmo 37.5: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará”. Mesmo que a colheita atrase – seja por qual motivo for – o lavrador não se limita a cruzar os braços, não se deixa desencorajar e continua fazendo seu trabalho.
Esse exemplo também é uma bonita figura para a colheita espiritual. Nós, como Igreja, somos chamados a agir de acordo com nossos dons e nossas forças, fazendo tudo que estiver ao nosso alcance e que está sob nossa responsabilidade. Tudo deve acontecer com muita paciência, muita sobriedade e sensatez e, principalmente, com muita oração. Como Igreja temos uma incumbência e precisamos desempenhá-la. A incumbência é: adorar ao Senhor, proclamar e ensinar a Palavra, edificar, encorajar e exortar uns aos outros, doar e apoiar, orar, pedir e agradecer, e manter a comunhão. Além disso, a Igreja foi encarregada de dar um testemunho aos de fora – afinal, somos mensageiros de Cristo na terra. A Igreja, especialmente os anciãos e os diáconos, deve cuidar dos fracos, dos doentes, das viúvas, dos órfãos e dos necessitados, ajudando aqueles que são vacilantes e instáveis na fé. A Igreja é muito mais que um grupo que se reúne aos domingos. A tarefa que temos como Igreja e membros dela não termina com o ano, mas vale até que o Senhor nos busque para junto de si por causa de Sua graça, a Seu tempo, e não quando nós desejarmos.
Somos chamados a semear, lavrar e arar. O fruto pode ser confiadamente entregue nas mãos de Deus. Ele, o Senhor, alcançará Seu objetivo com a Igreja, com você e comigo. Mas lembre-se: no tempo dEle! Nesse sentido devemos continuar falando do Arrebatamento e do encontro com nosso Senhor Jesus Cristo: com total liberdade e grande alegria, sem especular e sem calculadora à mão. Acima de tudo: não fique decepcionado, não duvide do Senhor quando a Sua volta demorar e nós continuarmos na terra no começo do próximo ano. Antes, alegre-se pelo dia que o Senhor colocou nas suas mãos para que possamos louvá-lO, adorá-lO e engrandecê-lO. Importante é continuar atentos e prontos, despreocupados e alegres, não duvidando, mas confiando. Em meio a toda essa situação, não percamos de vista as pessoas que nos cercam, pois são parte da nossa incumbência. Que o Senhor o abençoe!
As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

domingo, 25 de outubro de 2015

Lendo o jornal com Habacuque.

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Estou pregando no livro de Habacuque, e isso tem sido muito instrutivo para mim. Uma área de muito encorajamento tem sido a relação entre os eventos correntes e o plano redentivo de Deus. Penso que isso pode ser particularmente útil quando pensamos nos eventos dos dias de hoje.
Se você não está familiarizado com o livro, deixe-me te ajudar. Israel está em uma posição complicada no Século 7 a.C. A Assíria havia lhe dado alguns chutes, deportando muitos dos seus e dominando quem restou. Por conta da rebelião do povo contra a Palavra de Deus, eles estão sofrendo sob o domínio sufocante de uma nação pagã. Habacuque olha ao redor e vê as coisas piorando, ao invés de melhorarem. Ele clama a Deus no capítulo 1, declarando que está fatigado e um tanto frustrado com o que ele vê. Ele quer respostas, tanto quanto quer salvação.
Deus responde, mas não da forma que Habacuque esperava ou mesmo desejava. Deus diz que irá lidar com os assírios e a comunidade rebelde do pacto quando trouxer os babilônios. E aí as coisas iriam ficar muito, mas muito, piores.
Por meio disso tudo, entretanto, Habacuque aprende uma lição muito importante: Deus tem um plano absoluto, um ponto final, tanto para as nações quanto para o seu povo. Pegando emprestado o título do excelente livro de Jim Hamilton, Deus irá trazer “Salvação por meio de Julgamento”. O povo de Deus será salvo. Os inimigos de Deus serão julgados. Mas essa salvação não será fácil, mas dolorosa e por meio de perseguição.
Habacuque deve “esperar” e “vigiar” (Habacuque 2.1-4). Isso é o que significa viver por fé (Hb 2.4). Devemos confiar em Deus porque entendemos que ele tem um plano.
Isso é de importância tremenda para nós, em nosso constante ciclo de 24h de notícias diárias. Parece que hoje temos cada vez mais oportunidade para perder a cabeça com os eventos mundiais. Alguns cristãos parecem especialmente propensos a tentar interpretar cada manchete como profecia bíblica. Geração após geração tenta colocar o jornal ao lado da Bíblia para ver como eles se alinham. Isso é, muitas vezes, uma tarefa ingrata, porque não pensamos no plano abrangente de Deus e nos baseamos no que já sabemos com certeza. Pelo contrário, muitos se baseiam nas incertezas e se veem assustados, cansados e frustrados.
Aqui está uma forma melhor de olhar para essas coisas. Leia o jornal como Habacuque.
1) Entenda que Deus é santo (Habacuque 2.20). Somos lembrados que Deus está em seu templo e que devemos nos calar diante dele. Ele está no controle absoluto. Enquanto o ar da terra é poluído pelo pecado, Deus está imerso em sua santidade em seu templo. Não estamos lidando com deuses obscuros criados por homens; o Senhor Deus reina!
2) Lembre-se que Deus está comprometido com sua santidade. O ponto final irá demonstrar a santidade de Deus. Ele irá vingar seu perfeito padrão ao julgar aqueles que falham ao cumpri-lo. Ele irá encher a terra com o conhecimento da sua glória! (Habacuque 2.14). Isso significa que a terra será cheia de seu conhecimento e sua presença. Sua santidade irá inundar a terra.
3) Relembre a promessa de Deus de julgar seus inimigos (Habacuque 2). Deus promete não tolerar a rebelião pecaminosa, mas julgá-la. Ele irá retribuir. Com vários “ais”, Deus mostra que a iniquidade está sendo observada e será punida. Se lembrar do julgamento de Deus irá revigorar suas orações. Você começará a orar como Habacuque no capítulo 3, quando ele reflete sobre o julgamento iminente. Imagine como seria se você lesse o jornal e orasse à luz da confiança no bom e justo juízo iminente de Deus.
4) Relembre a obra salvífica de Deus. Na oração de Habacuque no capítulo 3, ele se lembra de como Deus trouxe salvação por meio do juízo. Seja no êxodo, na conquista de Canaã, no triunfo de Gideão ou outras obras poderosas, ele se lembra que Deus “sai em socorro do teu povo, para salvamento dos teus ungidos. Despedaças o líder do povo ímpio, descobrindo-lhe por completo os fundamentos” (Hb 3.13). Nós cristãos vemos o auge da realização dessa salvação quando o próprio Cristo foi crucificado por nós. Ele foi esmagado e julgado para alcançar a salvação de seu povo (Romanos 8.32; Gálatas 2.20). Se lembrar da obra de salvação de Deus trará refrigério para sua alma. Faça isso diariamente.
5) Alegre-se no Senhor (Hb 3.18). Habacuque entende que, se ele irá viver pela fé, ele irá confiar em Deus mesmo quando as coisas não fazem sentido. Esse alegrar-se significa que ele tem uma confiança firme no caráter de Deus. Sua alegria e contentamento não está ligado às circunstâncias (ou manchetes) instáveis, mas no caráter imutável de Deus! Ele tem o privilégio de se regozijar no Deus de sua salvação; o Senhor Deus é sua força!
Assim, leia o jornal, mas não o faça com amnésia. Leia sabendo que Deus está trabalhando. Leia o jornal com seu avô Habacuque. Ele te lembra do que está realmente acontecendo.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Os Sinais de Deus.

Thomas C. Simcox
Sinais são importantes para mim porque viajo muito e eles me apontam a direção certa a seguir. Os sinais bíblicos são um pouco diferentes. Embora nos apontem para a direção correta, eles são sobrenaturais – dados por Deus para substanciar, confirmar e identificar Sua mensagem e Seu mensageiro.
A palavra “sinal” aparece mais de 100 vezes na Bíblia. Sempre que vejo um arco-íris no céu, lembro-me da promessa de Deus de que Ele nunca mais destruiria a Terra com um dilúvio:
Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós e entre todos os seres viventes que estão convosco, para perpétuas gerações:?porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a terra” (Gn 9.12-13).
Um dos mais conhecidos relatos sobre sinais bíblicos envolve Moisés e o êxodo do povo judeu do Egito. Disse o Senhor a Moisés: “Eu serei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte” (Êx 3.12).
Então Moisés jogou seu cajado de pastor ao chão e ele se tornou em uma serpente. Quando Moisés pegou a cobra pela cauda, ela se tornou em um cajado (Êx 4.3-4). Ele deveria realizar esse sinal diante dos israelitas “para que creiam que te apareceu oSenhor, Deus de seus pais...” (v.5).
Para convencer Faraó a deixar Seu povo ir embora, o Senhor derramou dez pragas sobre os egípcios. Estes foram sinais sobrenaturais que autenticaram a Moisés diante dos olhos de todos no Egito. Antes de sua morte, Moisés disse aos israelitas:
Por acaso, alguma vez, um deus “intentou ir tomar para si um povo do meio de outro povo, com provas, e com sinais, e com milagres, e com peleja, e com mão poderosa, e com braço estendido, e com grandes espantos, segundo tudo quanto o Senhor, vosso Deus, vos fez no Egito, aos vossos olhos [?]” (Dt 4.34). “Aos nossos olhos fez o Senhorsinais e maravilhas, grandes e terríveis...” (Dt 6.22). “e o Senhor nos tirou do Egito com poderosa mão, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres” (Dt 26.8).
Os sinais bíblicos são sempre sobrenaturais e não podem ser duplicados através do esforço humano. Quando os israelitas estavam conquistando Canaã, Deus fez o Sol parar no vale de Aijalom e lutou por eles (Js 10.12-14).
Quando o perverso rei Acaz achou que estava em perigo de perder o reino davídico de Judá para Resin (rei da Síria) e para Peca (rei do Reino do Norte, ou do Reino de Israel), Deus enviou-lhe o profeta Isaías para encorajá-lo através de um sinal: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14).
O cumprimento final desse sinal ocorreu quando Jesus, o Messias, nasceu de uma virgem judia. Seu nascimento sobrenatural garantiu que o reino davídico continuaria para sempre. Mensageiros angelicais alertaram os pastores nos campos: “É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura” (Lc 2.11-12).
Certamente hoje muitas pessoas estão procurando sinais do retorno do Senhor. Antes desse acontecimento, porém, Ele virá nos ares para arrebatar a Sua Igreja (1Ts 4.16-17). Em Sua Segunda Vinda, contudo, Ele virá à Terra. Seus pés pisarão o Monte das Oliveiras, que se fenderá em duas partes (Zc 14.4).
O Arrebatamento não é precedido por sinais. Mas a Segunda Vinda será precedida por muitos sinais, que autenticarão o acontecimento como algo vindo de Deus. O próprio Jesus explicou quais serão os sinais quando Seus discípulos Lhe perguntaram: “Quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século?” (Mt 24.3).
Ele lhes respondeu:
• “Ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; (...) se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares, (...) sereis atribulados, e vos matarão” (Mt 24.6-9).
• Vocês verão “o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo[o Templo]” (v. 15).
• “O sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados” (v.29).
• “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos (...) se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (v.30).
Os sinais bíblicos foram projetados para autenticar a mensagem de Deus e Seu mensageiro. Eles são sobrenaturais, não são ambíguos nas Escrituras e nos apontam para a direção do verdadeiro Deus vivo. (Thomas C. Simcox — Israel My Glory— Chamada.com.br)
Thomas C. Simcox é coordenador de treinamento de ministérios eclesiásticos e professor de Bíblia de The Friends of Israel.
As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota.

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O imbecil juvenil Jornal da Tarde, São Paulo, 3 de abril de 1998

“Se você não é capaz de tirar de um livro consequências válidas para sua orientação moral no mundo, você não está pronto para ler este livro.” Olavo de Carvalho

   Já acreditei em muitas mentiras, mas há uma à qual sempre fui imune: aquela que celebra a juventude como uma época de rebeldia, de independência, de amor à liberdade. Não dei crédito a essa patacoada nem mesmo quando, jovem eu próprio, ela me lisonjeava. Bem ao contrário, desde cedo me impressionaram muito fundo, na conduta de meus companheiros de geração, o espírito de rebanho, o temor do isolamento, a subserviência à voz corrente, a ânsia de sentirse iguais e aceitos pela maioria cínica e autoritária, a disposição de tudo ceder, de tudo prostituir em troca de uma vaguinha de neófito no grupo dos sujeitos bacanas.
   O jovem, é verdade, rebela-se muitas vezes contra pais e professores, mas é porque sabe que no fundo estão do seu lado e jamais revidarão suas agressões com força total. A luta contra os pais é um teatrinho, um jogo de cartas marcadas no qual um dos contendores luta para vencer e o outro para ajudá-lo a vencer.
   Muito diferente é a situação do jovem ante os da sua geração, que não têm para com ele as complacências do paternalismo. Longe de protegê-lo, essa massa barulhenta e cínica recebe o novato com desprezo e hostilidade que lhe mostram, desde logo, a necessidade de obedecer para não sucumbir. É dos companheiros de geração que ele obtém a primeira experiência de um confronto com o poder, sem a mediação daquela diferença de idade que dá direito a descontos e atenuações. É o reino dos mais fortes, dos mais descarados, que se afirma com toda a sua crueza sobre a fragilidade do recém-chegado, impondolhe provações e exigências antes de aceitá-lo como membro da horda. A quantos ritos, a quantos protocolos, a quantas humilhações não se submete o postulante, para escapar à perspectiva aterrorizante da rejeição, do isolamento. Para não ser devolvido, impotente e humilhado, aos braços da mãe, ele tem de ser aprovado num exame que lhe exige menos coragem do que flexibilidade, capacidade de amoldar-se aos caprichos da maioria — a supressão, em suma, da personalidade. 
    É verdade que ele se submete a isso com prazer, com ânsia de apaixonado que tudo fará em troca de um sorriso condescendente. A massa de companheiros de geração representa, afinal, o mundo, o mundo grande no qual o adolescente, emergindo do pequeno mundo doméstico, pede ingresso. E o ingresso custa caro. O candidato deve, desde logo, aprender todo um vocabulário de palavras, de gestos, de olhares, todo um código de senhas e símbolos: a mínima falha expõe ao ridículo, e a regra do jogo é em geral implícita, devendo ser adivinhada antes de conhecida, macaqueada antes de adivinhada. O modo de aprendizado é sempre a imitação — literal, servil e sem questionamentos. O ingresso no mundo juvenil dispara a toda velocidade o motor de todos os desvarios humanos: o desejo mimético de que fala René Girard, onde o objeto não atrai por suas qualidades intrínsecas, mas por ser simultaneamente desejado por um outro, que Girard denomina o mediador. 
    Não é de espantar que o rito de ingresso no grupo, custando tão alto investimento psicológico, termine por levar o jovem à completa exasperação, impedindo-o, simultaneamente, de despejar seu ressentimento de volta sobre o grupo mesmo, objeto de amor que se sonega e por isto tem o dom de transfigurar cada impulso de rancor em novo investimento amoroso. Para onde, então, se voltará o rancor, senão para a direção menos perigosa? A família surge como o bode expiatório providencial de todos os fracassos do jovem no seu rito de passagem. Se ele não logra ser aceito no grupo, a última coisa que lhe há de ocorrer será atribuir a culpa de sua situação à fatuidade e ao cinismo dos que o rejeitam. Numa cruel inversão, a culpa de suas humilhações não será atribuída àqueles que se recusam a aceitá-lo como homem, mas àqueles que o aceitam como criança. A família, que tudo lhe deu, pagará pelas maldades da horda que tudo lhe exige. 
   Eis a que se resume a famosa rebeldia do adolescente: amor ao mais forte que o despreza, desprezo pelo mais fraco que o ama. 
    Todas as mutações se dão na penumbra, na zona indistinta entre o ser e o não ser: o jovem, em trânsito entre o que já não é e o que não é ainda, é, por fatalidade, inconsciente de si, de sua situação, das autorias e das culpas de quanto se passa dentro e em torno dele. Seus julgamentos são quase sempre a inversão completa da realidade. Eis o motivo pelo qual a juventude, desde que a covardia dos adultos lhe deu autoridade para mandar e desmandar, esteve sempre na vanguarda de todos os erros e perversidades do século: nazismo, fascismo, comunismo, seitas pseudorreligiosas, consumo de drogas. São sempre os jovens que estão um passo à frente na direção do pior.
    Um mundo que confia seu futuro ao discernimento dos jovens é um mundo velho e cansado, que já não tem futuro algum. 

http://ebooks.contato.inf.br/livros/filosofia/O_minimo_que_voce_precisa_saber_-_Olavo_de_Carvalho.pdf

Os Jovens e a Igreja


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Nos dias atuais, os jovens cada vez mais têm buscado seu lugar na sociedade brasileira e se preocupado com questões políticas, com as questões sociais, com os direitos humanos e com outras questões que são de extrema relevância para o bem estar da sociedade.
A juventude é uma fase de contestações e de buscas por referências. Na música “Ideologia” Cazuza expressa esse anseio dizendo “ideologia eu quero uma para viver” e ainda não muito adiante ele diz “meus heróis morreram de overdose”, o que revela a dificuldade deste mundo em responder a tais anseios. A igreja responde a esses anseios com a mensagem do Evangelho que por meio do reino de Deus busca estabelecer justiça e paz no mundo. Ela pode ser um espaço de acolhimento para a juventude, um local no qual os jovens possam ter seus sonhos, suas esperanças e objetivos resignificados a luz do Evangelho de Cristo.
Os jovens devem ser incluídos na diversidade do corpo de Cristo, eles necessitam ser alimentados pela fé, pelo amor e pela esperança para poderem glorificar a Deus. E, para isso, é importante a igreja levar uma mensagem contextualiza com as temáticas e anseios da juventude atual sem perder de vista a identidade cristã. O que nem sempre acontece. Consequentemente podemos perceber que alguns jovens se afastam da igreja, apesar de crerem em Jesus, por não se identificarem com a igreja, uma vez que esta não está contextualizada. Assim, mesmo que não seja diretamente por responsabilidade da igreja que o afastamento aconteça, é responsabilidade da igreja lidar com essas questões.
Por outro lado, os jovens precisam entender que a vivência da fé se da no âmbito da comunidade, do corpo de Cristo. Os jovens devem acreditar na igreja pelo fato dela ser de Cristo e pelo fato de que é nela onde a obra do Espírito Santo se torna um evento. Eles necessitam compreender que a participação na pregação da palavra e na ministração dos sacramentos é fundamental para a fé.
No livro “Simplesmente Cristão”, N. T. Wright diz que a igreja é “a família multiétnica prometida pelo Deus Criador a Abraão. Ela foi criada através de Jesus, o Messias de Israel, fortalecida pelo Espírito de Deus e chamada para levar a toda criação a boa nova de que a justiça de Deus nos resgatou”. Para ele, a igreja será marcada pela unidade e pela diversidade. Alister Mcgrath descreve em sua obra “Creio”, que a igreja é “composta de pessoas que foram chamadas do mundo para uma comunidade de fé”, “aqueles a quem Deus chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9). A igreja é o corpo de pessoas que reconhece Jesus Cristo como sua cabeça (Cl 1.18).
Não tem como viver a fé cristã sozinho. Como diz Alister Mcgrath “crer em Jesus Cristo é crer numa comunidade dinâmica que atravessa os séculos e pertencer a ela”. Ser cristãos é fazer parte dessa comunidade, desse povo de Deus. É importante que os jovens entendam que a igreja tem uma missão e que eles necessitam andar de acordo com ela. Como mostra N. T. Wright essa missão é anunciar ao mundo que Jesus é o senhor, para ele essas são as “boas novas” que, quando são anunciadas, transformam as pessoas e a sociedade. A missão é a razão de ser da igreja.
Deus busca redimir o mundo, ele “amou o mundo de tal maneira que enviou seu filho, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Assim, os jovens e todos aqueles que pertencem à igreja, são chamados, aqui e agora, para serem agentes desse propósito divino, através do poder do Espírito Santo. Da mesma forma que o Pai enviou o Filho ao mundo, o Filho também nos envia (Jo 20.21) ao mundo para falar do amor restaurador de Deus. Só conseguiremos fazer isso se de fato tivermos nossas vidas restauradas por esse amor.
• Frederico Soares é pastor, graduado em teologia pela FATE-BH, graduado e mestrando em filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e membro da Igreja esperança em Belo Horizonte.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O Céu Está Aberto

Norbert Lieth
Ao orar, devemos pedir que o Senhor abra as janelas do céu para nossos pedidos? Será que precisamos orar até sentir que alcançamos o Senhor? Na verdade, essas são perguntas que, como cristãos, nem deveríamos fazer.
Imagine a cena: você foi convidado por um anfitrião generoso e abastado a participar de uma festa em sua propriedade. No convite está escrito expressamente que tudo estará preparado para a celebração e que os portões estarão franqueados a partir das 14 horas. Você chega ao lugar da festa, está dentro do horário, mas tem vergonha de entrar. Ao invés de tomar parte da festa, manda chamar o dono da casa e pede que ele abra a porta para você e o conduza para dentro. Como ele se sentiria? Valorizaria essa sua atitude? Será que ele não pensaria que você não levou a sério o que ele escrevera no convite? Não ficaria magoado?
Com certa freqüência constato essa mesma postura em irmãos em Cristo e às vezes em mim mesmo. Em nossas orações tendemos a pedir ao Senhor que Ele abra as janelas do céu ou que franqueie nossa entrada à Sua presença, que Ele escancare as portas celestiais para nossos pedidos, para Suas bênçãos sobre nós, para o Seu agir em nosso favor e em favor de outros. Mas eu me pergunto:

Precisamos pedir que o Senhor abra os céus para nós?

Há cristãos que acham que precisam orar por tanto tempo até sentirem que o Senhor está ouvindo e só ficam satisfeitos quando têm a sensação de que chegaram à presença de Deus. Uma oração assim pode ser sincera, pode ser reverente, mas está errada, uma vez que não está levando a sério a Palavra de Deus.

O que a Bíblia diz sobre o céu aberto?

Desde a ressurreição e ascenção de nosso Senhor Jesus Cristo, o céu está permanentemente aberto. No momento em que oramos a Jesus, no instante em que invocamos Seu Nome, já estamos em Sua presença. Ao pronunciar as primeiras palavras, Ele já está a nos ouvir e nos encontramos imediatamente na presença de Deus. Não importa se nossas emoções nos fazem sentir enlevados ou se não sentimos nada. Deus está nos ouvindo, o céu está aberto para nós – sempre!
O que Jesus consumou através de Sua morte e ressurreição é algo único e singular, que não existia antes em lugar algum e que deveríamos aproveitar muito mais pela fé.

Antes da vinda de Jesus ao mundo

Antes que Jesus viesse ao mundo e antes de Sua ascenção, o céu se abria apenas em certas ocasiões (revelações) e depois se fechava novamente. A culpa do céu cerrado foi a queda em pecado, e desde então, com poucas exceções, se manteve assim até Jesus realizar a obra de salvação por todos nós. O pecado se interpunha entre os homens e Deus e impedia seu acesso a Ele. Apenas aqui e ali Deus abria o céu para transmitir alguma mensagem específica.

No Antigo Testamento

Vejamos um exemplo bíblico do que estou dizendo: “Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, que, estando eu no meio dos exilados, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus” (Ez 1.1). Obviamente os céus se abriram porque estavam fechados. Nessa abertura, o profeta teve visões de Deus. Uma se destaca de forma especial. Ezequiel viu o Messias, que é Deus (veja Fp 2.6ss.): “Por cima do firmamento que estava sobre a sua cabeça, havia algo semelhante a um trono, como uma safira; sobre esta espécie de trono, estava sentada uma figura semelhante a um homem. Vi-a como metal brilhante, como fogo ao redor dela, desde os seus lombos e daí para cima; e desde os seus lombos e daí para baixo, vi-a como fogo e um resplendor ao redor dela. Como o aspecto do arco que aparece na nuvem em dia de chuva, assim era o resplendor em redor. Esta era a aparência da glória do Senhor; vendo isso, caí com o rosto em terra e ouvi a voz de quem falava” (Ez 1.26-28).
Quando comparamos todo esse relato com as descrições encontradas no Apocalipse, vemos uma forte harmonia e uma semelhança impressionante (Ap 1.12-17; Ap 4.2,8). Deus apareceu a Ezequiel em forma humana, o que certamente aponta para o Messias ainda antes de Sua vinda ao mundo. Mas como naquela ocasião Ele ainda não tinha chegado a esta terra, o céu necessariamente voltou a se fechar quando a visão cessou, vindo a se abrir de forma definitiva apenas quando o Messias entrou em cena.

O Messias abriu o céu

Com a vinda do Messias apareceu no mundo Aquele que Ezequiel vira séculos antes no céu que se abrira. Quando o Senhor Jesus começou Seu ministério e foi batizado no rio Jordão, aconteceu o seguinte: “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.16-17). Após a queda em pecado, o céu nunca tinha se escancarado dessa forma para qualquer ser humano. Com Ezequiel a abertura do céu aconteceu para que ele recebesse revelações. Mas com o Filho de Deus isso ocorreu para confirmá-lO em Seu ministério.

Da próxima vez que você for orar ou exercer algum ministério para o Senhor, por favor, lembre-se de que o céu não precisa ser aberto antes, mas que ele está sempre aberto sobre você.
Na Sua primeira vinda, Jesus já anunciava o tempo em que o céu estaria aberto para sempre: “Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (Jo 1.51). Jesus é a es cada para o céu; por Ele chegamos ao céu e por Ele o céu vem até nós.
É curioso observar uma coisa que certamente tem seu significado: tanto a passagem de Ezequiel como a de João falam primeiro em descer e depois em subir. Por Jesus ter subido dos mortos primeiro, agora as bênçãos celestiais descem até nós.

Com a ascenção

Na Sua ascenção, Jesus adentrou os céus e mantém a porta aberta para sempre (ver Hb 4.14). O acesso ao Pai está livre. Aquilo que fora destruído pelo primeiro Adão foi restaurado por Jesus. A partir da subida de Jesus até o Pai não vemos mais a Bíblia dizendo que “os céus se abriram”, como foi dito a Ezequiel ou por ocasião do batismo de Jesus no Jordão. A partir desse momento vemos o céu aberto sempre, constante e continuamente, já que não voltou a se fechar depois que Jesus entrou por ele.
Uma grandiosa indicação de que agora o céu está permanentemente aberto e que temos acesso direto ao Pai é o dom do Espírito Santo, enviado a nós a partir do céu. Ele é o vínculo perene entre nós e o céu aberto. “...pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o Evangelho, coisas essas que os anjos anelam prescrutar” (1 Pe 1.12).
Por essa razão Estêvão, cheio do Espírito Santo, podia dizer: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus” (At 7.56). Agora não lemos mais que “o céu se abriu” e sim “vejo os céus abertos”, porque não voltou a ser fechado depois que Jesus o abriu. Essa mesma realidade pode ser vista em outras situações semelhantes relatadas no Novo Testamento, como no caso de Pedro, de quem está escrito: “então, vi o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande lençol, o qual era baixado à terra pelas quatro pontas” (At 10.11). João testemunha no Apocalipse:“Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas” (Ap 4.1; veja Ap 19.11).
Da próxima vez que você for orar ou exercer algum ministério para o Senhor, por favor, lembre-se de que o céu não precisa ser aberto antes, mas que ele está sempre aberto sobre você. Assim como a pedra do sepulcro foi removida e o túmulo não conseguiu reter Jesus, da mesma forma a porta do céu está aberta para cada um de nós: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4.16). (Norbert Lieth — Chamada.com.br)

Norbert Lieth é Diretor da Chamada da Meia-Noite Internacional. Suas mensagens têm como tema central a Palavra Profética. Logo após sua conversão, estudou em nossa Escola Bíblica e ficou no Uruguai até concluí-la. Por alguns anos trabalhou como missionário em nossa Obra na Bolívia e depois iniciou a divulgação da nossa literatura na Venezuela, onde permaneceu até 1985. Nesse ano, voltou à Suíça e é o principal preletor em nossas conferências na Europa. É autor de vários livros publicados em alemão, português e espanhol.