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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O culto é mais importante que seu pequeno grupo

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POR JASON HELOPOULOS 

Como a maioria de vocês, eu amo pequenos grupos. Eu amo a “troca” que há na discussão. Eu amo a interação com outros. Eu amo as perguntas levantadas e as respostas descobertas. Mas, apesar do quanto eu e você amamos os pequenos grupos, o culto corporativo é mais importante.
Alguém recentemente comentou comigo que pastores são os únicos que realmente desfrutam das manhãs [e noites] de domingo como o ponto alto da semana. Eu espero que não! Essa pessoa insistia que outros cristãos estão mais ansiosos por seus pequenos grupos que pelo culto público. Ela disse que é mais empolgante para o congregante estar em um pequeno grupo onde ele pode fazer perguntas, orar por outros, discutir suas próprias opiniões e conhecer uns aos outros mais intensamente. Eu entendo esse sentimento e aprecio o desejo de conectar-se com os outros, mas, com toda humildade, eu diria a essa pessoa bem intencionada: “Você não entende o privilégio único que é o culto corporativo. Nós estamos comungando com os santos perante o santo trono de um Deus majestoso”.

O Culto Público é Único

É no Dia do Senhor, na casa do Senhor, com o povo do Senhor, encontrando-se com o Senhor que o cristão deveria encontrar seu maior deleite. Deveria ser o ponto alto da semana de todo cristão. É diferente de qualquer outra reunião; não importa quão agradáveis os pequenos grupos ou qualquer outra reunião possa ser. Em 1 Coríntios 11.18, nós lemos instruções para “quando vos ajuntais na igreja”, indicando que havia uma reunião única “como igreja” que não era o mesmo que alguns poucos cristãos se juntando e conversando sobre Jesus. Hebreus 10.25 nos ordena que não deixemos de congregar-nos (literalmente, “não negligencie a reunião de vocês mesmos”). A palavra para “congregar-se” ou “assembleia”, episynagogen, refere-se ao encontro formal do povo de Deus para adoração, não apenas amigos ouvindo sermões baixados na internet na mesma sala ou envolvidos em um estudo bíblico indutivo. O povo de Deus reúne-se semanalmente para adorar. Nossas vidas são vividas do Dia do Senhor ao Dia do Senhor, enquanto a cada semana nós ansiamos por “ir à casa do Senhor” para encontrar-se com nosso Deus e com Seu povo.
A ideia de que o culto corporativo não é tão empolgante quanto os pequenos grupos normalmente gira em torno de quatro reclamações: o culto é “pastorcêntrico”, passivo, chato e impessoal.

Muito “pastorcêntrico”

Argumenta-se que “como congregante, nós meramente sentamos no banco e escutamos um monólogo por 30 minutos. O pregador seria o único com uma palavra importante pra comunicar? Não parece correto que um homem fale e todo mundo escute”. Eu poderia sugerir que essas opiniões servem mais como reflexo de nossa própria vaidade, auto-importância e mentalidade ocidental individualista do que qualquer outra coisa? Há uma razão para o sermão nunca ter sido trocado por um tempo de perguntas e respostas. Nós nos juntamos para ouvir proclamação, não discussão. O pastor é ordenado para ministrar a verdade da Palavra de Deus e administrar Seus sacramentos. Portanto, quando ele sobe ao púlpito, ele deve falar e aplicar as Palavras de Cristo a Seu povo. O culto não é “pastorcêntrico”. É Cristocêntrico. Nós precisamos ouvir uma Palavraexterna a nós. Ele é o Criador, nós somos a criação. Ele é o Rei, nós somos Seus súditos. Ele é o cabeça, nós somos o corpo. Ele fala e nós escutamos. Como Jó, é bom e apropriado que coloquemos nossas mãos em nossas bocas e apenas escutemos o que as Escrituras nos dizem sobre quem Deus é e o que Ele requer de nós (Jó 40.4). Seres humanos caídos precisam da rotina semanal de ouvir, o que exige uma pausa no perguntar, filosofar e especular que tão frequentemente cultivamos. Maria foi elogiada pelo Senhor porque ela escolheu a melhor parte. Ela sabia que quando o Senhor fala, nós devemos ouvir, absorver e deleitar-se em ouvir Sua voz (Lucas 10.38-42). Há tempo e lugar para discutir e fazer perguntas sobre a Palavra de Deus. O pequeno grupo serve a um propósito real, mas francamente, importa mais o que Deus tem a dizer que o que nós temos a dizer.

Muito passivo

A segunda reclamação contra o culto corporativo geralmente diz respeito à objeção de que é algo muito passivo, enquanto pequenos grupos oferecem mais oportunidade para envolvimento. Este é um infeliz equívoco do que acontece no culto. O culto é tudo, menos passivo. A congregação não apenas participa quando canta, mas deve envolver-se tão ativamente quanto nas orações feitas, nas confissões lidas e na pregação da palavra de Deus.
Na verdade, cada elemento do culto deveria envolver nossas pessoas. Nós devemos ouvir não apenas com nossos ouvidos, mas com nossos próprios corações. Nós devemos ter mentes renovadas (Romanos 12.2), nossas almas traspassadas (Hebreus 4.12) e aplicar isso a nossas vidas para podermos caminhar em verdade (1 João 1.6). Isso ocorre ao ouvirmos com atenção, expectativa, cheios de fé e completamente envolvidos. O culto corporativo não é passivo! Se nós estamos participando corretamente, não deveríamos apenas sair restaurados em Cristo, mas esgotados.

Muito chato

A terceira reclamações muito frequentemente apresentada contra o culto público é que ele é chato se comparado com a interação que acontece nos pequenos grupos.

O que há de chato em encontrar-se com o Deus vivo do universo? Pergunte a Isaías se é chato encontrar-se com um Deus santo (Isaías 6). Pergunte a João se é chato comungar com um Deus glorioso (Apocalipse 1). Pergunte aos santos, anjos e seres viventes no céu se é chato estar na presença do Deus da salvação (Apocalipse 5.6-14). Assim como eles estão desfrutando da presença do Senhor e isso os enche de deleite, assim deve ser conosco.Tão real quanto as pessoas em nosso pequeno grupo é a presença de Deus conosco no culto público. Deus está se encontrando conosco através da Sua Palavra e do Seu Espírito. Não há nada de chato nisso!

Muito impessoal

A quarta reclamação é que é muito impessoal. Certamente, nós deveríamos desfrutar da comunhão com outros que os pequenos grupos oferecem. Pequenos grupos servem a um propósito real. Como eu disse, sou grato por eles. Igrejas sofrem quando não há um espaço para discipulado, estudo bíblico, e um lugar para fazer perguntas. Ainda assim, nossa comunhão no culto corporativo não é menos real. Quando nós cantamos, não estamos apenas cantando para o Senhor mas uns aos outros (Colossenses 3.16). Quando a oração é oferecida por um pastor ou um presbítero, não somos espectadores mudos. Pelo contrário, nós unimos nossas vozes como é demonstrado pelo “Amém” corporativo no final. Quando os sacramentos são recebidos, eles não somente significam e selam nossa comunhão com o Senhor, mas com os outros (1 Coríntios 11.17-12.31).Nós somos um corpo, unidos em um Senhor, um Espírito e um batismo (Efésios 4.3-6). E nada declara isso com mais força que nossa participação na Mesa do Senhor juntos em adoração. Não importa quão maravilhosos os bolos, abraços e discussões em grupo sejam, eles não superam a intimidade de que desfrutamos e somos lembrados quando participamos do sangue e corpo do Senhor uns com os outros.
Eu amo pequenos grupos. Não me entenda mal. Eles servem a um propósito real em muitas igrejas, mas sua importância não pode e nem deve suplantar nosso ajuntamento no culto público. Nós somos a igreja. Cultuar é o que fazemos. Nós nos reunimos para encontrar-se com Deus, ouvir Sua Palavra, participar dos Seus sacramentos, oferecer-Lhe orações e louvor, dar nossas ofertas, confessar nossos pecados, ouvir novamente sobre a certeza da graça perdoadora, habitar com Ele. E nós fazemos isso juntos toda semana. Isso se torna o próprio padrão das nossas vidas. E embora seja rotina, é o aspecto mais importante e glorioso de nossas vidas.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Quando a Alegria Vence o Medo

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"O medo da solidão é o triste líder

Seus compatriotas, diz o pesquisador inglês Michael Whiteburgh, que estuda o estresse, têm medo de muitas coisas – mas o que mais temem é a solidão. O psiquiatra Whiteburgh, que mantém clínicas de repouso em Liverpool e Londres, publicou uma lista das principais fobias (com base em 2.000 casos de que tratou).
Nela, a solidão (monofobia) está na frente da claustrofobia (medo de ficar em ambientes apertados), da agorafobia (medo de ficar em grandes espaços descobertos), da insetofobia (medo de insetos), da zoofobia (medo de animais) e da astafobia (medo de trovões). O medo de voar vem mais adiante, até mesmo depois do medo de andar de metrô..."
O medo é a doença dos nossos dias. Ele assumiu proporções assustadoras. Quando as pessoas não procuram a Deus, enchem-se os consultórios de psicólogos e psiquiatras. Alguns dos medicamentos mais usados são os psicofármacos, tomados contra o medo, a inquietação e a insônia. É notável também que justamente no tempo do Natal aumentam a solidão e o medo. Parece tratar-se do tempo em que o homem percebe de maneira especial que lhe faltam a alegria interior e a segurança em Deus. Durante quase todo o ano, muitas pessoas tentam criar para si um paraíso artificial, tomando comprimidos e realizando muitas atividades; elas tentam afastar o medo e a solidão. Mas justamente no tempo do Natal elas percebem que a fuga não dá certo e que o medo e o desespero as alcançam.
No entanto, o medo foi vencido através de Jesus Cristo e Sua vinda ao mundo. E com Ele veio a alegria procedente de Deus. Ninguém precisa mais ser solitário. A mensagem do anjo por ocasião do anúncio do nascimento de Jesus em Belém é emoldurada por duas afirmações significativas, que têm Jesus por conteúdo: "Não temais" e "grande alegria". A respeito, lemos em Lucas 2.10: "O anjo, porém, lhes disse: Não temais: eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo". Sim, através da Sua vinda, Jesus transformou o medo em alegria, e essa alegria está disponível para todos.

Alegria!
Deus é a fonte da alegria, na Sua "presença há plenitude de alegria" (Sl 16.11; Is 12.3).Quem não conhece realmente a Deus, não imagina que alegria está deixando de ter. Jesus veio para nos trazer essa alegria, sim, Ele quer que Sua própria alegria permaneça em nós e que nosso gozo seja completo (Jo 15.11).
Um neurologista escreveu certa vez um livro intitulado: "Deixe seus nervos nas mãos de Deus." Jesus sabe do seu medo, Ele mesmo o venceu no Getsêmani e na cruz do Calvário.
O que falta a muitas pessoas é a fé para irem confiantemente a Jesus com todas as cargas, com todos os temores e pecados. Por isso, o Senhor exorta: "Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa" (Jo 16.24). Faça isso agora mesmo! (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

O Sentido da Vida...

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...sempre preocupou a humanidade. "Por que vivo?", "Qual a razão da vida?", "Qual o objetivo de viver?"

Mary Roberts Rinehart disse sobre o sentido da vida: "Um pouco de trabalho, um pouco de sono, um pouco de amor, e tudo acabou."
 • Edmund Cooke afirmou: "Nunca vivemos, mas sempre temos a expectativa da vida." 
• Colton: "A alma vive aqui como numa prisão e é liberta apenas pela morte." 
• Shakespeare: "Viver é uma sombra ambulante."
 • R. Campbell:"Viver é um corredor empoeirado, fechado de ambos os lados."
 • Rivarol: "Viver significa pensar sobre o passado, lamentar sobre o presente e tremer diante do futuro."

Será que todas essas não são afirmações bastante amargas e desanimadoras sobre o sentido da vida? Parece que todos falam apenas de existir e não de viver verdadeiramente.

Jesus tocou no âmago da questão ao dizer: "Eu sou... a vida" (João 14.6). Por isso o apóstolo Paulo escreveu sobre o sentido da sua vida: "Porquanto, para mim o viver é Cristo" (Filipenses 1.21). Por isso, também o apóstolo João começou sua primeira epístola com as palavras: "O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)" (1 João 1.1-2).

Uma revista esportiva resumiu da seguinte forma a vida de um famoso ex-treinador e comentarista esportivo:
Eu acreditava que 20 anos de fama bastariam... talvez ganhar três campeonatos e então, no auge, com 53/54 anos, parar... Depois eu pretendia recuperar tudo o que tinha perdido, por causa do muito tempo que estive viajando... Agora tudo parece tão sem sentido... Mas aquela ânsia incontrolável de conquistar o mundo não podia ser freada... Ao se ficar doente, chega-se à conclusão: "o esporte não significa mais nada" – esse pensamento é simplesmente terrível.

Alguém disse certa vez: "Qual o significado da vida, quando ela se torna ‘antigamente’?" Sem Jesus, que é a vida em todo o seu significado presente e eterno, a vida na terra oferece no máximo "sucesso vazio", e mesmo esse se esvai no final como areia entre os dedos. Por isso, dê ouvidos à voz de Jesus, que resume o sentido da vida numa única frase:"E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17.3).

 (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Fatos Sobre o Pecado.

William MacDonald

Ao procurar a libertação do poder do pecado que habita em nós, há algumas verdades que podem ser especialmente úteis. Vamos considerá-las.

As duas naturezas

Devemos lembrar que existem duas naturezas em cada cristão (Rm 7.14-25). Uma é a velha natureza maligna e corrupta que nasce com ele. A outra é a nova natureza pura e santa que ele recebe na sua conversão. Podemos chamá-las a natureza de Adão e a natureza de Cristo. Um cristão explicou isso da seguinte forma: “O pecado foi retirado do meu coração, mas ainda imito o meu bisavô” (isto é: a velha natureza).
A velha natureza é completamente má. A experiência de Paulo também é a nossa. Ele disse:“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum” (Rm 7.18a). Portanto, nunca devemos procurar uma tendência boa na nossa velha natureza, e nunca devemos ficar desapontados ou surpreendidos quando não encontramos essa tendência boa. Ela não só é completamente má, é incuravelmente má! Depois de uma vida inteira tentando ser correta, ela não ficará melhor do que era quando essa vida começou. De fato Deus não tem interesse em melhorar a velha natureza. Ele condenou-a na cruz do Calvário, e quer que nos mantenhamos alheios a todas as tentativas que ela faz para controlar as nossas vidas.
Paulo igualou a velha natureza a um cadáver amarrado às suas costas. (É claro que o corpo estava se decompondo e cheirava mal.) Tinha que transportá-lo onde quer que fosse, o que o fazia gritar de angústia: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”(Rm 7.24)
A nova natureza é a vida de Cristo e por isso mesmo é totalmente boa, tendo capacidade para fazer somente o bem. É pura, nobre, justa, cheia de amor e verdadeira. Todos os seus pensamentos, desejos, motivos e ações são semelhantes a Cristo.
Não é de se admirar que duas naturezas tão opostas estejam sempre em constante conflito. (Seria quase impossível coexistirem pacificamente, não é?) Esse conflito tem início na conversão, quando o novo crente experimenta uma tensão interior que nunca experimentara antes. A velha natureza procura abatê-lo, mantê-lo em baixo, tal como a lei da gravidade, mas a nova natureza quer elevá-lo às maiores alturas da santidade.
A guerra é tão intensa que ele é por vezes levado a duvidar da sua salvação. Mas não deve duvidar. O próprio fato de experimentar este conflito, mostra que é possuidor da salvação. Se não tivesse duas naturezas nunca o experimentaria.
Este conflito tem sido comparado à experiência de Rebeca quando sentiu os gêmeos a lutarem dentro do seu ventre e gritou: “Por que sou eu assim?” O que aconteceu a Rebeca acontece nos corações de todos os verdadeiros Filhos de Deus, que procuram viver com Ele.

A guerra é tão intensa que ele é por vezes levado a duvidar da sua salvação. Mas não deve duvidar. O próprio fato de experimentar este conflito, mostra que é possuidor da salvação.
Quando ficamos conscientes da presença do Espírito, o traidor que habita em nós também se manifesta. O cristão novo tem vontade de gritar: “Porque eu sou assim?” O irmão mais velho, a carne, quer fazer tudo a seu modo. O irmão mais novo, o Espírito, é calmo e sossegado, parecendo incapaz de vencer. Mas para nós, tal como com os filhos de Rebeca, o mais velho servirá o mais novo. Porque Deus prometeu abençoar tudo o que vem do Espírito e não o que vem da carne. (Barnhouse).
A batalha que começou com a conversão continuará durante toda a vida. Nunca se está de licença nesta guerra, só a morte ou o Arrebatamento nos darão a liberdade, mas seremos libertados da nossa velha natureza no momento em que virmos o Salvador, pois ao vê-lO seremos feitos semelhantes a Ele.
É importante que nos apercebamos que todos os filhos de Deus vivem este conflito. Paulo recorda-nos que não sobrevirá nenhuma tentação que não seja “humana” (1 Co 10.13). Os jovens, lutando com problemas juvenis, estão inclinados a pensar que os mais velhos, ou os pregadores, os pastores ou os missionários estão isentos das paixões sombrias e das ardentes tentações. É um perfeito disparate! Tal como Rebeca teve dois bebês que lutaram no seu ventre (Gn 25.22-23), também cada crente tem duas naturezas que lutam no seu interior.
A velha natureza alimenta-se de tudo o que é impuro, enquanto que a natureza nova anseia pelo que é puro e santo. São como o corvo e a pomba que Noé deixou sair da arca. O corvo imundo alimentava-se de todo o lixo e podridão que flutuavam nas águas, mas a pomba regressava sempre à arca até ao dia em que pôde encontrar um lugar limpo para pousar e alimentar-se (Gn 8.6-12). Assim, a velha natureza deleita-se com a lascívia de Hollywood e a imundície da TV. Mas a nova natureza anseia pelo leite sincero da palavra de Deus. É importante saber que a natureza que nutrimos é aquela que irá vencer. Um homem queixava-se que os seus dois cães brigavam constantemente. Um amigo indagou: “Qual deles vence?”, ao que ele respondeu: “Aquele que eu incentivo”. É assim com as duas naturezas, aquela que incentivarmos irá vencer. O caso do cuco também ilustra este fato. O cuco põe um ovo no ninho de outro pássaro, depois deixa que a outra ave o choque juntamente com os seus ovos. Quando a mãe de outra espécie traz comida para o ninho, encontra apenas bicos abertos para a receber. Então, tudo depende do bico que ela vai alimentar. Se o jovem cuco for alimentado, irá expulsar os outros passarinhos do ninho empurrando-os para o chão. Assim acontece no ninho da nossa vida.

Foi a minha velha natureza que o fez

Não devemos desculpar o nosso pecado culpando a velha natureza. Essa forma de transferência de culpa não funciona. Deus responsabiliza a pessoa e não a natureza. Talvez já tenha ouvido a história do motorista, apanhado em excesso de velocidade, que disse ao juiz: “Foi a minha velha natureza que estava em excesso de velocidade”. Ao que o juiz replicou: “Multo a sua velha natureza em 50 libras por excesso de velocidade, e multo a sua nova natureza em 50 libras por ser conivente com a primeira”. Culpar a velha natureza não é uma boa solução.

Os atos de pecado e a prática do pecado

Outra verdade que devemos ter presente é que há uma diferença entre cometer atos de pecado e ser dirigido pelo pecado. Todos os crentes cometem atos de pecado apesar das suas vidas não serem dominadas pelo pecado. Não estão sem pecado, mas pecam menos.

Todos os crentes cometem atos de pecado apesar das suas vidas não serem dominadas pelo pecado.
Na sua primeira epístola, João deixa bem claro que os crentes pecam, afirmando que se o negarmos, enganamo-nos a nós mesmos e fazemos Deus mentiroso (1.8-9). Mas continua dizendo: “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu. Aquele que pratica o pecado procede do Diabo, porque o Diabo vive pecando desde o princípio. Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (1 Jo 3.6,8a,9 – ARA).
O fato de João falar sobre o pecado é apoiado pela afirmação de que o Diabo pecou desde o princípio (3.8); sempre tem sido este o seu comportamento. Mas os crentes não são do Diabo; as suas vidas não são caracterizadas pelo pecado. Levanta-se, assim, a questão: “Quando é que cometer um pecado é praticar o pecado?” A Bíblia não responde a esta questão. Se o fizesse levaríamos a permissividade até aos seus limites máximos. O silêncio da Palavra de Deus serve como um saudável aviso contra todo o pecado.

É possível perfeição sem pecado?

Alguns sinceramente acreditam que é possível um crente atingir o nível onde já não se peca, onde se atingiu a perfeita santificação. Defendem que através de uma experiência de crise com o Espírito Santo, normalmente após a conversão, a natureza pecaminosa é erradicada e que depois dessa ocasião jamais se peca.
Quem defende estes princípios simplesmente não entende o que é o pecado. O pecado é qualquer ato ou palavra que não esteja exatamente de acordo com a perfeição de Deus (Rm 3.23). É insubmissão à lei, ou seja, a determinação de fazer a nossa própria vontade (1 Jo 3.4). Não é apenas fazer o que está errado, mas deixar de fazer o que está certo (Tg 4.17). É fazer qualquer coisa que a nossa consciência condene (Rm 14.23). “O pecado polui a melhor coisa que um crente possa fazer. Mancha o seu arrependimento. Há imundície nas suas lágrimas e descrença na sua fé”. Um homem santificado e muito espiritual disse que mesmo o seu arrependimento precisava ser purificado pelo sangue de Cristo. Outro, percebendo que tudo o que fazia estava manchado pelo pecado, escreveu:
As horas que passamos de joelhos em oração
Quando pensamos que os nossos 
cânticos de louvor vão Te agradar, 
Ó Examinador de corações, inunda-os de perdão.
“O cristão verdadeiro não é aquele que perdeu a capacidade de pecar, mas perdeu sim, o desejo e a vontade de pecar”. Agora ele odeia o pecado; quando peca envergonha-se e é inundado de um sentimento de impureza.
Mas alguém poderá perguntar: “Se um cristão não pode estar sem pecado, porque 1 João 2.1 diz: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis”? A resposta é que o padrão de Deus é sempre a perfeição. Um Deus santo não pode passar por cima de nenhum pecado. Ele nunca poderia dizer, por exemplo: “Pequem o mínimo possível”. Isso seria aprovar o pecado e Deus não poderia fazer isso. Assim o modelo que Ele tem para o Seu povo é a perfeição, mas Ele imediatamente tomou medidas preventivas no caso de falharmos. No mesmo verso pode ler-se: Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”. E, no capítulo anterior, Ele já tinha insistido que os crentes pecavam. Notem:
Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1 Jo 1.8).
Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1.10).
É verdade que há versículos que parecem dizer que um crente pode não pecar. Primeiramente Romanos 6.2 diz que o crente morreu para o pecado, mas refere-se à posição do crente em relação a Deus. Aos olhos de Deus ele morreu com Cristo. O velho homem foi crucificado com Ele. Mas, no verso 11, Paulo diz que devemos nos considerar mortos para o pecado e que essa deve ser a nossa forma de viver diariamente. Então, se o verso 2 significasse que não tínhamos pecado, a exortação do verso 11 seria desnecessária.

Antes de sermos salvos éramos escravos do pecado.
Há mais três versos que falam do crente tendo sido liberto do pecado (Rm 6.7, 18 e 22). Em todos eles o apóstolo usa a ilustração dos escravos e do senhor. Antes de sermos salvos éramos escravos do pecado. Com a morte de Cristo, morremos para o pecado como nosso senhor. Fomos libertos do domínio do pecado, tornando-nos servos da justiça e de Deus.
O Novo Testamento tem passagens que usam palavras como: perfeito, aperfeiçoado e perfeição, que poderiam levar o leitor mais descuidado a inferir isenção de pecado (Mt 5.48; Fp 3.12; Fp 3.15; 2 Tm 3.16-17; Hb 6.1; 9.9; 10.14, 13.20-21; Tg 3.2b; Ap 3.1-2).
Falando de um modo geral, a palavra perfeito significa completo, maduro, adulto. Ao ser aplicada a um crente que ainda viva na Terra, nunca poderá significar ausência de pecado. Hebreus 9.9 fala duma consciência perfeita perante Deus. Hebreus 10.14 refere-se a uma posição perfeita perante Deus.
Em 1 Tessalonicenses 5.23 encontramos outro verso que tem sido usado para ensinar perfeição sem pecado, mas aí Paulo está orando para que a santificação seja extensível a todo o ser do crente – espírito, alma e corpo – para que esteja irrepreensível na Vinda do Senhor.
Depois, também temos os versos bastante perturbadores da Primeira Epístola de João (3.6,9; 5.19). Como já foi explicado, estes versos falam de comportamento habitual, e por isso mesmo encontram-se no tempo presente. A pessoa que nasceu de Deus não pratica o pecado, não vive no pecado. O pecado não caracteriza a sua vida.
Mas devemos levar a sério a doutrina da perfeição sem pecado? Qualquer doutrina que vá contra a Palavra de Deus é um assunto sério. Muitos dos crentes honestos e sinceros, que se esforçaram por viver uma vida de perfeição sem pecado, acabaram desiludidos e, em muitos casos, sofreram de depressão e de esgotamento nervoso. No seu livro “Santidade, O que é Falso e O que é Verdadeiro”, H. A. Ironside nos fala sobre a sua própria fútil busca da santificação completa, o desgaste emocional que sofreu e da paz que inundou a sua vida ao descobrir a verdadeira doutrina da santidade cristã.

Não posso impedir-me de pecar

Não devemos dizer que temos de pecar. A Bíblia nunca afirma isso, e não é verdade. Ao dizermos que temos de pecar, estamos efetivamente duvidando que o Espírito Santo seja poderoso para nos auxiliar a resistir à tentação. Mas Ele tem esse poder. O problema está em nós, não nEle. Pecamos quando não fazemos uso do Seu poder. Pecamos quando queremos.
Dizer que tenho de pecar é negar os fundamentos do Cristianismo, porque o pecado não tem domínio sobre o crente (Rm 6.14); dizer que não posso pecar é enganar-me a mim mesmo (1 Jo 1.8). Dizer que não preciso pecar é afirmar um princípio divino porque a lei do Espírito da vida em Cristo me livrou da lei do pecado (Rm 8.2). Graças sejam dadas a Deus que nos dá a vitória.

Relacionamento e comunhão

Quando um crente peca, não perde a salvação, mas perde a alegria da salvação. A comunhão na família de Deus é interrompida, mas ele não perde o relacionamento com Deus. Através do novo nascimento, torna-se um filho de Deus, e isso nunca será mudado. No entanto, ao pecar, a comunhão com Deus fica interrompida, porque “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5). O feliz espírito de família continuará interrompido até o pecado ter sido confessado e abandonado (1 Jo 1.9; Pv 28.13).

Há pecados invencíveis?

O crente deve saber que há libertação para todo e qualquer pecado que cometa (1 Co 10.13). Todos nós temos algum pecado que nos atinge, um intruso que nos mantém em seu poder, um hábito que nos derrota. Quantas vezes nos desesperamos em conseguir, alguma vez, a liberdade completa e final! A verdade é que tanto a Palavra de Deus como a experiência humana mostram que não há nada grande demais para Deus, nenhum pecado ultrapassa o Seu poder.

Não um ato mas um processo


A libertação é um processo que passo a passo – não é algo que se consiga instantaneamente. A promessa é: “E a tua força seja como os teus dias” (Dt 33.25 – ACF).
No entanto, é igualmente importante saber que não haverá uma experiência única que nos dê a libertação de uma vez para sempre do poder do pecado que habita em nós. Infelizmente, este fato é muitas vezes negado na Igreja dos nossos dias. Os pregadores oferecem freqüentemente à audiência, um atalho para a santidade. Num emocional “apelo”, encorajam as pessoas a chegar à frente para receber a plenitude, o batismo, a vida de vitória. O povo é iludido ao pensar que tal experiência crítica irá impulsionar alguém, automática e permanentemente, para um nível mais elevado de santidade.
A libertação é um processo que passo a passo – não é algo que se consiga instantaneamente. A promessa é: “E a tua força seja como os teus dias” (Dt 33.25 – ACF). Quando nos dizem “enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18), o significado literal é “enchei-vos continuamente do Espírito”. É uma ação presente e contínua. Nenhuma “experiência de altar” que possamos ter tido na noite anterior poderá nos garantir a libertação para as tentações do dia seguinte.

O pecado voluntário

Muitos crentes sofrem de ansiedade desnecessária por pensarem que teriam cometido o pecado voluntário de Hebreus 10.26-27. Conjecturam que, ao usarem a vontade quando pecamsão culpados do pecado voluntário e estão condenados ao julgamento e ao fogo vingador que irá devorar os adversários de Deus.
Mas não é essa a verdade. É essencial apercebermo-nos que há uma diferença entre os atos de pecado e o pecado voluntário e obstinado de Hebreus 10. O pecado obstinado é a apostasia, e o verso 29 define-o como pisar o Filho de Deus, profanar o sangue do Testamento com que Ele foi santificado, e ultrajar o Espírito da graça. Nenhum crente verdadeiro pode, alguma vez, ser culpado disso! O fato de estar preocupado por pensar que cometeu este pecado é um indicador de que isso não aconteceu. Os que são apóstatas da fé cristã estão tão empedernidos e são tão arrogantes que nem sequer pensam nesse problema. Não temem a Deus ou o Seu castigo.

Ajuda ineficaz para a vitória

Antes de deixarmos a lista das coisas que devemos saber, é útil recordarmos que há certas atitudes e ações que não nos auxiliam na conquista da santidade. O ascetismo não ajuda. Em Colossenses 2.23 Paulo diz que apesar da tortura pessoal e da auto-negação terem a aparência de santidade, não “são de valor algum senão para a satisfação da carne”. O monasticismo não auxilia. Podemos separar-nos do mundo numa cela de um mosteiro, mas não podemos separar-nos de nós mesmos e da nossa própria natureza. Aintrospecção também não auxilia, não há vitória em nós mesmos; nos ocuparmos conosco é como lançar uma âncora dentro dum barco. A passividade também não é a resposta. A santidade não sobrevém a quem apenas espera passivamente por ela. Nem sequer sobrevém através de um intenso estudo da tentação.
Quanto mais pensarmos numa tentação, mais provável é que vacilemos. Por fim a vitória não se alcança por se desistir em desesperoIsso é a derrota, e Deus não pode usar crentes derrotados.


William MacDonald (7/1/1917 – 25/12/2007) viveu na California–EUA, onde desenvolveu seu ministério. Sua ênfase era de ressaltar com clareza e objetividade os ensinamentos bíblicos para a vida cristã, tanto nas suas pregações como através de mais de oitenta livros que escreveu.
As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O que está acontecendo com a igreja gloriosa?


 - Há um clamor no ar. Em vários lugares, cristãos estão se perguntando e perguntando aos outros: “O que está acontecendo com a ‘igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável’, de que fala Paulo (Ef 5.27)?”

   - Devemos destacar tanto o clamor que vem do país mais protestante do mundo como o clamor que vem do país mais católico do mundo. Curiosamente, os clamores são iguais. Até parece que um foi inspirado no outro. Um dos mais lidos autores protestantes, o jornalista e escritor americano Philip Yancey, em entrevista à revista Seu Mundo, declarou: “Parece-me que a igreja está mais propensa a afastar as pessoas de Deus do que a aproximá-las dele”.1 Na mesma ocasião, o padre Geraldo Dôndice Vieira, reitor e professor de exegese bíblica no Instituto Teológico Diocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora, MG, escreveu: “Apesar da boa intenção de muitos párocos e sua dedicação e zelo, a paróquia se tornou uma contra-evangelização institucionalizada”.

Em última análise, a igreja militante, a igreja visível, a igreja como instituição humana, perdeu o direito e o poder de se fazer ouvir, de testemunhar, de pregar, de ensinar. A igreja triunfante, a igreja invisível, a igreja como corpo de Cristo, continua gloriosa, santa e inculpável. Essa igreja, “as portas do Hades” não poderão vencer, de acordo com a promessa de Jesus (Mt 16.18).

Bob Freer, autor do relatório de 200 páginas da Anistia Internacional, afirmou categoricamente: “Os Estados Unidos não praticam o que pregam”. A mesma denúncia foi feita à liderança religiosa de Jerusalém por Jesus há quase dois milênios: “Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam” (Mt 23.2-3) Cabe aqui a pergunta: Estamos vivendo em público e em particular o que anunciamos nos púlpitos, nos programas de rádio e televisão, nos livros e periódicos, nos sites e nas escolas e universidades?

    - Não é o que parece, levando em consideração, por exemplo, a declaração de dois médicos brasileiros, Vicente Amato Neto (professor emérito da Faculdade de Medicina da USP) e Jacyr Pasternack (doutor em medicina pela UNICAMP): “Embora as várias religiões, e não apenas a católica, considerem que a castidade até o casamento e a sinceridade férrea depois deste sejam obrigações pétreas, elas não conseguem que tais diretivas sejam seguidas por todos os seus líderes laicos ou clericais, sejam eles padres ou pastores. Não dá para tampar o sol com uma peneira — é só olhar e ver o que acontece”.

Nós mesmos estamos nos acusando e colocando em dúvida a vantagem do crescimento exclusivamente numérico no catolicismo, no protestantismo e no pentecostalismo.

Da parte do catolicismo, temos o pronunciamento de Dom Eugênio Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro: “Dizem que são 122 milhões de católicos batizados no Brasil. Se saísse a metade, a Igreja não ficaria prejudicada”.4 Da parte dos evangélicos, temos a pergunta do conhecido expositor da Bíblia Russell Shedd: “Somos mais ou menos 25 milhões de evangélicos no Brasil. Onde está o poder dessa multidão?”5 Da parte dos pentecostais, temos a indignação de Rikk Watts, assembleiano, professor do Regent College, em Vancouver, Canadá: “De cada 20 pessoas no mundo, uma é pentecostal. E o mundo não é um lugar lindo. O que está errado?”

Em entrevista à Veja, o principal vaticanólogo italiano, Giancarlo Zizola, disse que “o cristianismo não poderá existir no futuro como religião de sociedade, e sim como religião de testemunho”. Para tanto, será preciso liberar o cristianismo da cristandade, isto é, “desatá-lo dos regimes da cristandade — nos quais a religião cresce apenas vegetativamente, protegida por uma rede social e estatal”. Para Zizola é preciso acabar com a assimetria entre o cristianismo e a cristandade.

 A igreja gloriosa precisa de santos no púlpito e nos bancos. Não de santos beatificados e canonizados depois de mortos, mas de santos vivos, audíveis, visíveis e palpáveis, nos seminários, nos conventos, nos templos, na mídia, na sociedade, em casa e nos lugares de trabalho, exalando “o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo” (2 Co 2.15). Pois “toda alma que se eleva, eleva o mundo”, como reza a exortação Reconciliatio et poenitentia, de João Paulo II. O inverso também é verdade: “Uma alma que se deixa abaixar pelo pecado abaixa consigo mesma a igreja e, de certo modo, o mundo inteiro”.

Não será isso que está acontecendo hoje com a igreja gloriosa?


http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/295/o-que-esta-acontecendo-com-a-igreja-gloriosa

Notas

1. Seu Mundo, ano 1, nº 0, p. 5.

2. Rhema, vol. 10, nº 33, p. 35 (2004).

3. Folha de São Paulo, 27 maio 2004.

4. Jornal do Brasil.

5. Missão Integral, p. 143 (Editora Ultimato, 2004).

6. Jesus, o Modelo Pastoral, p. 22 (Editorial Habacuc, 2004).

7. Veja, 13 abr. 2005. p. 15.

8. Dicionário de Teologia Moral, p. 937 (Paulus, 1997).