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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Chegou a hora de cruzar o seu Jordão.

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Referência: Josué 1.1-9
INTRODUÇÃO
1. O raiar de um novo ano abre diante de nós novos desafios. Atravessamos o deserto, enfrentamos lutas, tentações, batalhas, perigos. Nesse ano que se passou tivemos dias de festa e dias de luto; dias de celebração e dias de choro; dias em que a nossa cabeça estava untada pelo óleo da alegria e dias em que estávamos cobertos pelas cinzas da tristeza.
2. Como o povo de Israel agora chegou a hora de cruzar o nosso Jordão. Há uma terra a ser conquistada. Há inimigos a serem vencidos. O povo de Israel ansiava por esse momento desde a promessa feita a Abraão. Mais de 500 anos haviam se passado. Mas, agora, chegara o momento. O tempo da oportunidade batia à porta. O tempo oportuno de Deus havia chegado. Era hora de tomar posse da herança.
3. Há muitos sonhos que você tem nutrido há anos: no seu casamento, na sua família, no seu trabalho, nos seus estudos, na sua vida financeira, na sua vida espiritual. Agora, chegou a hora de você também cruzar o seu Jordão, entrar na sua terra prometida.
4. O que você precisa fazer para cruzar o seu Jordão?
I. É PRECISO TIRAR OS OLHOS DA CRISE E SABER QUE DEUS ESTÁ NO CONTROLE – V. 1-2
1. Moisés está morto, uma crise real está instalada – v. 1-2
Moisés o grande líder, o grande libertador, o grande legislador, o grande intercessor está morto. A crise chega repentinamente. Ela vem a todos. Vivemos um crise internacional. O terrorismo ainda é uma ameaça. A paz mundial parece cada vez mais distante. A violência campeia bem ao nosso lado. A miséria convive com a fartura. O desemprego assusta os pais de família. O tráfico de drogas parece resistir a todo expediente da lei e da justiça. O desmoronamento dos valores morais e a desintegração das famílias são verdadeiros terremotos. Os fenômenos da natureza parecem anunciar que estamos mais perto do fim do que jamais imaginamos.
2. Moisés está morto, mas Deus continua no trono – v. 1-2
A obra continua. Precisamos assumir o nosso papel histórico. Às vezes, damos desculpas, dizendo para Deus que não estamos preparados para cruzar o nosso Jordão e tomar posse da terra prometida. Mas com a nossa idade, alguns homens já tinham influenciado o mundo: 1) Alexandre, o Grande já havia conquistado o mundo aos 23 anos de idade; 2) Mozart já havia sido consagrado como o grande gênio da música mundial; 3) Cristóvão Colombo já tinha seus planos feitos para entrar na Índia aos 28 anos; 4) Lutero iniciou a Reforma com 38 anos e Calvino com 21 anos; 5) Joana D’arc fez todos os seus trabalhos e terminou sua missão na fogueira aos 19 anos; 6) Billy Graham aos 40 anos já tinha pregado ao mundo inteiro.
3. Moisés está morto, mas o povo precisa cruzar o Jordão e conquistar a terra prometida – v. 2
Nossa confiança está no Senhor. Nossa vitória não vem dos homens, mas de Deus. Os homens passam, mas Deus continua no trono. Cada geração precisa se levantar e cruzar o seu Jordão, manter o ideal aceso.
João Wesley disse: “Senhor, dá-me 100 homens que não temam outra coisa senão o pecado, não amem ninguém mais do que a Deus, e eu abalarei o mundo”. Ashbell Green Simonton ao morrer aos 34 anos disse para sua irmã: “Deus levantará os seus próprios instrumentos para continuar a sua obra.”
II. PRECISAMOS SAIR DO DESERTO E CRAVAR OS OLHOS NOS NOVOS DESAFIOS – V. 1-2
1. O deserto estéril não é o nosso paradeiro
Não fomos chamados para fazer do deserto o nosso cemitério, mas para conquistar a terra que Deus nos prometeu. Aqueles que duvidaram da promessa foram enterrados no deserto. A incredulidade nos planta no deserto, mas a fé nos leva a cruzar o Jordão.
2. O Jordão precisa ser atrevessado
Aquilo que é impossível para você, é possível para Deus. O Senhor pode realizar o seu sonho neste ano. Você pode cruzar o seu Jordão. Você pode tomar posse da sua terra prometida. Este pode ser o ano da sua vitória: vitória na vida familiar, vitória na vida financeira, vitória na vida espiritual. Aquilo que parecia impossível para você, pode se abrir diante do seus olhos, como o Jordão se abriu para o povo que creu.
Quando abraçamos o projeto de Deus nossos sonhos deixam de ser medíocres. Precisamos ter grandes sonhos, grandes alvos, grandes anseios. João Wesley pregou mais de uma vez por dia durante 54 anos. Viajou a cavalo 200.000 Km. Publicou um comentário de 4 volumes sobre a Bíblia, 1 dicionário de inglês, 5 volumes sobre Filosofia, 4 volumes sobre História da Igreja. Escreveu 3 volumes sobre Medicina e 6 volumes sobre Música Clássica. Seu Jornal ao fim da sua vida, totalizou 50 volumes. No final da sua vida a Igreja Metodista era a terceira maior força evangélica do mundo e a maior igreja evangélica dos Estados Unidos no século XIX.
3. As cidades fortificadas precisam ser conquistadas
Deus não nos chamou para contar os inimigos, mas para vencê-los. Há inimigos que nos espreitam. Há batalhas que precisam ser travadas. Mas a vitória vem do Senhor. Ele vai à nossa frente. Ele quebra o arco e despedaça a lança. Nenhuma arma forjada contra você vai prosperar. Deus é o seu escudo. Possua a sua terra. Desaloje o inimigo. Entre nessa peleja sabendo que o Senhor é quem o conduz em triunfo.
4. O tempo de agir é agora
A vida não é um ensaio. Muitos vivem como se a vida fosse um ensaio. Muitos entram em cena e fazem as coisas sem excelência, pensando que poderão repetir aquele ato. Ledo engano. A vida não se repete. A vida não espera. O que você precisa fazer, deve fazer agora, porque é mais tarde do que você imagina.
III. PRECISAMOS SABER QUE A VITÓRIA VEM DE DEUS, MAS SOMOS NÓS QUE TEMOS QUE CRUZAR O JORDÃO – V. 2
1. Precisamos desromantizar a vida, pois entre a promessa e a terra prometida há um Jordão
Entre nós e os nossos sonhos há sempre um Jordão. Sempre haverá um Jordão a atravessar para tomarmos posse da terra prometida. Não há vitória sem luta. Deus nos promete força e consolo e não ausência de lágrimas.
Há obstáculos em nossa vida que poderíamos chamar do nosso Jordão pessoal: uma pessoa, uma doença, um relacionamento quebrado, um problema financeiro, um pecado, um sonho não realizado.
Deus mostrou o Jordão e lhe deu ordem para atravessá-lo, mas não lhe disse como. Deus não lhe mostrou uma ponte. A ponte para atravessar o Jordão é a fé. Devemos cruzar o nosso Jordão mesmo quando somos fracos, doentes, sozinhos.
Charles Spurgeon – Ele sempre exerceu suas múltiplas atividades quando estava doente. Sofria de gota e atravessava crises terríveis de depressão. Houve época em que sua saúde se achava tão abalada que teve de passar a maior parte do tempo no sul da França para se recuperar. Sua esposa, que ficou inválida após o nascimento dos filhos gêmeos, também superou suas limitações . Embora paralítica, ela dirigiu da cama, um trabalho pioneiro de distruibuição de livros do seu marido. Com 20 anos Spurgeon atraía pessoas de longe para ouvi-lo. Então decidiu construir um templo para 5.500 pessoas. Chamou sua liderança e disse que, se alguém duvidasse de que Deus poderia realizar aquele plano, que saísse. 23 líderes de Spurgeon o deixaram e só ficaram 7. Veja o Jordão de Spurgeon. Ele levou o seu sonho adiante com aqueles 7 líderes. Construiu o templo e durante 30 anos, lotou manhã e noite o Tabernáculo Metropolitano de Londres.
Irmãos, há sempre um Jordão a ser atravessado. Mas o que é o Jordão para aquele que lançou os fundamentos da terra? Que é o Jordão para o Senhor que a mede as águas do oceano na concha da sua mão?
2. Precisamos saber que a vitória vem de Deus e não da nossa força – v. 2
Saber que a vitória vem de Deus nos torna destemidos.
Saber que a vitória vem de Deus nos ajuda a enfrentar os gigantes com ousadia. Podemos dizer aos Golias: “Tu vens contra mim com espada com e com escudo, mas eu vou contra ti em nome do Senhor dos exércitos”.
Saber que a vitória vem de Deus nos impede de cair na fogueira das vaidades. Isso nos mantém humildes.
IV. PRECISAMOS DISCERNIR A VISÃO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA – V. 2-4
1. Josué recebeu visão clara sobre o que fazer, onde ir e a quem levar – v. 2-4
O chamado de Deus para Josué foi claro. Deus não o estava chamando para outra coisa, senão para cruzar o Jordão e conduzir o povo à terra prometida. Aquela era a meta de Deus para a sua vida. Josué tinha absoluta certeza acerca daquilo que Deus queria da sua vida.
Deus respondeu três perguntas de Josué:
a) A quem? Todo o povo.
b) Aonde? À terra que eu dou aos filhos de Israel, Canaã.
c) Quando? Agora.
Deus mostra os limites da ação de Josué (v. 2-3): “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés. Desde o deserto e o Líbano até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus e até ao mar Grande para o poente do sol será o vosso termo” – Josué não deveria digirir-se à Mesopotâmia, Índia, China nem para a Europa. É importante discernir onde devemos colocar o nosso pé. O mesmo Deus que disse que todo lugar que pisar a planta do vosso pé, delimita a geografia da bênção.
2. Qual é o grande propósito de Deus para a sua vida?
O que Deus chamou você para fazer? O que ele colocou em suas mãos para realizar? Qual é a visão de Deus para você? Você está no centro da vontade de Deus? Tem fugido como Jonas? Quem caminha com base na visão, caminha com objetividade. Paulo disse: Uma coisa eu faço. Quem caminha com base na visão caminha com propósito.
Qual é a paixão da sua vida? O que inflama o seu coração?? A visão de Deus para sua vida está relacionado com aquilo que lhe pesa no coração. Deixe de reclamar. Deixe de murmurar. Há um chamado de Deus para você. Há uma obra a ser feita. Qual é a visão de Deus para sua vida?
a) Minha paixão é pregar! Há alguns anos eu tiro parte das férias para pregar. Eu preguei em média uma vez por dia este ano. Preguei pouco.
b) No peito de Hudson Taylor ardia a evangelização da China.
c) John Knox sonhava com a Escócia sendo ganha para Jesus.
d) William Wilberforce sonhava com o término da escravidão na Inglaterra.
e) Spurgeon dizia para os seus alunos: “Meus filhos, se o mundo os chamar para serem reis, não se rebaixem deixando a posição de embaixadores do céu”.
Deus diz para Josué: “Não to mandei eu? Por que estamos ainda acomodados? Por que ainda não colocamos a mão no arado? Por que ainda não cruzamos o nosso Jordão? Por que ainda não tomamos posse da Terra Prometida?
V. É PRECISO VIVER COM O PEITO ENCHARCADO DE ÂNIMO E CORAGEM – V. 6,7,9
1. Deus é contra o desânimo – v. 6,7,9
Deus falou três vezes para Josué ser forte, ter coragem e ânimo. O desânimo é contagioso. Foi por causa dele que toda uma geração de 2 milhões de pessoas morreram no deserto. Sem ânimo ninguém se levanta na crise. Sem ânimo ninguém cruza o Jordão. Sem ânimo ninguém enfrenta o inimigo. Sem ânimo ninguém toma posse da terra prometida. Sem ânimo não se restaura casamento. Sem ânimo não se evangeliza nem se experimenta o avivamento da igreja.
Sem coragem, podemos ter visão que não sairemos do lugar. Quem crê corre riscos. Quem confia sai à batalha em nome do Senhor. Quem crê no Senhor vence os Golias da vida. Josué ganhou tremendas batalhas. Ele não temeu. Ele confiou que do Senhor vem a vitória.
Exemplo: Davi em Ziclague: “… mas Davi reanimou no Senhor seu Deus”.
2. O desânimo nos impede de cruzar o nosso Jordão
a) Há pessoas que são desanimadas por uma causa física – A mulher hemorrágica estava anêmica há 12 anos. Quando Jesus a curou, disse para ela: “Tem bom ânimo” . Por que? Porque ela já tinha cacuete de desanimada. Adquiriu o hábito de desânimo. Agora ela tinha que adotar outro estilo de vida. Tem gente que vive reclamando.
b) Há pessoas que precisam ser curadas do desânimo antes da cura física – O paralítico de Cafarnaum. Além de deficiente, era desanimado. Chegam os 4 amigos e dizem: “Olha, nós vamos te levar até Jesus.” – Ah! Eu quero ficar na cama. – “Você vai então com cama e tudo”. Chegam na casa e a multidão socada na porta e o homem diz: – Eu não falei, tem muita gente. Me leva para casa. Mas eles insistem. Abrem um buraco no telhado. Os amigos têm ânimo, mas ele está desanimado. Quando chega, Jesus antes de curá-lo, diz: “Homem tem bom ânimo”. O que adianta Jesus curar o homem se ele iria continuar desanimado? Ele nem iria fazer festa.
3. O ânimo precisa ser cultivado no coração
O texto nos mostra que o ânimo é gerado no coração de 3 formas:
a) O que produz o ânimo é a promessa de Deus – v. 6 “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento prometi dar a seus pais”.
b) O que gera o ânimo é agir de acordo com a vontade de Deus – v. 7 “…”. O ânimo é resultado da obediência.
c) O que mantém o ânimo é a consciência da presença de Deus – v. 9: “Porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” Deus oferece a Josué uma base histórica para a sua confiança: “Assim como fui com Moisés, assim serei contigo” (v. 5). Deus também oferece a ele sua presença contínua e manifesta: “Eu serei contigo, eu não te desampararei”.
VI. PRECISAMOS NOS CONDUZIR SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS – V. 7-8
1. Para cruzar o Jorão não basta apenas coragem, é preciso ter também santidade
A geração atual tem sido chamada a geração coca-cola, a geração shopping center, a geração virtual, mas também tem sido chamada a geração analfabeta da Bíblia.
Se queremos cruzar o Jordão precisamos ter uma vida conduzida pela Palavra de Deus. Josué nos dá três princípios e um resultado:
a) Meditar (v. 8) – Quando? Dia e noite.
b) Fazer (v. 7-8) – Como? Não se desviando nem para direita…
c) Falar (v. 8) – De que forma? Sem cessar.
d) Resultado (v. 8b) – Sucesso e prosperidade.
2. Sucesso e prosperidade sem santidade não sucesso nem prosperidade segundo Deus
Deus é quem chama, desafia, dá visão, dá poder e dá vitória. Ele promete um fim glorioso, mas também estabelece os meios. Precisamos agir segundo a Palavra. Precisamos conhecer, viver e proclamar a Palavra. Há poder na Palavra de Deus.
Ilustração: Na pequena cidade de Rochester, Inglaterra, o presbítero John Egglen observava da janela a nevasca. Ele precisava ir abrir a igreja porque o pastor certamente náo conseguiria chegar à igreja naquela noite. Havia poucas pessoas na igreja devido à nevasca. Ele não era pregador, mas abriu a Bíblia no profeta Isaías e pregou: “Olhai para Mim sede salvos, diz o Senhor”. Ali estava um rapaz de 13 anos e essas palavras atingiram o seu coração. O nome do adolescente era Charles Haddon Spurgeon. Quando a Palavra de Deus é anunciada, há virtude do alto!
CONCLUSÃO
1. Estamos no apagar das luzes de um novo ano. Nosso peito se enche de novas esperanças. Temos novos desafios na igreja, na família, no trabalho. Precisamos atravessar o nosso Jordão. Há uma terra a ser conquista e possuída.
2. Ao seu redor há crise. Mas, chama você e lhe faz promessas. É tempo de se levantar e obedecer. É tempo de experimentar os milagres de Deus, pois quando agimso em nome de Deus e para glória de Deus, o Jordão se abre, os inimigos fogem e nós possuímos a terra da Promessa.
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Radical – Paulo Junior


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“E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.” (Mt. 3.4)
Quero falar hoje com você a respeito da vida de João Batista e no que devemos ser semelhantes a ele. Estamos vivendo um tempo de inversão de valores, corrupção moral, degradação familiar e social como nunca na história.
O homem moderno está perdendo totalmente sua característica, se tornou, como é dito: ”sem afeição natural”(Rm. 1.31). Nunca pensei que o homem pudesse chegar ao estado em que se encontra, capaz de coisas hediondas, atrozes, não só perversas, mas insanas, absurdas, que nos leva a ser uma sociedade muito mais irracional do que racional. Olhe os canais de comunicação, veja a indústria cinematográfica, a literatura, a arte, a cultura em geral, tudo possui o toque da morte, do sarcasmo, da depravação moral, do ocultismo, da profanação do corpo, da luxúria, é impressionante como o mundo mudou assustadoramente de vinte anos para cá!
Está havendo uma transformação completa em todos os valores, e isso para pior! Como se não bastasse tudo isso, a própria Igreja do Deus vivo tem sido contaminada por essas mudanças. Estamos em total apostasia e esfriamento, temos saído dos princípios bíblicos fundamentais estamos caminhando a passos largos para uma completa descaracterização. Tornando-se uma religião superficial e mundana.
Esse foi o mesmo cenário mundial que serviu de pano de fundo aos dias de João Batista. Ele apareceu no meio de um completo caos espiritual e moral, veio para preparar o caminho do Senhor, a vinda do próprio Messias, Jesus. Pregando o batismo do arrependimento, confrontando ousada e destemidamente o pecado do povo e a religião legalista dos fariseus, indo até contra as autoridades – como rei Herodes, expondo com valentia e intrepidez a sujeira de seu reinado. Sozinho ele enfrentou o império das trevas, o império econômico, social, bélico e político daquela época, causando um rebuliço, uma verdadeira arruaça, naquele tempo! E tudo isso para que o ambiente estivesse apto para a aparição do Messias, Jesus Cristo.
Estou fazendo uso de João Batista porque estamos nos dias semelhantes aos dele e, nada menos do que ele fez, será capaz de mudar o cenário atual. Ele era a voz que clamava no deserto preparando o caminho do Senhor, nós – os cristãos – somos essa voz e temos que clamar contra esse sistema corrupto, que está nas igrejas, no meio desse deserto que é o nosso mundo e essa sociedade. João Batista preparou a vinda, nós somos a “voz do que clama no deserto” que vai preparar a volta de Jesus.
Mas como conseguiremos ter o mesmo êxito de João Batista? Como protagonizaremos tão notáveis feitos? A resposta é: Tendo a mesma vida que ele teve. Você notou, nos versículos acima, algumas características de João Batista?
1º – Apareceu no deserto da Judeia pregando. 2º – Sua vestimenta era pele de camelo e usava um cinto de couro que sustentava seus lombos. 3º – Sua comida era mel silvestre e gafanhotos. 4º – Sua morada era em cavernas em desertos, ou seja, um homem absolutamente entregue à vontade de Deus.
Irmão, João Batista era radical, é isso que estou tentando te mostrar! Só conseguiremos causar impacto nessa terra, confrontar os poderes diabólicos, enfim, causar um transtorno nessa presente era e nesse império mundano – que creio eu ser muitíssimo pior que nos dias de João Batista – se formos tão radicais quanto ele foi. E é exatamente desse tipo de homens e mulheres que Deus está precisando, que Deus quer usar.
É impossível a você causar tal impacto se sua vida é uma vida dividida, fútil, mesquinha, se tropeça em pobres relacionamentos amorosos, se tem apego a dinheiro, se tem problema com vaidade, conforto, e se ainda pensa em ser um reformador e um profeta dessa envergadura e ao mesmo tempo realizar seus sonhos pessoais aqui na Terra, isso é impossível, isso nunca aconteceu com qualquer homem e nunca irá acontecer! Você precisa ser radical, não digo abandonar tudo,mas abandonar o que Deus está te pedindo.
Vamos meu caro leitor, você está sendo confrontado por essa mensagem, o que você está esperando? O que você tem a perder? Viva para Ele, consagre-se como nunca, renuncie tudo e a todos. Seja radical nas suas decisões, na sua conduta, seja o seu falar – sim, sim e não, não – abomine tudo que é do mundo e toda aparência do mal, sustente-se apenas da comida que Ele te der, se esconda em alguma caverna e deserto desse mundo até que Ele lhe envie a sua Palavra, como enviou a João Batista! Assim conseguiremos ter êxito, assim mudaremos o cenário, os infernos serão abalados pela expressão espiritual da nossa vida, os poderosos nos temerão como Herodes temia a João Batista e as multidões perdidas clamarão por misericórdia e salvação através da virtude que sair dos nossos lábios, chamada “Evangelho de Cristo”.
Há duas maneiras de você ver essa mensagem: a primeira, como um fardo pesado demais para você… a segunda, com alegria e euforia de saber que “você é” nesse presente momento “a voz do que clama no deserto” e que está vivendo nesse instante para preparar a gloriosa vinda do seu  Senhor. Fique com a segunda opção!Venha ninguém que deixa tudo e vive para o Senhor ficará sem recompensa. Há uma glória incalculável que lhe será revelada. 
Quem sabe você terá a honra de ter a sua cabeça servida em uma bandeja ! 
No amor de Cristo,
Paulo Junior
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Por que o céu é para sempre?

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por Mark Jones

Em um artigo anterior eu expliquei as maiores razões para Cristo amar você. Pastores e cristãos precisam mais do que apenas assumir essa verdade. Eu ofereci um fundamento trinitariano para por que Cristo deve amar seu povo. Mas… e quanto à pergunta: Por que o Céu é para sempre?
Deus Pai
Primeiro, as Escrituras consistentemente retratam a história redentiva em termos de um marido buscando sua esposa. O povo de Deus é unido a seu marido, Cristo, pela fé. Essa união indissolúvel começa quando colocamos nossa fé naquele que é o “primeiro entre dez mil”. Uma implicação importante emerge dessa verdade: o céu é eterno porque estamos casados com Cristo, e Deus odeia o divórcio. Deus teria que pecar ao dissolver nossa união com Cristo para que o Céu tivesse fim. Quando Deus pecar dessa maneira, então o Céu terá fim.
Deus Filho
Segundo, no céu, não teremos desejo de querer qualquer outra coisa além de Cristo. Como John Owen disse, nossa visão do Deus-homem no céu será “imediata, direta… e, portanto, invariável, contínua e constante”. A glória pessoal de Cristo sempre estará diante de nós: “Como um homem vê seu próximo enquanto eles conversam face a face, assim nós veremos o Senhor Cristo em sua glória”.
Nós pecamos nesta vida quando não fixamos nossos olhos em Jesus. O homem vendo pornografia na internet tirou seus olhos de Jesus e o trocou por um substituto lamentável e patético. Nos céus, porém, nossos olhos nunca serão desviados da contemplação da glória de Cristo de uma forma “mil vezes superior ao que podemos conceber aqui” (Owen).
Deus Espírito Santo
Terceiro, nossos corpos ressuscitados e gloriosos são templos do Espírito Santo. Se isso é verdade nesta vida, quanto mais será na vida porvir? O Espírito teria de extinguir-se para que o mesmo acontecesse conosco, tal é a natureza da habitação dele em nós. Além disso, o Espírito Santo, que é o Espírito de Cristo, nos capacita a suportar Cristo em sua majestade. O Espírito Santo capacita o povo de Deus no Céu a receber comunicações de Deus por meio de Cristo que nós na terra não poderíamos suportar agora. Seu alvo é o alvo de Cristo: a eterna satisfação de Cristo e seu povo vendo um ao outro com deleite. Como o amor é um fruto do Espírito, nosso amor por Cristo será a razão por que nós sempre desejaremos contempla o rei em sua beleza.
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Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Uma teologia da adoração

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por Kevin DeYoung

Não há nada mais importante na vida do que adoração. Todos nós adoramos algo ou alguém. A questão é se adoramos a pessoa certa da forma correta. Na minha igreja, nosso desejo é que toda a vida seja de adoração a Deus (Romanos 12.1-2; 1 Coríntios 10.31). Ele é digno de receber glória, honra e poder (Apocalipse 4.11). Em particular, queremos que nossos cultos de adoração no Domingo sejam agradáveis a Ele. Queremos que nossa adoração conjunta no Domingo inspire e instrua nossa adoração da Segunda ao Sábado. Se reunir com o povo de Deus no dia do Senhor para adorar perante o trono de Deus sob a autoridade da palavra de Deus é nosso dever solene e contente privilégio.
É com esse objetivo supremo em mente que nossa igreja mantém alguns valores, quando se trata da adoração comunitária. Essa lista a seguir está longe de ser abrangente ou completa. Pelo contrário, é uma tentativa de prover um breve sumário dos princípios mais importantes que baseiam nossa teologia e filosofia da adoração.

1. Glória a Deus

A adoração é para Ele. Ele é a audiência mais importante em cada culto. A adoração comunitária é uma antecipação da reunião do povo de Deus no céu. As grandiosas cenas de adoração celestial em Apocalipse são tanto do presente quanto do futuro: nós direcionamos toda a nossa atenção para o trono; cantamos sobre a obra de Cristo; somos sinceros e diretos em nossa devoção a Deus. Nossas reuniões semanais – sejam pequenas ou grandes, extraordinárias ou regulares – são um doce aperitivo da adoração celestial que um dia experimentaremos na eternidade.

2. Foco no evangelho de Cristo

O evangelho – a vida, morte e ressurreição de Jesus – é o que torna a adoração possível. O evangelho é o que proclamamos na adoração. O evangelho é o que cantamos na adoração. O evangelho é o que chama as pessoas à virem adorar em comunhão, inspira as pessoas a louvarem e envia as pessoas para viverem em constante adoração. Cada Domingo é uma nova oportunidade de cantar sobre a cruz, nos gloriarmos no nosso Redentor e nos maravilharmos com as boas novas de Cristo para nós e em nós. Jesus Cristo está no centro de todo o pensamento bíblico a respeito de adoração. Ele é o mediador entre Deus e o homem. Seu sacrifício substitutivo na cruz é a propiciação pelos nossos pecados. Ele é o agente da salvação e a benção para as nações. Ele é o novo templo onde todos os verdadeiros crentes congregam. Cristo nos atrai para si na adoração e, através dele, um novo relacionamento com o Pai é possível. Embora nossa adoração congregacional não seja especialmente focada nos não crentes (como se eles fossem a audiência que precisamos agradar mais), nosso foco em Cristo significa que nós certamente desejamos que o evangelho seja apresentado de forma inteligível e crível aos não cristãos. Somos privilegiados de termos visitantes todo Domingo, dentre os quais alguns não são convertidos. Uma de nossas orações toda semana é que os não crentes ouçam o chamado de Cristo à fé e ao arrependimento, e que Deus busque e salve os que estão perdidos.

3. Bíblica

Todo o culto ensina o povo de Deus, então tudo – as orações, as músicas, a pregação – deve ser bíblico. Na adoração comunitária nós lemos a Bíblia, pregamos a Bíblia, cantamos a Bíblia e vemos a Bíblia nos sacramentos. Cada elemento do culto deve ser avaliado com base na revelação de Deus nas Escrituras: estamos cantando, dizendo e ouvindo a verdade? Como essa é a nossa convicção, também afirmamos que “o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por ele mesmo e assim limitado pela sua vontade revelada” (Confissão de Fé de Westminster 21.1). Esse “princípio regulador” não deveria ser a fonte de conflitos sem fim e especulações vazias, mas uma oportunidade para o povo de Deus encontrar unidade e liberdade ao adorar Deus da forma como ele deseja ser adorado.

4. Edificante para o povo de Deus

A adoração corporativa é diferente da adoração diária em seu foco na edificação. Por causa desse foco, há muitas atividades que são apropriadas para o cristão em sua vida que não inapropriadas para o culto. Há muitas formas de arte que podem ser praticadas e apresentadas para a glória de Deus que, entretanto, não são adequadas para a adoração coletiva. O princípio de Paulo em 1 Coríntios 14 é que a adoração conjunta deve buscar o máximo de entendimento comum. Isso significa, entre outras coisas, que o culto de adoração não apenas será centrado na Palavra, mas também será cheio de palavras.

5. Ênfase nos meios de graça

Deus pode agir de diversas formas, mas ele se comprometeu a estar conosco e nos transformar através de certos “meios de graça”. Ele comunga conosco por meio da oração, da palavra e dos sacramentos da Ceia do Senhor e do Batismo. Nossos cultos enfatizam esses meios ordinários pelos quais Deus promete nos dar mais graça. Nos reunimos para adorar para dar glória a Deus, mas também para nos encontrarmos com ele e recebermos as bênçãos de suas mãos (Números 6.24-26). O ato central do culto de adoração é a pregação da palavra de Deus. Nós cremos que isso é melhor realizado por meio da exposição da cuidadosa da Escritura, guiada pelo Espírito Santo. Normalmente, isso significa passar verso por verso de um livro da Bíblia. Independente da abordagem, todo sermão deve fluir claramente da Escritura e proclamar o evangelho de Deus. Por meio disso tudo, esperamos que cada adorador possa clamar “o Senhor está neste lugar” (Gênesis 28.16).

6. Canto congregacional

Escolher a composição musical e o conteúdo lírico da adoração congregacional é uma tarefa que requer atenção cuidadosa aos princípios musicais e mais cuidadosa ainda à fidelidade teológica. Cremos que há canções novas que podem ser cantas para Jesus. Também cremos que há uma grande herança musical na igreja que devemos abraçar. Não vemos problema em projetar letras em uma tela. Mas também cremos no valor que existe em usar e aprender de um bom hinário. Nossos cultos usam músicas de diferentes gêneros e diferentes séculos. Usamos uma variedade de instrumentos, desde guitarras e bateria ao órgão. Em tudo isso, o som mais importante é o da congregação cantando.

7. Liturgia (sem exageros)

Praticamente toda igreja tem uma ordem de culto e um padrão familiar de fazer as coisas, o que significa que toda igreja tem uma liturgia. Mesmo que não sejamos muito rígidos em nossa liturgia, ainda assim queremos que ela seja rica, sólida e bíblica. Nosso culto tem quatro partes: louvor, restauração, proclamação e resposta. Nós vemos esse padrão nas cerimônias de pacto e aliança da Escritura e em diversos encontros divinos. Em Isaías 6, por exemplo, Isaías comparece diante de Deus e o adora; então ele confessa seu pecado e busca restauração; Deus então proclama sua palavra a Isaías; finalmente, Isaías responde com seu compromisso a Deus. Esse também é um padrão do evangelho: nos aproximamos de Deus com admiração, vemos nosso pecado, ouvimos as boas novas e respondemos em fé e obediência. Nossos cultos não são o mesmo toda semana, mas também não tentamos inventar algo novo todo Domingo. Dentro desses quatro “atos” (louvor, restauração, proclamação e resposta) podemos encontrar elementos litúrgicos básicos como uma oração de confissão de pecados e certeza do perdão, uma longa oração pastoral, leitura da Escritura e o Batismo e a Ceia do Senhor.

8. Tradição reformada

A igreja tem pensado em como adorar por séculos. Nós queremos aprender com nossos antepassados espirituais e construir em cima de seus fundamentos. Para esse fim, não hesitamos em empregar os Dez Mandamentos, credos, confissões, catecismos, leituras responsivas e outras formas que tem sido comuns na história da igreja. Queremos que nossos cultos contenham mais do que um “momento de louvor”, um sermão e uma música para encerrar. Como igreja presbiteriana, usamos o Diretório de Culto da nossa denominação. Queremos que nossa adoração seja cativantemente Reformada, isso é, sem ser arcaica ou arrogante, enraizada em nossa herança histórica e fiel à Escritura.

9. Oração

Nossos cultos incluem diversas orações diferentes. Às vezes temos uma oração de confissão, pois pecamos toda semana e necessitamos da misericórdia do evangelho toda semana. Normalmente temos uma oração congregacional mais longa, um tempo importante para orarmos pelas necessidades da família da igreja e pelo mundo. Outras orações também são comuns: uma oração de adoração no início do culto, uma oração por iluminação antes do sermão e uma breve oração após o sermão. Regularmente temos um culto de oração no primeiro Domingo do mês, no culto da noite. É difícil que o povo de Deus entenda que eles devem orar, ou veja que podem orar, ou aprendam a como orar, se a oração não é parte significativa do que fazemos quando nos reunimos para adorar.

10. Excelência que não distrai

Na adoração corporativa, o foco deve ser no evangelho e na glória suprema de Jesus Cristo. Se as guitarras estão desafinadas, o sistema se som está com microfonia, o pregador gagueja em cada frase e quem conduz as músicas deixa todo mundo meio nervoso, então nosso foco estará no lugar errado. Como fazer as coisas com decência e ordem ajuda os outros e é agradável a Deus, devemos buscar adorar com excelência (1 Coríntios 14.40). Mas essa excelência não pode ser algo que distrai (para usar uma expressão do John Piper). Se o guitarrista começa um solo fantástico, o sistema de som possui um sub-woofer embaixo de cada assento, o pregador exala eloquência estética e os que conduzem as músicas parecem fazer você se sentir aproveitando uma performance, então nosso foco estará igualmente no lugar errado. O objetivo é liderar de tal forma que não somos nem desastrados nem espertos demais para que não nos esqueçamos da glória de Deus.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Paz na Terra

Dave Hunt

A Paz Prometida

Principalmente na época do Natal lembra-se que a “multidão da milícia celestial, louvando a Deus”, anunciou o nascimento de Jesus com esta declaração: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.13-14).Deus estava oferecendo paz em Seus termos a um mundo que merece o Seu juízo. Esse Deus santo não poderia perdoar o homem a não ser através do pagamento total da penalidade do pecado, que a Sua própria justiça requeria. E isso só poderia ser cumprido através da morte, do sepultamento e da ressurreição de Cristo. O Filho de Deus, eternamente um com o Pai, tornou-se homem através do nascimento virginal e fez “a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1.20). Ele é a única esperança para o mundo!
Centenas de promessas feitas pelos profetas hebreus inspirados por Yahweh (Javé) haviam predito a vinda do Messias, Sua vida, ensinos e milagres, Sua rejeição pelo próprio povo, Sua crucificação, ressurreição e ascensão ao Pai. A criança nascida de uma virgem em Belém provaria Sua identidade cumprindo tudo isso. Predito também, e agora aproximando-se rapidamente do cumprimento, foi o Seu triunfante retorno a fim de reinar para sempre em Jerusalém sobre o trono de Davi, Seu pai (Is 9.6-7; Lc 1.32-33).

Uma Religião Violenta

Nenhum anjo anunciou o nascimento e nenhuma profecia foi dada concernente à vida e à morte de Buda, Confúcio, Maomé ou qualquer outra pessoa. E esses “messias” também não ressuscitaram dentre os mortos. A sepultura de Jesus está vazia, a deles está ocupada pela poeira dos seus restos mortais. E quanto à paz? Maomé guerreou para forçar a conversão de todos os árabes à sua nova religião, ameaçando-os de morte violenta se não o seguissem. Os milhões de convertidos ao islã foram conquistados com a espada. A mesma espada ensangüentada mantém os muçulmanos prisioneiros até hoje.
Na Arábia Saudita, até o dia de hoje, nenhum judeu é admitido.
A cidade de Iatribe (mais tarde chamada de Medina, “lar do profeta”), na qual Maomé (570-632 d.C.) nasceu (e onde foi enterrado), tinha sido fundada por judeus. Ele matou todos os judeus do sexo masculino e vendeu as mulheres e as crianças como escravas. Na Arábia Saudita, até o dia de hoje, nenhum judeu é admitido. Maomé planejou 65 campanhas de pilhagem e morte contra os árabes, liderando pessoalmente 27 delas, forçando todos na Arábia a se submeterem ao islamismo em nome de Alá.
É do profeta do islã o mandamento: “Ao que abandona sua fé, mate-o!”. Essa penalidade ainda é a regra no islamismo (se bem que nem sempre seja cumprida). Execuções são anunciadas antecipadamente no rádio e na TV sauditas, e realizadas na frente de multidões em clima de festa numa praça de Riad. Em outubro de 1993, por exemplo, um pai e seu filho foram decapitados publicamente por crerem em Jesus Cristo. Nenhum lugar de adoração que não seja islâmico pode ser construído. Enquanto é teoricamente legal a realização de uma reunião de oração ou de estudo bíblico na privacidade do lar, os participantes correm o risco de serem presos ou deportados. Essa é a “liberdade” e a “paz” que os muçulmanos estão querendo impor a todo o mundo. No entanto, nações islâmicas que, em nome de Alá, têm dado apoio ao terrorismo, agora dizem combatê-lo, como parceiros dos Estados Unidos na coalizão antiterrorista.

Um Reino de Verdadeira Paz

Somente um dos discípulos de Jesus, Pedro, usou uma espada. Precipitadamente, ele cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Cristo o repreendeu, curou a orelha do homem e declarou que Seu Reino não é deste mundo e que Seus servos não devem pegar em armas pela causa do Evangelho (Jo 18.10,36). Papas e cruzados, demonstrando que não eram servos de Cristo e não faziam parte do Seu Reino, guerrearam para estabelecer um reino extenso, meramente terreno, matando judeus, muçulmanos e cristãos verdadeiros nesse processo.
Cristo declarou que Seu Reino não é deste mundo e que Seus servos não devem pegar em armas pela causa do Evangelho.
Depois da morte de Maomé os árabes abandonaram o islã em massa. O sucessor de Maomé, Abu Bak’r, e seus terríveis guerreiros da jihad (“guerra santa”) mataram dezenas de milhares de árabes, forçando-os a voltar à “paz” do islamismo. Mas os discípulos de Cristo, desprezando a espada, pregavam paz com Deus através da fé em Cristo e de Seu sacrifício pelo pecado – e morreram testificando dos Seus milagres e da Sua ressurreição como fatos dos quais tinham sido testemunhas e que não podiam negar. Evidentemente, ninguém é tão tolo a ponto de morrer por algo que sabe ser mentira.

A Honra dos Homens-Bomba

Os “mártires” do islã se matam ao mesmo tempo que espalham terror através do assassinato de mulheres e crianças inocentes. Os que se suicidam tornam-se heróis, admirados por multidões em todo o mundo islâmico. (...)
Para se tornar muçulmana, uma pessoa precisa somente repetir a shahada (o credo): “Não há Deus a não ser Alá e Maomé é seu profeta”. Milhões já fizeram isso sob ameaça de morte. Como os islamitas podem acreditar que “fé” sincera pode ser produzida sob tal intimidação? Qualquer pessoa decente e de bom senso não pode aceitar tal coisa. Como Herodes, que buscou matar o menino Jesus, os muçulmanos de hoje estão matando aqueles que crêem nEle.

Um Novo Holocausto

Assim como os Aliados se fizeram de cegos e surdos diante do Holocausto nazista, até que era tarde demais, nós temos nos esquecido das vítimas do holocausto atual, que os islamitas têm cometido por quase 1400 anos desde Maomé. (...)
Paz através do islã? Nos países islâmicos há mais distúrbios, revoltas, tumultos e assassinatos do que em todo o resto do mundo. Os muçulmanos traem e matam não somente aos que não seguem a fé islâmica, mas também seus próprios companheiros de fé, em ataques sangrentos e brutais guerras civis.
Na Nigéria e nas Filipinas, como também na Indonésia, multidões gritam “Allahu Akbar!”(Alá é o maior!) e atacam cristãos, matando e mutilando milhares deles, queimando centenas de igrejas e lares. Isso está acontecendo hoje! No Sudão, os muçulmanos do Norte brutalizaram e exterminaram milhões de não-islâmicos no Sul e venderam milhares como escravos. Ainda hoje, existe um comércio de escravos ativo em muitos países islâmicos.
Não se pode oferecer um únicoexemplo de quando, onde ou como o islamismo trouxe paz ao mundo.
A maior parte dos terroristas em todas as partes do mundo é muçulmana. Para que ninguém suspeite que esse fato é mais do que uma coincidência, insiste-se em dizer que o islã é “pacífico”. Shakespeare replicaria: “Penso que protestastes exageradamente”. Os que tentam esconder essa evidência não podem oferecer um único exemplo de quando, onde ou como o islamismo trouxe paz ao mundo. Não existe um só exemplo – mas há centenas de casos de guerras e violência causados por essa religião “pacífica”.

 Violência no Oriente Médio

Israel tem levado a culpa pela violência no Oriente Médio. Contudo, o mundo árabe já estava cheio de ódio e violência muito antes do Israel moderno nascer. Boutros-Ghali, o ex-Secretário-Geral das Nações Unidas, admitiu que em três décadas mais de trinta conflitos estouraram entre nações árabes.[1] Nos primeiros 25 anos após a independência de Israel, houve no mundo árabe “trinta revoluções vitoriosas e pelo menos cinqüenta que não tiveram êxito. Vinte e dois líderes governamentais foram assassinados”.[2] Nenhum desses episódios de violência entre islamitas pode ter acontecido por culpa da “existência de Israel”.

Jesus e o Islamismo

O islã rejeita totalmente a Cristo, Aquele a quem Deus enviou ao mundo para trazer a paz. O Alcorão chama Jesus de Issa, provavelmente porque Maomé deve ter ouvido os judeus chamando-O de “Esaú” por desprezo. O ensinamento central do islã no Alcorão e na hadith (tradição com a mesma autoridade do Alcorão) se opõe diretamente a Cristo e a Sua salvação.
Todos os estudiosos do islã concordam que Issa não é o Filho de Deus e que ele não foi crucificado pelos nossos pecados. Existe um consenso geral de que Alá colocou uma semelhança de Issa em um dos seus discípulos, provavelmente Judas, o qual teria morrido em seu lugar. Levado vivo ao céu (em uma versão), Issa foi coberto com penas e voa com os anjos em volta do trono de Alá, até ao tempo de retornar para casar, ter filhos e morrer de morte natural!
O islã torna bem claro que Issa não é divino e certamente não é o filho de Alá (o fato de que Alá possa ter um filho é negado 16 vezes no Alcorão). Ainda que no Alcorão ele tenha nascido de uma virgem, tenha feito milagres, incluindo a ressurreição de mortos (Sura 3.45-49), não tenha pecado e tenha sido até mesmo o “verbo” de Deus, claramente Issa não é o Jesus Cristo da Bíblia. No entanto, alguns cristãos imaginam que poderão ganhar islamitas para Cristo por lhes apresentarem o Issa do islã.

Belém, uma Cidade Violenta

Belém, o lugar onde nasceu Davi, o maior rei de Israel, é também o lugar do nascimento do Messias que irá reinar no trono de Davi para sempre. Belém não tem nada a ver com os muçulmanos ou com os árabes. No entanto, eles declaram que Belém é deles. Da mesma maneira, eles reclamam para si toda a terra que foi prometida a Israel e na qual judeus têm vivido pelos últimos 3000 anos.

A Relação Entre o Temor e a Bênção

Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 trouxeram à luz uma hipocrisia chocante (...). De repente, milhões de pessoas (que por muitos anos não tiveram tempo para Deus) começaram a falar e a cantar sobre Ele – naturalmente, qualquer deus serviria – e a participar de cultos (ou acompanhá-los pela mídia). Houve pouco reconhecimento de que Deus tem padrões morais, entristece-se com nosso comportamento e deseja algo mais de nós do que somente súplicas de que “nos abençoe”. Poucos parecem preocupados que o Ocidente corrompe sua juventude e o mundo com filmes pornográficos, vídeos imorais, mata milhões de fetos (aborto) e zomba de Deus em passeatas homossexuais, ostentando sem temor a perversão mais desmedida. Claramente, nessas áreas existe alguma razão nas reclamações do islã contra a imoralidade ocidental. Parece que a idéia geral é que, no momento da tragédia, Deus responde às orações conforme nossa conveniência. Tal impertinência deveria ser motivo de vergonha diante do mundo e trazer um tremor coletivo sobre todos os ocidentais.
Estamos profundamente tristes pelas vítimas e pelos sobreviventes de ataques terroristas. Mas nos preocupamos porque o Ocidente, que por muito tempo se esqueceu de Deus, quebrando Suas leis repetidamente e ostentando a sua imoralidade sem temor de Deus, imagina que, sem verdadeiro arrependimento, pode merecer a bênção de Deus sem problemas. Será que não deveríamos perguntar quem é este Deus, a Quem gritamos em profunda angústia, e o que Ele espera de nós se recebermos Sua ajuda?
Os serviços religiosos em memória das vítimas dos atentados se caracterizaram pela participação de representantes de vários deuses. Os imãs (líderes religiosos), orando em árabe, louvam “Alá, o único deus verdadeiro” (relembramos que ele não é o Deus da Bíblia), junto a budistas, para os quais não há Deus, a hindus, para os quais existem milhões de deuses (escolha o seu), e a “cristãos” que têm negado a Deus e Sua Palavra. É assumido que Deus não se importa como nos dirigimos a Ele, ou qual caricatura dEle forma a base da “fé” que professamos. Mas o Deus bíblico não responde a qualquer outro nome que não seja o dEle e não deseja ser identificado com deuses falsos que representam demônios: “...as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus...” (1 Co 10.20).
Cristo disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7.37). Ao etíope que pediupara ser batizado foi dada a condição única: “Se crês de todo o coração...” (At 8.37).Deus não força ninguém a crer nEle ou a servi-lO (fé e amor não provêm de medo). Deus pediu muitas vezes a Seu povo Israel que se arrependesse, lamentou quando ele se recusou, e insistiu: “vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor” (Is 1.18).

Submissão Cega ou Convicção Bíblica

Mas não há como arrazoar no islamismo. Nele funciona apenas uma submissão cega, sob pena de morte, que é a raiz do fanatismo das multidões enraivecidas, fora de controle, que provocam destruição e caos quase diariamente em regiões islâmicas por todo o mundo. Quem poderia esquecer as multidões no Paquistão marchando em apoio a Osama bin Laden, ou as crianças em Gaza declarando morte a Israel? A paz necessariamente envolve a liberdade. Nenhum país muçulmano oferece a liberdade que nós prezamos tanto no Ocidente (de imprensa, de voto, de religião, etc.), porque o islã não pode sobreviver onde os homens são livres para escolher. [Assim,] Israel é a única democracia no Oriente Médio.
Paulo disse “persuadimos os homens” (2 Co 5.11), não pela espada, mas com evidências irrefutáveis. Ele deixou perplexos “os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo” (At 9.22). Apolo, “com grande poder, convencia publicamente os judeus, provando, por meio das Escrituras, que o Cristo é Jesus” (At 18.28). Por não ter tais provas, o islã usa da violência. (...)
Paulo disse “persuadimos os homens”, não pela espada, mas com evidências irrefutáveis.
Usando de intimidação e ameaças, os muçulmanos provam que o islã não pode persuadir a ninguém com amor e verdade, e que não ousa submeter-se a nenhum arrazoamento sério. O reconhecimento desse fato seria o maior motivo para que eles abandonassem o terror e a força. Que a pena de morte seja requerida para manter os islamitas na sua religião, prova a incapacidade do islã de ganhar corações e mentes. Os muçulmanos precisam reconhecer que o islã é um grande tirano, sem nenhum direito válido sobre os corações, mentes e almas de seus seguidores ou dos que eles desejam converter.
Oremos para que o mundo reconheça a desonestidade clara dos países islâmicos, que clamam ser contra o terrorismo, mas o apoiam e louvam. Oremos para que milhões de muçulmanos tenham suas mentes e seus corações abertos para o Evangelho de Jesus Cristo. Oremos também para que os países islâmicos finalmente concedam a seus cidadãos – presos há tanto tempo pelo medo – liberdade de consciência e de fé, e que muitos recebam a Cristo. E que nós façamos a nossa parte para que isso aconteça. (Dave Hunt  extraído do livro A Hora da Verdade Sobre o Islã – Chamada.com.br)

Notas:

  1. Foreign Affairs, primavera de 1982, citado por Ramon Bennett em Philistine(Jerusalém: Arm of Salvation, 1995), 27.
  2. John Laffin, The Arab Mind (Londres: Cassell, 1975), 97-98; citado em Philistine,28.

Dave Hunt (1926-2013) — Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realizou muitas conferências nos EUA e em outros países. Também foi entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas, com impressão total acima dos 4.000.000 de exemplares.