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segunda-feira, 1 de abril de 2013

A sua dis­po­si­ção em des­car­tar




Como viria a dei­xar claro a herança da Reforma Pro­tes­tante, o pro­blema de avan­çar pela rup­tura é que a rup­tura não demora a alcan­çar você. A sua dis­po­si­ção em des­car­tar acaba ensi­nando ao mundo que você é descartável.
A rup­tura ini­cial da Reforma multiplicou-​​se em inú­me­ras rup­tu­ras inter­nas ao longo dos sécu­los, num pro­cesso que está longe de ter­mi­nar. A expe­ri­ên­cia “pro­tes­tante” fragmentou-​​se logo nas pri­mei­ras déca­das e con­ti­nua ten­dendo irre­sis­ti­vel­mente à frag­men­ta­ção. Se você não faz parte da sub­cul­tura pode não ter ouvido falar, mas é coisa incri­vel­mente comum, mesmo nos nos­sos dias, uma con­gre­ga­ção se “divi­dir” por­que seus inte­gran­tes dis­cor­dam entre si sobre algum item da dou­trina ou da liturgia.
Jesus, que não igno­rava que rom­per é matar, falava pre­ci­sa­mente sobre esse risco quando exi­giu que seu dis­cí­pulo reco­lhesse a espada: todos que lan­ça­rem mão da espada, à espada mor­re­rão. Ou, no voca­bu­lá­rio de Bruce Ster­ling: quem nasce pela rup­tura morre pela rup­tura.

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