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terça-feira, 10 de abril de 2012

AVIVAMENTO!!


Iveraldo Pereira
 Quando buscamos e clamamos por avivamento, e isso é muito importante e necessário, estamos dizendo ao Senhor que reconhecemos nosso estado e que precisamos desesperadamente do fluir cada vez maior de Sua vida.
  
 Avivamento: é a vida de Deus fluindo de forma intensa no Seu corpo que é a igreja. É a vida de Deus fluindo em mim e através de mim, ou seja, entrando e saindo vida de Deus através da igreja como corpo e em cada cristão individualmente.(Avivamento, unidade e adoração
 Nelson Tristão)

Os avivamentos (ou reavivamentos) são acontecimentos, ditos moveres espirituais, em que há a transformação de vidas em número e são típicos do protestantismo anglo-americano, embora tenham ocorrido em todos os continentes do globo. Trata-se de grandes períodos de efervescência espiritual cristã, quando muitos, na maioria milhares, são atraídos às igrejas, principalmente pentecostais, e sinais incomuns como batismo no Espírito Santo e curas em massa acontecem.
Os avivamentos geralmente começam com oração, seja por parte do avivacionista que toma o rumo do acontecimento, seja por parte de outros. Um exemplo clássico foi o de William Seymor, iniciante do Avivamento na Rua Azusa em 1905, que orava em torno de sete horas por dia antes do avivamento começar.
As conseqüências mais normais de um avivamento, além do aumento do número de conversões ao cristianismo, nunca se prendendo a apenas uma classe social e ao mesmo tempo pegando o maior número de cristãos não-praticantes ou não-cristãos, são de melhorias na sociedade, sendo que muitas vezes leis sociais são criadas por parte dos governos dos respectivos lugares em função da mudança social que neles ocorre. Além disso, diminui-se o número de salão de bailes e bares na região e verifica-se uma significativa baixa dos índices de casualidades imorais e/ou anti-constitucionais são sempre registrados no decorrer e após os avivamentos, revelando que tais eventos trazem, sempre, uma boa consequência para a sociedade, mesmo aquela que não é cristã.
Jonathan Edwards, teólogo e pastor calvinista norte-americano, que serviu durante o período doPrimeiro Grande Despertamento (nas décadas de 1730 e 1740), escreveu sua obra "The Distinguishing Marks of a Work of the Spirit of God" (As marcas distintivas de uma obra do Espírito de Deus) como uma análise crítica de tais fenômenos avivalistas.
Conta-se que, após uma das pregações de Charles Finney em Governeur, no estado de Nova Iorque, não houve baile ou representações teatrais por quase seis anos, tamanha a força das palavras proferidas pelo chamado apóstolo do avivamento. Ao longo de todo seu ministério pela América, calcula-se que cerca de 500 mil pessoas aceitaram ao Senhor. [1]
2 Crônicas 7:14 "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."[3]
Não há dúvida de que se o avivamento tarda é porque a oração está sendo negligenciada. Nada atemoriza mais Satanás e o inferno do que o crente que ora.Os missiorios que conheciam Henry Martyn invejavam sua espiritualidade.


 
“A única razão de nós não termos avivamento é porque nós queremos viver sem ele!” Aquele que conseguisse levar os crentes a orar, seria quem, abaixo de Deus, produziria o maior avivamento que o mundo já viu. Ah, se os crentes pudessem estar cônscios da eternidade! Ah, se pudéssemos viver cada momento sob o olhar de Deus, se pudéssemos viver tendo sempre em mente o juízo final, e vender tudo que vendemos tendo em mente o juízo final, e fazer todas as nossas orações, dar o dízimo de tudo que possuímos, tendo em mente o juízo final.

E se nós pregadores preparássemos nossas mensagens com um olho voltado para a humanidade perdida e outro para o trono do juízo final, então experimentaríamos um avivamento operado pelo Espírito Santo que abalaria esta terra, e que em pouco tempo salvaria milhões e milhões de vidas preciosas.
Por que tarda o avivamento? A resposta é muito simples. Tarda porque os pregadores e evangelistas estão mais preocupados com dinheiro, fama e aceitação pessoal, do que em levar os perdidos ao arrependimento.

Tarda porque nossos cultos evangelísticos  parecem mais shows teatrais do que pregação do evangelho. Coitado de Deus! Ele não está recebendo muita glória! Então, por que ele ainda não cumpriu sua terrível mas bendita ameaça de que iria vomitar-nos de sua boca? Nós fracassamos; estamos impuros. Apreciamos os louvores dos homens. Buscamos nossos próprios interesses. Ó Deus, liberta-nos dessa existência egoística, egocêntrica! Dá-nos a bênção do quebrantamento! O juízo deve começar por nós, pelos pregadores! Em nossas orações ainda não resistimos até o sangue; não mesmo. Como diz Lutero, “nem ao menos fizemos suar nossa alma”.


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