O mundo conheceu grandes oradores como Demóstenes, Cícero, João Crisóstomo, Antonio Vieira e Rui Barbosa. Mas ninguém pode igualar-se a Deus em sua eloqüência.
Deus fala e fala com tal eloqüência que só os insensatos deixam de reconhecer sua existência e se render à sua voz.
As obras de Deus proclamam a existência de Deus. Como surgiu o universo? De onde ele veio? O universo, com bilhões de estrelas, sistemas planetários e galáxias existe desde quando? Quem está por trás desta máquina fantástica que gira em perfeita harmonia?
Uns dizem que o vastíssimo universo é resultado de uma explosão. Outros dizem que ele é produto uma evolução de milhões de milhões de anos. Mas será que a desordem pode gerar ordem? O acaso pode dar à luz a à vida em sua múltipla variedade? Assim como um rato correndo sobre as teclas de um piano não poderia tocar SERENATA AO LUAR, assim também este complexo universo não pode ser resultado do acaso cego. Seria mais fácil crer que jogando um milhão de letras para o alto cairia uma enciclopédia do que crer que uma explosão daria ordem ao universo.
Se nós estivéssemos mais pertos do sol morreríamos queimados; se mais distantes, morreríamos congelados. Este universo não surgiu sozinho nem independente. Ele foi criado com leis, com um curso, com um propósito. A matéria não é eterna nem auto-existente. A Bíblia começa lançando o fundamento desta verdade: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). A eloqüência de Deus pode ser notada neste Salmo de duas formas:
I. A ELOQUÊNCIA QUE EMANA DA REVELAÇÃO NATURAL – v. 1-6
O rei Davi afirma: “Os céus proclamam a glória de Deus”. O filósofo alemão Emanuel Kant disse: “Duas coisas me encantam: o céu estrelado acima de mim e a lei moral dentro de mim”.
A palavra proclamar é cheia de um rico significado. Significa prorromper de uma fonte, de uma cascata que desabotoa em catadupas, jorrando suas águas abundantes. Quando olhamos para o céu, há uma comunicação que jorra das alturas com singular beleza e esplêndida exuberância. Como é esta revelação natural?
1. É uma revelação clara – v. 1
Você foi criado com a capacidade de olhar para cima. Erguer os olhos é ver a mão de Deus nas estrelas, o seu fulgor no esplendor do sol, a sua bondade na variedade dos campos marchetados de flores. Deus pôs suas impressões digitais na obra da sua criação: os montes alcantilados, os prados verdejantes, as aves do céu, os peixes do mar, os animais que percorrem os campos. A terra está cheia da bondade de Deus e os céus resplandecem sua glória.
2. É uma revelação constante – v. 2
Cada dia é um tempo singular da ação e das oportunidades de Deus na história. Deus não apenas colocou o seu nome nas estrelas e revelou-se na opulência do universo, mas fala conosco todos os dias e todas as noites. O discurso de Deus não é monótono. Sua linguagem é rica, sua variedade é abundante, seus métodos são variados, suas oportunidades são do seu mais profundo amor. Cada gota de orvalho é diferente. Cada amanhecer traz um novo colorido e uma nova esperança. Cada entardecer Deus pinta um quadro novo e majestoso.
3. É uma revelação sem linguagem – v. 3
A voz da natureza não é articulada em palavras. O discurso não é dirigido aos ouvidos, mas aos olhos. Deus é visto, antes de ser ouvido. Ele é criador, antes de ser redentor.
4. É uma revelação universal – v. 4
Nenhum homem pode ficar fora do alcance desta revelação. Ela ultrapassa todas as barreiras. Ela invade todos os recantos do universo. Ela penetra em todas as nações, povos e etnias desde os grandes centros urbanos até aqueles que vivem embrenhados nas selvas mais espessas. Todos sem exceção, sem distinção são alcançados pela eloqüência da revelação divina.
5. É uma revelação majestosa – v. 5,6
Deus não apenas se revelou, mas o fez com exuberância. Sua comunicação é bela e pomposa. Quem pode criar do nada bilhões de mundos estelares? Quem pode criar o romantismo do entardecer, o mistério da noite estrelada, o encanto do romper da alva?
Quem pode desvendar os mistérios de uma obra tão fantástica? É impossível não perceber as digitais do criador nos contornos multiformes das nuvens policromáticas que dançam nas fímbrias do horizonte ao balouçar do vento. É impossível não perceber a extravagante criatividade do criador na beleza multicolorida dos campos marchetados de flores, das campinas engrinaldadas de luxuriantes arvoredos e dos pássaros que gorjeiam alegremente no entardecer.
É impossível não ficar extasiado diante do mistério do mares prenhes de cardumes e das ondas gigantes que se desfazem num abraço fraterno à terra, beijando as brancas areias da praia. É impossível não ver a voz de Deus na brisa refrescante que balsamiza os campos, na chuva que cai fertilizando a semente no ventre a terra. É impossível não ver a face de Deus no canto do sabiá, no rosto do próximo e no sorriso de uma criança. Davi olha para o sol majestoso e o vê como um noivo garboso que sai dos seus aposentos a percorrer a passarela dos céus de uma extremidade a outra.
II. A ELOQUÊNCIA QUE EMANA DA REVELAÇÃO ESCRITA – v. 7-14
Davi, agora, tira seus olhos do céu e os coloca na Palavra escrita de Deus. Deixa a revelação natural e exalta a revelação especial. A primeira exalta a existência e a majestade de Deus. A segunda, a sua graça. A primeira nos convence do seu poder; a segunda do seu amor. A primeira nos faz crer que Deus é sábio e poderoso; a segunda que ele é misericordioso.
1. As excelências da Palavra de Deus – v. 7-9
1.1. A Palavra de Deus é perfeita – v. 7
Na Palavra de Deus não há erro, equívoco nem engano. Ela é inerrante, infalível e suficiente. Nada pode ser acrescentado, tirado nem alterado. Ela está completa e tem uma capa ulterior. As obras humanas, as teorias dos cientistas sofrem alterações, mas a Palavra de Deus é perfeita, atual. João Wesley disse: A Palavra de Deus foi escrita por homens bons e anjos bons, ou por homens maus e anjos maus ou então, foi escrita por Deus. Homens e anjos bons não mentiriam em cada página. Homens e anjos maus não escreviam algo tão esplêndido. Então, a Bíblia foi escrita por Deus.
1.2. A Palavra de Deus é fiel – v. 7
O que Deus fala, ele cumpre. Nenhuma de suas promessas cai por terra. Deus vela pela sua Palavra em cumpri-la. Ela é a verdade absoluta, completa, cabal, libertadora. Aquele que põe nela sua confiança jamais será confundido.
1.3. A Palavra de Deus é justa – v. 8
A Palavra de Deus é justa quando revela Deus na sua majestade, soberania, poder e também ao enfatizar sua misericórdia. É justa quando fala que o homem é barro, mas também alvo do imensurável amor de Deus. É justa quando narra a vida dos santos de Deus sem omitir seus fracassos.
1.4. A Palavra de Deus é pura – v. 9
A Palavra de Deus é pura e santa porque o seu autor é santo. Tudo que procede de Deus é santo e puro. Ela não é somente pura, mas purifica. É por meio dela que o jovem pode guardar puro o seu caminho. Ela é a água que nos lava. Nela não há nenhuma contaminação. É a luz e aonde ela chega as trevas do engano e do pecado não podem prevalecer.
1.5. A Palavra de Deus é eterna – v. 9
Os conceitos, os postulados, os dogmas e as filosofias humanas passam, mas a Palavra é eterna. Ela não sofre revisão. Ela não se desatualiza nem se seniliza. Ela jamais fica caduca e ultrapassada. A Palavra de Deus é sempre atual, jamais fica obsoleta.
Ainda que os críticos se levantem contra ela, inoculando todo o seu veneno crítico, a Palavra prevalece incólume sobre todas as conspirações. Exemplo: O código da Vinci.
A Palavra tem resistido a toda sorte de perseguição. Triunfou sobre as fogueiras, foi trancada nas bibliotecas, foi proibida, caçada como um livro perigoso. A fúria dos homens maus e a sanha do inferno têm maquinado contra a Bíblia. Homens blasonando arrogantemente suas teorias têm se levantado com empáfia, em nome da ciência tentando ultrajar e desacreditar as Escrituras, mas seus argumentos enganosos caem na vala do esquecimento e a Palavra de Deus impávida, sobranceira segue sua trajetória vitoriosa como Palavra infalível, inerrante e eterna.
2. Os efeitos da Palavra de Deus – v. 7,8
2.1. Ela restaura a alma – v. 7
As filosofias humanas por mais profundas não podem arrancar a alma do poço escuro da escravidão. As religiões concebidas no tubo de ensaio da lucubração humana jamais puderam trazer o homem de volta para Deus. Os esforços, as obras, os méritos, a religiosidade, a penitência são insuficientes para reconciliar o homem com Deus.
Mas a Palavra de Deus é luz para quem está nas trevas, é remédio para quem está doente. Ela é fogo que purifica, martelo que quebra o coração duro, espada do Espírito.
O propósito da Palavra é trazer-nos de volta para Deus, restaurar nossa alma. A fé vem pelo ouvir a Palavra. Somos santificados pela Palavra. A Palavra é espírito e vida. O conhecimento dela nos liberta. Quando ela é proclamada para um vale de ossos secos, daí pode levantar-se um exército (Ez 37). Quando a Palavra foi pregada por Jesus, o coração dos caminhantes de Emaús começou a arder. Quando Pedro pregou a Palavra no Pentecostes, quase três mil foram salvos. A Palavra arrancou os tessalonicenses da idolatria e os efésios da feitiçaria.
2.2. Ela dá sabedoria aos simples – v. 7
A sabedoria do mundo é loucura para Deus. Ela torna o homem arrogante. O conhecimento ensoberbece. A sabedoria do mundo é terrena, carnal e demoníaca. Ela insulta Deus e exalta o homem como ser independente. Ela diviniza o homem e humaniza Deus. Por isso, essa sabedoria gera escravidão, infelicidade e deságua na morte. Augusto Conte, pai do Positivismo, disse que se déssemos educação aos homens construiríamos a sociedade perfeita. Mas, sem Deus o conhecimento não transforma. Exemplo: as duas guerras mundiais.
As filosofias humanistas (racionalismo, empirismo, iluminismo, utilitarismo, pragmatismo, positivismo, evolucionismo) levaram a humanidade para o fundo de um abismo espiritual. Porém, aqueles que se colocam debaixo da autoridade da Palavra tornam-se sábios, olham para a vida na perspectiva de Deus.
A sabedoria não é dada aos arrogantes, mas aos simples. A sabedoria é para aqueles que se despojam da vaidade. Onde reina o orgulho, impera a loucura. O analfabeto pode discernir o sentido da vida. O jovem pode ser mais sábio que o velho. O fraco pode ser mais forte que o gigante. Exemplo: o ateu que visitou a Ilha de Fidji.
2.3. Ela alegra o coração – v. 8
Este mundo está marcado e dominado pela tristeza. Este mundo é um vale de lágrimas. As pessoas estão vivendo com a esperança morta. A tristeza, a ansiedade, o medo e a depressão são as marcas da sociedade contemporânea. São os sonhos que não se realizaram. É o casamento que não aconteceu. É o casamento que acabou. São os filhos que foram aquilo que se esperou que fossem. É a vida financeira que nunca deslanchou. É a dor de um amor não correspondido. É a angústia de não encontrar uma resposta para a vida na filosofia, na religião, no trabalho, no dinheiro, no prazer e no sucesso.
Neste mar de tristezas, a Palavra de Deus alegra o coração. Ela traz uma fonte que dessedenta a alma. A alegria que ela dá independe as circunstâncias.
2.4. Ela ilumina os olhos – v. 8
O diabo é o príncipe das trevas. O pecado gera cegueira. Por isso, sem Jesus o homem anda em trevas, não sabe para onde vai e cai no abismo eterno, onde reina trevas.
A escuridão é símbolo de ignorância, torpeza, insalubridade e morte. É sob o manto das trevas que os facínoras engendram e praticam suas abominações mais execrandas. É na escuridão que os homens sem Deus vivem na prática imunda de seus pecados.
Neste cenário de trevas, irrompe a luz da Palavra de Deus. Quando a Palavra chega, irrompe a luz, nossos olhos são abertos, nossa alma liberta e somos transportados do reino das trevas para o Reino da Luz. A luz traz conhecimento, pureza, vida. Deus é luz. Sua Palavra é luz!
3. O valor da Palavra de Deus – v. 10
3.1. Ela é melhor do que riqueza – v. 10
O ouro é símbolo do que há de mais nobre. O ouro depurado é sem escória, puro, valiosíssimo. Mas, a Palavra é melhor do que muito ouro depurado. Conhecer a Palavra é melhor do que amealhar riquezas. A riqueza não restaura a alma, não dá sabedoria, nem ilumina os olhos. A riqueza não produz em nós dependência de Deus nem vivifica a nossa alma.
A riqueza, embora dê conforto, não oferece paz; embora ofereça poder, não dá descanso para a alma. A riqueza, embora afaste determinadas agruras na terra, não afasta os horrores do inferno. Mas aquele que descobre a mina da verdade das Escrituras, encontra um tesouro inesgotável. Esta é a verdadeira riqueza que o ladrão não rouba e que a ferrugem e a traça não roem.
A riqueza do ouro pode lhe dar um pouco mais de conforto entre o berço e a sepultura, mas não lhe garante herança eterna e incorruptível. Jesus perguntou: “O que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”. A vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui. Jesus chamou de louco o homem que pensou que a riqueza pudesse dar garantia à sua alma. Jesus falou do rico que vivia no luxo sem se aperceber do pobre Lázaro chagado à sua porta. Esse rico descobriu que atrás da cortina do tempo, na eternidade, sua herança era tormento e fogo inextinguível. Oh! Riqueza enganadora! Oh! Conforto miserável que desvia o homem de Deus. Oh! Refúgio falaz que embalou o homem nas asas do engano e lançou sua alma no inferno.
Sim, conhecer a Palavra é melhor do que ser rico! Devemos ter fome da Palavra e não de ouro. Devemos buscar conhecimento da Palavra e não afadigar a nossa alma em busca de riqueza. Ser pobre de ouro e rico da Palavra é melhor do que ser rico de ouro e pobre da Palavra. O ouro é um tesouro falso, fugaz que permanece para sempre!
3.2. Ela é melhor do que alimento – v. 10
O mel é considerado o alimento mais completo, mais delicioso, mais terapêutico. Ele é a síntese do alimento animal e vegetal. Comer é uma necessidade física básica. Nosso corpo precisa ser alimentado. Só um corpo surrado pela doença perde o apetite. Comer é também um deleite, dá prazer. E Deus é tão criativo que além de criar uma infinidade de gêneros alimentícios, colocou sabores diferentes neles e nos deu capacidade de distingui-los.
Mas a Palavra é mais saborosa e nutritiva do que o alimento mais excelente. Ela é mais necessária que o pão. Jesus disse: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus”.
Se temos fome de pão todos os dias, mais fome deveríamos ter ainda do pão do céu!
4. O poder da Palavra de Deus – v. 11-13
4.1. Ela desvenda os pecados ocultos – v. 11,12
Onde a luz chega, as trevas precisam bater em retirada. As trevas não prevalecem contra a luz. É impossível ser invadido pelo poder da Palavra sem abrir as cavernas e os corredores escuros da alma. Onde a Palavra chega, as máscaras caem, a mentira é exposta e as desculpas se diluem.
A Palavra gera convencimento de pecado. Quando lemos a Palavra, ela nos lê. Quando a esquadrinhamos, ela nos penetra como espada de dois gumes. Quando viajamos pelas suas páginas, ela vai abrindo as portas do nosso coração e nos revelando tudo aquilo que estava escondido, sedimentado no porão da nossa vida.
Ela como pá vai jogando fora a podridão do nosso coração. Como bisturi vai cortando os tumores infectos da nossa alma. Como luz vai clareando os cantos escuros da nossa vida. Como martelo vai quebrando as pedreiras do nosso coração. A Palavra é viva. Dwight Moody dizia: “A Bíblia afastará você do pecado ou pecado afastará você da Bíblia”.
Há muitas pessoas que cauterizaram a consciência. Estão na igreja, mas vivendo no pecado. Carregam a Bíblia e até a lêem, mas não a obedecem. Têm aparência de piedade, mas por dentro estão cheios de podridão. Têm palavras de poder, mas atos de fraqueza. Têm rótulo, mas não conteúdo. Têm nome de que vivem, mas estão mortos. Esses precisam ser feridos pela espada da Palavra para não caírem sob a condenação da Palavra.
4.2. Ela revela o nosso orgulho – v. 13
A Palavra nos torna humildes. Ela nos coloca no nosso devido lugar. Só quem é confrontado pela Palavra reconhece a necessidade de ser liberto da soberba. O maior santo é aquele que tem maior convicção de pecado.
A Palavra como raio x revela nosso orgulho, como prumo mostra a sinuosidade do nosso caráter, como luz aponta nossos erros, como martelo esmiúça nossa dureza de coração, como espada cirurgia os abscessos da nossa alma. Sim, é a Palavra que gera em nós sede de santidade e horror ao pecado. É a Palavra que gera em nós o desejo de sermos santos como Deus é santo.
4.3. Ela gera em nós desejos elevados – v. 14
Davi, agora, quer que seus desejos, suas motivações, seus sentimentos, sua vida íntima seja bonita aos olhos de Deus. Ele quer coerência, transparência. Quer viver na luz. Quer tirar as máscaras. Reconhece que não aparência, fachada, pois Deus requer a verdade no íntimo.
Davi quer que seus sentimentos e palavras sejam não apenas aprovados pelos homens, mas agradáveis a Deus. Ele não busca aprovação popular nem busca aplausos humanos. Ele não quer popularidade, mas agradar a Deus.
À medida que a Palavra vai enchendo o nosso coração, nossa vida íntima vai sendo transformada, nosso caráter corrigido, nosso temperamento sendo controlado pelo Espírito.
À medida que a Palavra vai transbordando da nossa vida, as virtudes de Cristo, o fruto do Espírito, vão se manifestando em nosso viver. Quando estivermos cheios da Palavra, não poderemos estar cheios de pecado nem de nós mesmos. A boca fala do que está cheio o coração. Se dentro de nós habitar a Palavra, dos nossos lábios vão brotar palavras agradáveis a Deus. Então, nossa língua será remédio e uma fonte de vida.
CONCLUSÃO
Davi termina dizendo que a Palavra levou-o a conhecer a Deus como seu REFÚGIO (rocha) e SALVADOR (redentor). Ele não buscou a Palavra por mera curiosidade. Ele viu além da mera letra. Ele conheceu o Senhor da Palavra. Ele encontrou não apenas conhecimento e luz para a sua mente, mas sobretudo, salvação para a sua alma.